Capítulo 34

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Acordo atordoada. O quarto está silencioso e minhas pálpebras estão pesadas, fazedo-me piscar várias vezes, antes de focar em algo. Olho para a minha mão com acesso? Estou em um hospital...

A cama está ajustada para a minha sorte, tenho uma visão boa do quarto sem precisar tentar sentar ou algo parecido.Coloco a não na minha barriga de imediato e sinto o volume e suspiro aliavada. Meu bebê está aqui. No canto da sala ao lado da grande janela de vidro, Mark dorme em um sofá, seu corpo jogado sobre ele, que parece tenso e sua boca rígida. Ele veste apenas uma calça jeans e uma camiseta preta e seus cabelos estão emaranhados, que me dá vontade de levantar dessa cama e beija-lo, suas expressões parecem fundas e com olheiras evidentes, o que me deixa preocupada.

-- Filha...? -- minha mãe levanta da cadeira, quando nota que estou acordada, ela segura minha mão.

-- Mãe... -- a minha voz fraca e baixa.

-- Shhh... -- Ela me abraça, com seus olhos marejados. -- Eu fiquei com tanto medo, querida.

-- O que aconteceu? E o Henry? -- pergunto. Falar o nome dele ainda me causa arrepios e lembranças que deveria esquecer.

Ela acaricia meu cabelo devagar e limpa as lágrimas do seu rosto. As expressões dela também parecem abatidas, seu cabelo está preso deixando ela com um ar mais preocupada. Eu não queria causar isso há nenhum deles.

-- Ele ainda não foi encontrado. Mark está movimentando a cidade inteira atrás dele. -- ela diz. -- Você foi empurrada na piscina, que não estava suficientemente cheia.

-- Eu lembro. -- franzo a testa e sinto uma pontada na cabeça, acabo fazendo uma careta.

-- Você quebrou a cabeça, perdeu muito sangue...

-- E a minha filha? -- sussurro preocupada.

-- Esta fora de perigo. Mas você precisou de uma transfusão de sangue.

-- Mas ela esta bem mesmo?

-- Esta sim, ficamos preocupados.

Suspiro aliviada e olho novamente para o Mark, que está em um sono profundo.

-- Ele está aqui faz muito tempo? -- pergunto preocupada.

-- Desde o dia que você entrou. -- minha mãe olha, Mark rapidamente. -- Ele ainda não, foi para casa.

-- Ele parece muito cansado. -- digo.

-- Ele não come e não dorme direito. -- minha mãe diz. -- Você foi transferida apenas ontem.

-- Ha quantos dias estou aqui?

-- Cinco dias. -- ela me olha e seus olhos ficam iluminados.

-- Ele ainda não foi para casa... -- digo baixinho.

-- Não. Convença ele a dormir e comer alguma coisa. -- minha mãe aconselha. -- Mark está aqui na expectativa de falar com você. Quando ele soube que você poderia acordar a qualquer momento, ficou muito ansioso.

-- Eu sinto muito...

Minha mãe beija minha testa e acaricia meu cabelo.

-- Não sinta. -- Ela da um pequeno sorriso. Minha mãe olha o relógio de pulso rapidamente -- O horário de visita acabou. -- fala com um olhar triste. -- Mark vai ficar agora com você.

-- Vou esperar ele acordar. -- falo rapidamente.

Minha mãe me abraça forte e resmungo um pouco, meu corpo parece que foi jogado de cima de um prédio. Meus braços doem, os olho de relance e vejo o quanto estão roxos.

GRÁVIDA DO MEU AMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora