Capítulo 52

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Entramos em casa e nos jogamos no sofá, exaustos. Encosto minha cabeça em seu ombro e Mark sorrir.

-- Estão cansados? -- Samy pergunta.

Ela se aproxima de nós dois com entusiasmo.

-- Foi bem rápido. Aconteceu muita coisa ao mesmo tempo. -- Mark diz.

Samy semicerra os olhos.

-- Esses hematomas... -- ela sussurra. -- Você brigaram?

-- Acho que Emma foi a única que não.

Sorrio.

-- Isso é tão estranho de vocês na cidade. -- Samy diz.

Mark se levanta e desfaz o nó da gravata.

-- Achei que já estivesse dormindo. -- Mark diz. -- Dorme aqui. Amanhã levo você quando formos viajar.

-- Tudo bem. Tenham uma boa noite de sonho, crianças. -- Ela diz; Samy acena e vai para o quarto de hóspedes.

Mark me pega no colo, me fazendo sorrir.

-- O que está fazendo? -- pergunto.

Mark aproxima o rosto do meu sutilmente.

-- A mamãe parece cansada. Vamos para cama. -- ele diz.

Mark sobe as escadas rápido e me coloca na cama devagar. Ele segura meu rosto, beijando-me rapidamente.
-- Vou tomar um banho. -- diz ele com um sorrisinho.

Concordo em silêncio.

Tiro minhas roupas, e me junto a ele no chuveiro. Mas sou mais rápida, pois tem uma pessoa aqui dentro agitada com a água fria.

Me enrolo na toalha e vou ao closet me vestir. Finalmente algo confortável, digo a mim mesma.

Deito na cama, e encosto a cabeça no travesseiro. Minha mente esquece por um momento os problemas, toco com a ponta dos dedos minha bochecha dolorida.

O espaço ao meu lado afunda. Mark me vira de frente para ele.

-- Esta muito cansada? -- ele pergunta baixinho.

-- Um pouco... é tão bom dormir na minha cama.

-- Sei do que quer dizer. Eu me acostumei a morar aqui com você. Se tornou meu lá.

Acaricio o rosto de Mark, analisando seus olhos. Ergo o rosto para beija -lo. Suas mãos frias tocam minha barriga.

-- Nossa... -- resmungo. -- Você está muito frio.

Mark sorrir.

-- E minha boca?

-- Fria. Também.

--Que calúnia.

Mark me abraça forte. Seu peito está nu e gelado, torço o nariz.

-- Você venceu...

Mark me solta e agrarra minha cintura.

-- Você ficou mexida com o que sua mãe disse? -- Mark pergunta.

-- A respeito de April, não ser minha irmã? -- sussurro.

-- Isso.

-- Não sei... mas sou mais velha que April. É algo a se pensar. É muito estranho.

Mark acaricia minha bochecha.

-- Você deve procurar, Owen. Convence-lo a contar a fazer um teste de DNA.

-- Acha que ele vai topar?

-- É o mínimo que ele deve fazer. Tem que convence-lo.

Mark beija meu pescoço.

GRÁVIDA DO MEU AMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora