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Não conseguia compreender o que estava acontecendo, nem o que estava fazendo

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Não conseguia compreender o que estava acontecendo, nem o que estava fazendo. Meu corpo não obedecia por mim, somente por meus instintos. Somente pelo o que minha vontade queria. Só era uma baita surpresa reconhecer que estar com os lábios unidos aos de Austin Dawson era a minha vontade.

Ele era lindo, isso era nítido a quaisquer olhos, e, além do mais, conseguia usar essa ferramenta com manuseio e perfeição. Era irônico saber que ele era tão bom nisso que despertou desejos em mim. Desejos que queriam, mais que tudo, ser saciados.

Envolvo suas bochechas com minhas mãos e lhe permito me puxar para seu colo, aprofundando-me mais naquele beijo hesitante e levemente mal-encachado. Por um mero instante, me questionei se ele era virgem e aquele, o seu primeiro beijo, entretanto, notei que estava sendo precipitada, ainda mais que, segundos após meus questionamentos, nosso carinho tomou um caminho sinfônico e não demorou para nos encacharmos perfeitamente.

Suas mãos deslizando por cada dimensão das minhas costas me instigava a me aproximar cada vez mais e aprofundar os lábios nos seus, que agora percebo serem mais macios do que o aparentado, e tomar o garoto pouco a pouco para mim.

Ele era bom, e dizer isso foi um baita eufemismo. Austin conseguia demonstrar sua hesitação comigo ao mesmo timing que também deixava claro sua consciência das nossas ações e o seu desejo para que fôssemos ao fim, e julga-lo por isso seria uma injustiça horrenda, a constar que éramos lobos solitários que queriam mais que tudo destroçar a solidão e se permitirem levar ao limite, porque já estivemos no ápice uma vez, e adoraríamos voltar ao topo de novo. Lá era nosso lugar, e nem eu e nem ele nos importávamos em chegar a tal ponto juntos.

Sinto Austin deslizar suas mãos das minhas costas à minha bunda, onde tais apertam e me induzem a rebolar suavemente sobre ele, porque ali, logo abaixo das duas camadas de jeans que nos separavam, algo me esperava acordado e louco, e senti-lo duro sob mim causou uma umidade entre minhas pernas e um resquício de prazer que ameaçava crescer e me possuir.

Seus lábios fogem dos meus e trilham selinhos molhados até o meu pescoço, onde uma série de beijos, lambidas e chupões me arrancam gemidos e arrepios.

Finco as unhas em seus ombros e acelero meu movimentos sobre ele. Austin geme e me aperta em resposta. Arqueio a coluna e o dou o que tanto quer; agora, meus movimentos me faziam sentir ainda mais sua ereção sob as calças e a cama já sacudia. Podia facilmente prever que ele chegaria ao seu próprio ápice só comigo dessa forma, por isso parei, segurando firme seus ombros e o empurrando para longe de mim, afastando seus lábios, sua língua e seus dentes que estimulavam a pele exposta de meu pescoço e ombro.

Seus olhos famintos e confusos me censuraram quando tomaram os meus.

— O que houve? — Sua respiração estava pesada e sua voz, ofegante, contudo, apesar dos olhos ardentes em desejo, Austin ainda esboçou preocupação no tom. — Te machuquei? — Ele recuou as mãos da minha bunda e me olhou fundo nos olhos, como se estes tivessem a resposta e ainda indicassem o local exato onde eu aparentemente estaria machucada.

Sintonia Silenciosa | ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora