• 𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 2 •

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Senti o frio dos pés à cabeça, joguei meu cabelo para frente e coloquei a toca da jaqueta em cima; ela tinha alguns pelinhos e ficava mais quentinha

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Senti o frio dos pés à cabeça, joguei meu cabelo para frente e coloquei a toca da jaqueta em cima; ela tinha alguns pelinhos e ficava mais quentinha.

Tinha diminuído o frio , mas nem tanto; do meio da minha coxa para baixo não tinha nada cobrindo.

Olhei para o lado e vi minha colega conversando com um cliente dela; ele tinha uma arma enorme nas costas e um radinho na cintura, bandido, claro.

Logo os dois entraram no carro do cara e saíram dali. Bufei e fechei os olhos; eu não podia ficar ali parada sem chamar a atenção de alguém. Sou nova, mas sei muito bem o que tenho que fazer.

Tirei aquela jaqueta e deixei o vestido vermelho e justo aparecer; passei a mão no meu cabelo e deixei ele de um jeito bagunçado. O vestido marcava bem as curvas do meu corpo; meu peito quase pulava para fora.

Vejo um grupo de dois homens e uma mulher saindo do beco da boca. Revirei os olhos e nem olhei para eles, o que não adiantou nada, porque os três vieram diretamente em minha direção.

— Ai, mina, tu é uma puta da Jô? — escutei um deles falando e virei meu corpo para encarar eles, os três com armas nas costas; a mulher estava com uma a mais do que os outros dois.

— Sim, mais uma puta — falei, com um sorriso. Já me acostumei a ser chamada assim. Tem duas semanas que eu estou nisso e é normal ser chamada de puta, vagabunda, vadia, várias outras coisas que, sinceramente, eu estou pouco me fudendo. Sou tudo isso mesmo.

— Tu é nova e subiu aqui sem falar com ninguém, porra. Tá achando que é brincadeira? — um outro disse em um tom divertido.

— Eu precisava dizer pra alguém que eu estou morando aqui? — eles riram.

— Claro, porra! Para a patroa aqui, pô! — apontou para a mulher. Eu a encarei direito pela primeira vez; usava um boné enterrado na cabeça, uma camiseta do Flamengo e uma bermuda larga, a cara era séria e fria. Me senti estranha com o olhar dela.

— Perdeu alguma coisa, pô? — ela falou pela primeira vez com uma puta voz rouca.

— Não, se algum de vocês quiser o programa, a hora é essa. Eu vou pra casa daqui a pouco.

— Eu tenho mulher, porra! Vai lá, MK, ou tu, Naty. — ele bateu no ombro do tal MK e depois olhou pra tal Naty.

— Eu tô suave, pô! — ela falou e se virou pra sair dali. O outro que eu não sabia o nome foi atrás; só o tal MK ficou.

— Bora, gostosa! — ele passou o braço pelo meu pescoço e saiu me puxando. — A casa da Jô fica muito longe, pô; bora ali no beco mesmo, tenho uma parada pra resolver agora, já?

Só concordei; a gente entrou no beco, estava bem escuro. Ele me deixou de costas pra ele, puxou meu vestido pra cima, colocou minha calcinha pro lado e abriu minhas pernas.

— Tu é gostosinha, hein? Comi todas as vadias que a Jô tem, pô. Namoral: tu é mais gostosa! — senti um tapa forte na minha bunda e apertei o olho.

Eu nunca senti prazer em uma transa; perdi minha virgindade com dezenove anos com a minha ex, mas quando eu transei com um homem pela primeira vez, foi um velho nojento. A Jô diz que, mesmo a gente não sentindo nada, nosso trabalho é dar prazer pra quem tá pagando, então é só fingir que tá gostando e beleza.

O cara já estava duro; ele meteu em mim e eu forço um gemido. Ele parecia estar gostando, metia rápido, parecendo um desesperado. Ficou um tempo assim e depois me virou de frente e me fez abaixar. Coloquei o pau dele na boca e fiz de tudo pra ele gozar rápido.

— Caralho, vadia! Tu manda bem, porra! — disse ofegante. Me levantei e arrumei meu vestido e ele a bermuda. — quinhentão pra tu, pô; gostei.

Ele me deu o dinheiro e saiu dali. Coloquei as notas no sutiã, saindo do beco. Desci até a casa da Jô, onde era um puteiro também.

Hoje estava rolando uma festa; como era quarta, das 8h00 à 00h00, era pra mim ficar lá fora e depois voltar pra casa. Tinha bastante gente, o funk alto; as meninas estavam de calcinha e sutiã, outras só de calcinha.

Subi pro meu quarto, tomei um banho rápido e coloquei uma lingerie preta e saí do quarto. Me juntei às outras meninas e fiquei esperando alguém me chamar pra subir.

— Bianca, o Fernando tá chamando, tu colega; homem gamou na tua xota, mona, vai lá! —  Larissa, uma outra garota que morava aqui disse, apontou pro lado do bar e eu olhei; vi o meu primeiro cliente desde que cheguei aqui. Botei um sorriso no rosto e levantei.

Caminhei até ele e, quando cheguei perto, ele me puxou pela cintura, desceu a mão até minha bunda e deixou lá.

— Bora, gata? Tava te esperando a cota, pô! Já falei com a Jô, tu é minha a noite toda, vagabunda! — deu um sorriso, peguei na mão dele, puxei ele pra escada e subi até meu quarto.

Realmente, tive que aguentar o cara a noite toda, com meu intervalo de vinte minutos; ela me fez chupar ele. Não gozei nem uma vez; ele gozou até o pau não subir mais.

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