• 𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 22 •

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Acordei toda fodida, pô

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Acordei toda fodida, pô. Nós fomos dormir cada uma de um lado e eu acordei com a mina em cima de mim, a perna em cima da minha cintura, com a cabeça no peito e me abraçando. Depois daquele sexo bolado, eu fiquei por aqui mesmo, mó preguiça, saco? Mina gostosa do caralho, me deixou instigada pra porra ontem, voltei com aquela neurose de não gemer e logo comecei a chupar mais gostosinho.

Passei a mão no rosto, me mexendo, e ela me abraçou mais forte. Olhei pra cara dela, que estava dormindo suave. Não é querendo falar nada não, mas ela não parece gostar de fazer isso aqui, pô, toda desanimada, tá ligado? Eu nem conheço ela, então nem sei, né, porra.

Ela se mexeu em cima de mim e resmungou alguma coisa. A camisa que ela estava usando já estava em cima da bunda, só aparecia a calcinha preta de renda; a cena que melhorou meu dia, pô! Acordo toda bolada sempre, hoje eu acordei tranquila.

Ela levantou a cabeça e me olhou. Viu que estava em cima de mim, se afastou toda sem graça, passou a mão no rosto e prendeu o cabelo de lado só. Eu sentei na cama esticando o braço e passei a mão na minha nuca.

— Desculpa, não tô acostumada a dividir a cama — ela falou com a voz de sono, e eu neguei com a cabeça, colando meu boné.

— Tá tranquilo, pô. Nós duas desmaio — ela concordou e ficou quieta. Levantei da cama, peguei minha bermuda do chão e coloquei. Coloquei a camiseta também e meu tênis.

Ela levantou da cama e foi pro banheiro, ficou um tempo lá e voltou. Tirei meu dinheiro do bolso e deixei em cima da cama, coloquei a arma na cintura e afundei mais o boné na cabeça.

— Dormiu aqui por quê? Achei que ia sair de madrugada — nem olhei pra ela, tava arrumando a minha roupa.

— Fiquei com preguiça, pô. Acordei mó cedo ontem, tá ligado? Tava cansadona e fiquei por aqui mesmo, podia não?

— Não, não tem problema — concordei.

— Tô partindo então, pô — fui até a porta e ela veio atrás. Nós duas saímos do quarto dela.

— Ainda tá bem cedo, eu abro a porta pra você — concordei. Ela foi na frente e eu atrás. Na sala, tinha umas duas meninas, inclusive a ruiva. Elas só ficaram me acompanhando com o olhar. A Bianca abriu a porta e eu passei, olhei pra morena mais uma vez e virei as costas, saindo dali. Entrei no meu carro e fui pra casa.

Deixei o carro na garagem e entrei em casa. Subi direto pro meu banho, tava precisando demais, pô. Coloquei uma cueca e um top, uma bermuda folgada. Ainda eram 6h20 da manhã. Me joguei na cama e dormi.

[...]

Acordei doida de fome, desci pra cozinha e fiz um pão pra comer. Depois eu troquei de roupa e fui pra boca. O Pipoca estava encostado na moto dele, fumando maconha e escutando música.

— Iae? — Pipoca me cumprimentou. Bati na mão que ele me estendeu — tá suave depois do bagulho lá? — concordei. Me liguei que ele tava falando do bagulho do Fernando vim falar bosta de mim. O cara apareceu aqui de novo ontem, querendo pedir desculpa e os caralhos, cheio de indireta, pau no cu.

Cuzão do caralho, na moral, fiquei puta quando aquele bosta começou a abrir a boca dele falando os bagulhos de mim, e eu tive que ficar quieta. Se não, pô, eu já tinha virado três socos na fuça do machão. Se fude, pô.

— Me segurei legal, fala pra tu, Pipoca. Pau no cu chegou falando que, por ele, tava tudo suave, cheio de indiretas, que eu não tô fazendo o bagulho direito, filho da puta, pô — ele negou — porra, fala pra mim quando eu deixei de fazer o certo aqui, Pipoca?

— Nunca, pô. Eu tô do teu lado todo dia, porra — concordei — o cara só queria aposta pra ver se ficava no comando de novo. Viu que não deu certo, abaixou a bola.

— Agora tu vê, doidão. Tá subindo direto aqui, porra. Vem na boca pra ver como que tá, nem que seja pra trocar ideia dos bagulhos com nós, Pipoca. Porra, o cara vai direto pro puteiro da Jô, porra — ele riu — tô dizendo, doidão, mesmo.

— Filho da puta, gosta da parada lá, em? É todo dia, não é não? — concordei — tá apaixonado ou a buceta é boa pra caralho? — neguei — bora lá ver, pô.

— Vê o quê? 

— A mina parceira, tenho certeza que é a Jô — neguei — certeza parceira.

— Bora lá — ele riu igual criança emocionada e desceu do meu lado, o cara sobe aqui todo dia pra transar, ou pelo menos cinco vezes na semana, deve estar apaixonado mesmo, né não?

Descemos a pé pra casa da Jô, na frente o Corolla branco do cara encostado na calçada, nós dois entramos sem bater mesmo e, de cara, vimos as minas limpando a casa, tinha umas seis ali e a Jô.

— Ôpa, vocês aqui, tão cedo? — Jô um sorrisinho, ela veio pra perto — que foi? Tão querendo alguma menina fora do horário de trabalho e 20% mais caro.

— Não, pô, não é isso não, o Fernando tá aí, né não? — ela concordou — e ele tá com quem? O cara não vem aqui todo dia pra ficar batendo papo, né, porra.

— É, realmente, ele tá agora mesmo com uma garota lá em cima, e o fato dele vir todo dia é porque eu tenho as melhores meninas, vocês sabem — respirei fundo, ela riu — algum problema fora isso? Não vou chamar ele porque o cara pagou e é teu o direito dos seus 40 meninos.

— Nós não quer falar com ele não, nós só viemos saber porque o cara tá subindo direto pra cá, tá ligada? De noite tudo bem, o cara não deve aguentar com o pau dentro da calça, mas de tarde também, porra, e hoje não é a primeira vez que eu sei. Nada a esconder, não né, Jô? — perguntei séria e ela negou rapidinho.

— Não, Naty, que isso? Ele costuma vir aqui mesmo muitas vezes, sempre faz questão de pagar na hora por elas, já ficou com todas as meninas da casa, mas a Bia ele tem um certo favoritismo.

— Bia? — ela balançou a cabeça concordando, cruzei os braços ficando mais séria — Bianca, a morena do cabelo pretão ou tem outra brincando aqui?

— Não, é essa Bianca mesmo, a que você pagou ontem — não falei nada — ela tem mais clientes que as outras, até as mais velhas, só é meia ingênua, sabe?

— Ingênua, o caralho, tu que é muita da esperta, né porra? Tu gosta de brincar com essas minas aí e ganhar dinheiro. Na moral, cara, tu é uma filha da puta! — o Pipoca me puxou pelo braço já que eu tava avançando nela.

— Já é só isso mesmo, Jô, valeu — ele abriu a porta e eu puxei meu braço — ih qual foi, Naty? Fico toda irritada aí? Conhece a mina?

— Me deixa, Victor, toma no cu, chatão! — saí na frente e ele nem falou mais nada comigo, me conhece e sabe que quando eu tô desse jeito não é bom ficar me enchendo não. Na moral, não sei por que, mas só fiquei imaginando a Bianca transando com aquele filho da puta, o cara é bosta, um cuzão, caralho!

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