• 𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 39 •

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Saí de casa mandando mensagem pro Formiga, falei que queria bater um papo com ele e precisava ser agora, já falei pra ele trazer o Fernando junto

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Saí de casa mandando mensagem pro Formiga, falei que queria bater um papo com ele e precisava ser agora, já falei pra ele trazer o Fernando junto. Filha da puta vai ter o que merece, vai morrer pela minha mão mesmo, vou bater tanto naquele cara que eu não ver nada, pô.

Deixei a Bianca na minha casa, antes de vir pra boca eu passei na Rebeca e pedi pra ela ir lá pra casa com o Bia, depois vim pra boca, fiquei batendo o pé até os dois chegarem. Demoraram pra caralho, mas chegaram, os dois e os seguranças que o mosquito trazia junto sempre.

— Qual foi do papo minha parceira, nós estávamos no lazer lá na favela, pô — Fernando chegou tentando me cumprimentar, mas eu empurrei o cara — qual foi Naty?

— Qual foi o caralho, seu filho da puta? Quero saber uma vez só, filha da puta — apontei o dedo pra ele — tu conhece a Bianca?

— Conheço, pô, fodo a mina direto ali na Jô, porque porra, qual foi dessa voz alta aí, Naty? — ele cruzou os braços e eu neguei com a cabeça, o cara ainda acha que tá por cima.

— Bagulho é o seguinte, a mina me veio com um papo que eu botei fé pra caralho, tá ligado? Aí, Formiga, ela veio falar pra mim que esse filho da puta, macho cuzão do caralho, um bosta, estuprou ela — o Fernando engoliu em seco e o mosquito olhou pra ele.

— Visão disso aí, Fernando, tá maluco, porra — Formiga abriu os braços e o Fernando começou a negar com a cabeça.

— Quem tá maluco é essa mina, patrão, é prostituta essa porra, comi porque eu paguei, tu tá ligado como que elas são? Tão sempre querendo foder com os outros e de aproveitar disso aí.

Nem pensei, pô, pulei no cara de mão fechada, só dei um direto na cara dele. Quando ele caiu, eu fui pra cima e continuei dando soco sem parar, a cabeça dele quicava no chão, pô, nem reagia, só parei mesmo porque o mosquito me tirou de cima dele.

— Tu não foi homem quando fez o bagulho com a garota, Fernando? Vira homem agora e fala a verdade, filho da puta — olhei pra ele, que tava parado no chão, e me soltei do mosquito.

— Eu não fiz nada, porra — falou com dificuldade, dois caras ajudaram ele a levantar, a cara dele ficou toda fudida — olha a porra que tu fez, Naty, caralho — falou passando a mão na cara.

— Se preocupa não, porra, isso aí vai ser pouco, tu não vai falar a verdade mesmo?

— Tô falando, pô, não fiz nada não, caralho — puxei ele pelo braço e fui levantando até a minha casa na base do soco, quando ele falava alguma coisa, eu dava um soco no cara que só fazia sangrar mais.

Formiga e os caras estavam vindo atrás de nós, eu tava puta, pô, o cara ainda tá negando, porra, tá negando.

Quando eu entrei em casa já vi a Bianca no sofá com a Rebeca, perguntei mais uma vez pro cara e ele negou, falei pra caralho que até o Formiga tava duvidando, eu logo mandei sério pra ele que não era aquela fita, o negócio, até a Bianca abriu a boca.

— Ele me estuprou sim, independente do meu trabalho, quando eu digo que não quero é porque eu não quero, ela falando tanta merda pra mim que eu até acreditei que era culpa minha, mas não foi esse filho da puta que fez aquilo comigo porque ele tava com vontade. Eu odeio você, Fernando, você é um nojento pau no cu! — ela gritou chorando e a Rebeca abraçou ela.

— Tá falando, porra.

— Sua puta desgraçada, tu me paga, filha da puta, não fiz nada contigo não, cadela, te comi igual eu comia direito e tu gosta, filha da puta — o cara só tava piorando a situação dele, pô.

Eu fiquei tão puta que nem liguei pra ela estar presente, não, empurrei o cara na parede e dei vários socos na cara dele, o cara não conseguia reagir, não, vi que ele tinha desmaiado e caiu no chão, mas eu não parei de bater, não, bati pra caralho que sangue até espirrava, pô.

— Já foi, já, Naty, caralho, agora eu vi o ciclone em tu mesmo, o cara desmaiou, porra, nós acorda ele pra resolver o bagulho, bora, porra! — Formiga falou alto. Dei um último soco nele e levantei.

— Tira esse filho da puta da minha casa, leva pra boca e deixa na mão do Pipoca que eles vão saber onde deixar o cara — os seguranças dele tirando o filho da puta da minha sala e eu só vi o sangue no chão, na minha mão, na minha roupa.

Tinha ficado cega, pô, não sei explicar a raiva que tava sentindo, só vou ficar de boa quando ele tiver morto de verdade.

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