Para você fazer o que quiser de mim

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Harry Pov

Eu sentia que estava enlouquecendo.

Aos poucos, e cada vez mais.

Minha mente parecia ser uma confusão de diversos pensamentos estranhos, diversas vontades, novas... cenas pecaminosas protagonizadas por Draco e eu.

Desde o dia em que ficamos juntos na casa dos gritos, eu não conseguia me concentrar em absolutamente nada.

Era um verdadeiro inferno.

Porque minha mente não parava de pensar e reviver as coisas que fizemos ali juntos, de se lembrar da sensação, do prazer...

Naquele dia, quando voltei para o dormitório, eu me sentia um Harry diferente.

É claro que havia um incomodo, uma sensação estranha gerada pelo toque diferente, mas eu se quer conseguia me importar com isso, porque lembrava da razão para estar com o traseiro sensível, e Merlin, havia sido sensacional.

Eu não fazia nem ideia de que aquele tipo de prazer existia, e agora que Draco havia me mostrado, eu passava 24 horas por dia pensando naquilo.

Na sensação dele me tocando daquela forma, dos seus dedos longos dentro de mim, tocando naquele lugar maravilhoso...

Eu queria mais.

Muito mais.

O medo que eu sentia, aquela aflição que me tomava... Tudo havia passado.

Quando parava para pensar que logo acabaria fazendo sexo com Draco, eu me sentia muito medroso.

Mas depois daquele dia, eu realmente não conseguia pensar em nada que não fosse em nós dois transando, como se eu precisasse disso para viver.

Era... humilhante.

E degradante.

Mas como ninguém podia ler minha mente, eu estava aceitando a minha própria depravação.

Porque eu admitia gostar das coisas que fazia com Draco. Era sempre prazeroso, e ele tomava muito cuidado comigo, tentando sempre ver meu limite, e dando total valor ao meu prazer.

Ele conseguia ser muito atencioso quando se tratava de mim.

O medo era realmente porque eu sabia que poderia doer, e que para ajudar, ele não facilitaria, afinal tinha algo realmente grande no meio das pernas.

Então eu não queria sentir dor.

Era um dos instintos naturais de todo o ser humano. Fugir da dor.

Só que depois que ele me mostrou o que vinha com a dor, eu sinceramente não estava dando a mínima para ela.

Eu tinha lutado contra um dragão, por Merlin! Já tinha me ferido, já tinha quebrado o braço duas vezes... Tinha uma lista de ferimentos, porque sempre fui muito desastrado.

Mas nenhuma das dores que senti anteriormente vinha com algo tão estonteante, que só de pensar me deixava com as pernas bambas.

Então aquele dia havia mudado muita coisa para mim.

E seguro nos meus pensamentos, eu podia admitir: Eu queria desesperadamente que ele me fodesse.

E esse era o grande problema.

Não o tamanho, não a dor, não a vergonha.

O desgraçado não havia tentado, se quer uma vez!

Eu tinha vergonha demais para dizer a ele que queria fazer sexo. Estava, então, esperando ele tomar a iniciativa para que eu pudesse apenas me deixar levar.

Black Water || DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora