Só quero ouvir você dizer que sim

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Harry Pov

- Acontece que estudar, ser monitor, e dar aulas de poções é muito cansativo. Então vamos para o banheiro dos monitores, porque eu quero um banho quente revigorante - Ele avisou, parando no meio da sala, se irando para mim, e eu me arrepiei quando ele levou uma mão até meus lábios, esfregando os dedos sobre eles, e foi quase instintivo separar os mesmos para aproveitar aquele carinho instigante - E você vai me ajudar a relaxar... - Sorriu malicioso, e eu arrepio varreu todo o meu corpo com a maneira que ele acariciava minha boca.

Ah, eu mal podia esperar!

Sorrimos um para o outro, enquanto ele voltava a entrelaçar nossos dedos, e eu me sentia muito ansioso sobre isso.

Eu aproveitaria a minha chance para manipular Draco até ele entender o que eu queria.

Porque eu havia decidido que daquele dia não iria passar.

Saímos da sala de transfiguração, caminhando de mãos dadas pelo corredor, e eu me sentia nervoso.

Não era uma ansiedade ruim, tendo em mente que eu realmente queria fazer aquilo.

Draco tinha certa malícia no sorriso, enquanto eu ficava ainda mais temeroso, tentando pensar em como fazer ele entender que eu não queria apenas mais uma das nossas seções intensas de pegação.

Eu não queria apenas carícias, toques, não queria que ele acabasse na minha boca. Não dessa vez.

Essa sensação estonteante de tentar pensar em como fazer ele perceber isso, sem que eu precisasse dizer, estava me fazendo sentir ainda mais atordoado.

Mas provavelmente era normal ter aquela sensação estranha, porque seria a primeira vez que eu faria sexo com alguém.

Ao mesmo tempo, eu sentia meu corpo inteiro formigando, e uma sensação de queimação percorrendo minhas veias.

Eu ia mesmo fazer aquilo.

Apertei meus dedos nos dele, vendo-o se virar para mim momentaneamente, e acabei sorrindo de forma espontânea, surpreso quando ele usou o corpo para me jogar contra uma parede qualquer do corredor.

Foi uma sensação gostosa ser prensado ali, e eu não demorei em levar a mão até a nuca dele, puxando-o na minha direção.

Trocamos um beijo muito molhado e desesperado, que fez meu corpo inteiro se arrepiar, sentindo ele deslizar a mão pela minha cintura.

- V-vamos logo - Pedi, sem conseguir me conter, porque aquele beijo estava me fazendo perder o fio do raciocínio.

Ele parecia ter atingido certo grau de urgência, porque passou a mão ao redor do meu pulso, começando a caminhar em passos largos na direção das escadas.

Eu subi os degraus, soltando a mão dele para nos apressarmos, mas tive que parar quando o loiro, que estava atrás de mim, apertou meu traseiro com uma vontade que me fez arfar.

Parei de subir, no meio da escada, me virando para ele.

Mesmo eu sendo mais baixo, o fato de estar alguns degraus acima nos fez nivelar um pouco, então apenas pude puxar ele para mais um beijo.

Sabia que parecíamos dois malucos, sem conseguir se conter daquela maneira, mas ambos estávamos incendiados um pelo outro, e ele parecia sentir a expectativa tanto quanto eu, usando as mãos para acariciar de forma desejosa minhas nádegas, daquele jeito que eu gostava de sentir.

E por estarmos tão perdidos em nós mesmos, realmente ficamos muito assustados quando ouvimos um barulho estrondoso atrás de mim, alguns degraus acima, entre uma escada e outra.

Black Water || DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora