Meu Dono Do Morro

Capítulo 65

Lara

Mat: Que porra foi essa Lara? - ele estava puto da vida.

Gio: Tô indo casal, bye. - saiu rapidamente nos deixando a sós.

Lara: Em casa a gente conversa Matheus.

Mat: Não, eu quero sabe agora esse caralho, pra mim acaba com a raça desse moleque. - alternou a voz.

Lara: O que? Não. - me desesperei.

Mat: O que ele é para você Lara? O que ele significa pra você? - seu olhar era raivoso.

Lara: Eu vou pra casa, se você quiser ficar aqui, fique. - virei costas pronta para começa a anda quando sinto ele segura de leve no meu braço.

Mat: Você está fugindo?

Lara: Não, eu estou indo pra sua casa, se você quiser conversar lá, ótimo. Mas eu não irei fazer show na frente do morro inteiro. - ele franziu o rosto.

Mat: Então vamos. - segurou na minha cintura e nos guiou até a saída.

O caminho dentro do carro foi total silêncio, era um silêncio perturbador.
Eu não sabia o que dizer, eu só não queria encrenca o Kauan.

Me sinto mal por não pode muda a sina do Matheus, esse seu lado violento, que resolve tudo com mortes ou socos.

Lara: O que você quer sabe? - perguntei me sentando na cama.

Mat: O que você tem com o Kauan? - passou a mão no cabelo apreensivo.

Lara: Conheço ele quando eu tinha uns 15 anos. Somos amigos, quer dizer, éramos.

Mat: E que papo foi aquele? - me questionou. - Ele estava com ciúmes por você está comigo.

Lara: Não estava.

Mat: Estava sim, não sou otário.

Lara: A gente ficava, só isso.

Mat: Vocês ficava? - me encarou.

Lara: Sim, o que tem de mal? Passado é passado Matheus, se eu fosse briga com você por todas as meninas que você ficou, eu não viveria.

Mat: É, mas nenhuma dela tem sentimentos por mim, e eu nunca tive sentimentos por nenhuma elas.

Lara: Ele não tem sentimentos por mim.

Mat: E você? Nunca sentiu nada por ele?

A pergunta me deixou sem resposta, já gostei muito do Kauan. Quando eu fiquei com ele minha vida amorosa era resolvida. Não existe o Renan como ex, nem minhas inseguranças. Era meus problemas de famílias e ele como minha âncora.

Lara: Já gostei dele, só que agora não tem nada a ver, não crie problema. - supliquei.

Mat: Você não me entende. - suspirou. - Você sempre fala que é insegura, mas no final o inseguro sou eu Lara, sou eu, eu que sou o fudido de nos dois.

Lara: O que você está falando? - a olhei sem entender.

Mat: Eu morro de medo de você cansa dessa vida que eu levo. Tenho medo de você cair na real e me abandona. Você merece o melhor homem do mundo, um engomadinho que te dê uma vida tranquila. E quando eu vejo um cara se aproxima eu morro de medo, medo de você me troca, eu luto diariamente com esse medo que você encontra alguém legal e percebe que sua vida pode ser melhor.

Lara: Isso jamais vai acontecer Matheus, não tenho esse medo meu amor. - acariciei seu rosto.

Mat: Você fala isso porque não é você. Você saber que nenhuma mulher me interessa e que você e meu primeiro amor.

Lara: Você também deveria sabe que é único na minha vida. Eu quero fica aqui do seu lado, nessa loucura de você ser dono desse morro, do tráfico, das armas, não me importa, eu conheci você assim, eu aceitei namora você já sabendo o que você fazia, eu me permiti de amar eu não fugi e não irei fugi nunca.

Mat: Você está cansada de mim né? - me olhou como aparência triste. - Eu surto demais, sou muito ciumento e talvez isso esteja abalando nosso relacionamento.

Lara: Está tudo bem amor, sério. Eu também não sou santa, no final a gente se completa você sabe disso.

Mat: Sei. - sorriu. - Vou tenta muda prometo. A gente já discutimos mais cedo, não quero leva nosso namoro assim, quero te fazer feliz.

Lara: Eu sou a mulher mais feliz do mundo ao seu lado. - o beijei.

Mat: Você sabe que ele gosta de você né? - ele voltou ao assunto. - Ele ainda tem sentimentos por você.

Lara: Não tem não Matheus, ele só ficou surpreso por eu está aqui no morro, onde ele fez de tudo pra mim não se envolve no movimento.

Mat: Você não quer acreditar que ele quer você Lara, mas no fundo você sabe.

Lara: Você está viajando. - revirei os olhos. - Preciso tomar um banho. - peguei minha toalha e fui pro banheiro.

Tomei meu banho sem pressa, querendo evitar Matheus com seus questionamentos.

Eu nem cheguei a amar o Kauan, era divertido está como ele e eu acabei me apaixonando. Mas nada de compara ao que eu sinto pelo Matheus.
Eu não sei quando, ou como aconteceu, mas o Matheus me fez ter sentimentos fortes por ele, a ponto do meu peito doer só em pensa em perde-lo.

Sai do banheiro e encontrei meu menino dormindo apenas de cueca. Ele havia tonando banho e a toalha molhada ainda permanecia na cama.

Eu sei que ele sofre, sofre assim como eu.   Acho que todo mundo sofre em um relacionamento. Mas nada se compara aos momentos felizes, as risadas, as piadas que só a gente entende. Os abraços, carinhos. As crises de ciúmes, que me faz eu me achar louca por gosta as vezes. Sim, eu gosto dos ciúmes, desde que ele não seja doentio. As vezes eu paro e penso que sou um pouco -muito- louca. Meus gostos são peculiares e o meu vê das coisas não agrada todo mundo.
Mas fico feliz do meu jeito ter agradado Matheus, assim as coisas são verdadeiras.
Ele me fala que gosta do meu jeito, e sempre concorda com o que eu falo e no final ele sempre fala que nós dois se parece um com o outro, que nos completamos.

Depois do dia mega corrido de hoje, eu mereço um descanso.
Espero que a Gio tenha chegado bem em casa, e que o Alex tenha mudado a cara de mal humorado que ele estava por ciúmes da minha amiga.
Desejo que a Ju tenha se resolvido com o Henrique e que nessa hora eles esteja dormindo -ou não-, agarradinhos.
Desejo muito também que a Carla tenham tomando vergonha na cara, e que me deixe em paz.

Bom, depois do dia corrido me permiti dormi agarrada ao amor da minha vida, que nem imagina o quanto eu devo minha felicidade a ele.

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