Capítulo 44

11 5 12
                                    

Bella
Despertei sentindo dedos acariciarem meu braço que ainda se prendiam em volta do corpo de Nathan.

- Bom dia... - O ouvi dizer com a voz ainda embargada, enquanto levantava minha cabeça para olha-lo.

Respiro fundo e me estico para acordar melhor.

- Bom dia... Que horas são? - Falo.

- Isso não importa agora... - Diz e me impulsiona pra ficar sobre ele.

Apoio as mãos no colchão, uma de cada lado do seu seu pescoço e mexo no seu cabelo desarrumado. Suas mãos descansavam na minha cintura e seus polegares se mexiam levemente.

Me aproximei mais e beijei sua bochecha devagar. Ouvi um muxoxo de descontentamento e ri baixo.

- Ainda vamos passear? - Pergunto me deitando sobre ele e abraçando seu pescoço.

- Sim. Mas se você quiser podemos ficar aqui a manhã toda... - Responde.

- Você é uma preguiça, hein seu Nathan... - Brinco me levantando e puxando seu nariz.

Ele bufa e eu saio da cama, indo até o banheiro escovar os dentes. Decido tomar banho e pego uma roupa.

Termino rápido e me visto. Saio e ele entra fechando a porta atrás de si. Prendo o cabelo em um rabo de cavalo e desço para a cozinha. Lá eu pego um copo d'água e penso em comer alguma coisa.

Ia abrir a geladeira quando Nathan desce as escadas.

- Não precisa comer agora, vamos pegar uma coisa no caminho... - Fala e também bebe um copo d'água.

- Que coisa? - Pergunto curiosa.

- Você vai ver... - Diz e me puxa pela mão.

Nós saímos da casa e ele ainda não tinha me soltado. De onde essas coisas estavam saindo eu não sabia, mas também não queria saber.

Ultimamente a minha cabeça estava tão pesada e embolada que não tinha como enfiar mais nada... Até porque, a sensação que ele me trazia era boa e não tinha motivo pra querer parar.

Nós caminhamos pela alcatéia até chegar em um tipo de mercearia onde ele me deixou parada na porta e entrou. Esperei por alguns poucos minutos e ele retornou trazendo uma coisa grande nas mãos.

Eu não acredito que ele ta mesmo fazendo isso... Parece tão clichê e...

É, ele trazia uma cesta de piquenique... A única coisa que eu fiz foi só balançar a cabeça meio surpresa.

- Que foi? - Pergunta ao chegar a minha frente.

- Nada, só um pouco surpresa... - Falo e voltamos a caminhar.

- Porque?

- Não sei. - E eu realmente não sabia o porquê. Simplesmente não imaginei.

- Prefere comer em outro lugar? - Diz com uma preocupação leve.

Será que planejou isso faz muito tempo?

- Ah não, não... Vai ser divertido! - Expreso animação e ele se acalma.

Nós estávamos a pouco tempo na floresta e já comecei a ouvir o barulho da água correndo. Em poucos minutos chegamos a cachoeira já conhecida e mais uma vez, parei pra observar o lugar.

Nathan se adiantou e começou a estender a toalha e colocar as coisas em cima. Tinha sanduíche, bolo, suco e, comecei a achar que ele tem um vício nisso, uma garrafa pequena de café.

Também tinha maçã e umas outras frutas, mas a gente pode esquecer da vida saudável por hoje...

Ele se sentou encostado na arvore e eu fui logo depois. Me apoiei no tronco ao seu lado e ele passou um braço em volta dos meus ombros.

Logo Vem, Logo Passa.Onde histórias criam vida. Descubra agora