Capítulo 46

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Atenção!
Esse capítulo contém representações de cenas impróprias para menores de 18 anos! Se você não curte esse tipo de conteúdo, recomendo pular o capítulo.

Bella
– O que houve? Tá tudo bem? - Pergunta com carinho e calma como sempre.

Unh, o quão perfeito você pode ser? 

Sem dizer nada me aproximo dele, que estava sentado na cadeira, colocando as duas mãos no seu maxilar e puxando seu rosto para mim. Senti a surpresa na sua boca, mas logo ela cessou e ele correspondeu ao beijo tentando tomar o controle, mas eu não deixei.

Dessa vez eu comando a situação!

Enquanto fazia o que queria com seus lábios, sentei no seu colo descendo uma mão para o peitoral. Ele colocou as suas uma na minha cintura e outra na minha nuca, me puxando mais.

Em pouco tempo estávamos ofegantes e sem ar e quando nós separamos para respirar pude ver seus olhos claros me encarando. 

– Posso saber o que aconteceu? - As palavras saem roucas da boca inchada.

– Eu só... - Começo e apoio o rosto na curva do seu pescoço. Suas mãos passeiam pelas minhas costas causando um leve arrepio.

– Você...? - Insiste.

– Gosto de você! Tipo, de verdade. Talvez seja mais do que gostar... - Falo baixo, mas como estava bem perto do seu ouvido ele escutou muito bem.

Ele para de mexer os dedos e não fala nada. Começo a ficar nervosa, mas não me atrevo a olhar nos seus olhos porque não quero ver o que eles vão me dizer...

Não quero ver a pena...

Nathan volta a apertar a cintura e a afasta um pouco pra me encarar. Miro a barra da sua camisa e ele levanta minha cabeça capturando meus olhos. Diferente do que pensei ver, o encontrei sorrindo levemente e com um olhar feliz.

– Eu acho que isso é bom, porque eu não queria ser o único apaixonado da história... - Diz e meu corpo todo esquenta me fazendo começar a sorrir.

Dessa vez foi ele que me puxou e uniu nossos lábios em um selar demorado. O abracei forte e a única coisa que eu queria era ficar ali pra sempre, sem me preocupar com lados, poderes, perseguições e mentiras. 

Voltei a olhar em seus olhos e pensei em quanto tempo eu poderia ficar assim. Horas? Dias? 

– Eu acho que não vou conseguir trabalhar mais hoje, né?... - Diz respirando fundo.

– Nem pense nisso! - Falo com falsa severidade lhe arrancando um riso.

O riso mais perfeito que já ouvi na minha vida...

– Como pode? - Pergunto retóricamente.

– O que? - Me olha com alegria.

– Me deixar desse jeito... Se eu bem me lembro, há algum tempo eu só queria esfregar a sua cara no asfalto...

Ele ri de mim e encosta a testa na minha.

– Você demorou tanto pra aparecer... - Confessa descendo a cabeça para o meu pescoço e o beijando levemente. – Eu já estava achando que tinha sido castigado... Que você não existia...

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