Prólogo

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“Querido diário,

Não, não, nada de querido diário. Me desculpe, eu realmente não sei como começar isso aqui, mas acho que o primeiro passo é me apresentar.

Olá, querido leitor — ficou melhor, certo? — Eu me chamo Steve Rogers. Steven na certidão, mas minha mãe me dizia que esse "n" deixava meu nome com um ar esnobe e assim que minha tia Mary — que Deus a tenha assim como a dona Sarah — bateu as botas, ela fez questão de me apresentar apenas como Steve.

Caso ainda esteja confuso quem eu sou de fato, o mundo me conhece por Capitão América. É, aquele cara de outro século com um frisbee. Eu deveria processar a empresa criadora desse brinquedo que torna ridículo e banal minha arma, mas não tenho tempo pra isso, nem cabeça. Talvez Tony adore e leve a ideia pra frente, falarei com ele mais tarde.

Então você deve estar se perguntando: "Por que o Capitão América precisa de um diário?" Boa pergunta, aliás. Ressalto que a resposta dela será primordial para a nossa conversa em torno desses dias... Meses... Anos, talvez. Deus queira que não dure muito, amém.

Então, a resposta é: eu estou perdidamente apaixonado por minha amiga e companheira de trabalho, Natasha Romanoff. É, perdido.

Perdido e ferrado, pode apostar.

Isso soa errado? Eu não sei, soa? Eu não deveria me apaixonar por ela, Natasha merece alguém que a entenda por completo. Mas o fato é que, eu não mando nesse coração estúpido e velho. Então sim, estou apaixonado naquela ruiva russa atacada.

Como não tenho ninguém pra desabafar ou pedir conselho — meus amigos são péssimos nisso, a prova é que apenas Clint é casado e pro meu azar, melhor amigo da dona do meu coração e Pepper é um ser de outro mundo por aturar Tony —, minha única alternativa foi esse caderno de coração — não me julga, vai, eram dois dólares! — que faço de ombro amigo e conselheiro — ainda que eu seja o único que escreve nessas linhas rodeadas de coraçõezinhos. Eles são fofos, pode apostar.

Então, se você não quer ver um homem centenário — eu não vou revelar minha idade — bonitão — me dá um desconto, Natasha disse isso uma vez quando estava bêbada. Conta, né? —  e atraente — as mulheres na rua me provam isso. — desabafando por conta de um amor não correspondido — triste realidade do jovem atual e minha. —, sinta-se à vontade pra sair. Tudo bem, eu acho que não vai ser bonito. Histórias com finais felizes só acontecem em filmes, fora da situação que eu vivo.

Mas se você, querido leitor, quiser continuar porque quer me ajudar — finalmente uma alma boa! —, me sinto lisonjeado e farei o possível pra seguir seus conselhos, ainda que eu não saiba como!

Obrigado pela atenção,

Steve Rogers.

Antes de mais nada, SURPRESA!

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Antes de mais nada, SURPRESA!

Dando um um pequeno e breve prefácio, esse livro é uma maravilhosa parceria — a parceria do século — com a ThayXl

• É uma história que complementa a outra. Podem sim ser lidas separadamente, mas... Não tem o mesmo efeito e talvez você fique perdido em algumas pequenas partes.

• A Thay é a responsável por dar vida a "Cartas Para Steve Rogers", a versão da Natasha disso tudo, enquanto eu fiquei com a do Steve.

• Por qual começar, então? Obviamente, pelo começo, justamente aqui. O primeiro sempre é do Steve, já que a versão dele foi montada primeiro.

• Por decisão minha e dela, todas as terças, enquanto tiver capítulo, Diário de uma Paixão será atualizado e Cartas Para Steve Rogers todas as quintas.

• Eu espero que vocês gostem bastante dessas duas obras, sério. Ela é muito importante pra mim e pra Thay. A minha ideia no princípio era ter só a do Steve — não sei se já deu pra perceber, mas eu consigo desenvolver minha escrita muito mais nele que na Natasha —, mas o que é dele sem a ruivinha? Em contrapartida, Thay sempre desenvolveu ela melhor, e a gente sempre teve o desejo de fazer algo juntas, mas nunca dava certo... Até agora.

Entre quebra de cabeças, surtos de algeria, desespero e felicidade, as duas foram concluídas e é com MUITO orgulho que a gente apresenta pra vocês.

• Pra fechar, tem referência sim! Do jeitinho que eu gosto haha. Porém, como é uma história que tem um foco cômico maior — pelo menos no início rsrs —, não tem bastante como em Endgame, mas quando aparecer aqui ou lá, vocês já sabem.

• Ps: pro acalento de vocês, ambas as histórias já estão concluídas.

Espero que divirtam-se, assim como eu a Thay enquanto estávamos escrevendo,

A♥️

Diário De Uma PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora