“Casa. Na Rússia. Ok. Gelo, aí vamos nós.
Nat foi pra perto de onde Wanda estava, numa maca e ainda desacordada. Ela tirou a camisa de força e com alguns ajustes, desativou o que a prendia. Abriu uma janela e jogou-a no mar, pra não sermos rastreados.
— Como era o tratamento dado a ela lá?
— O básico de uma prisão, só que a tratavam como um monstro.
Você sabe que isso apertou meu coração, mas tentei não pensar isso agora. Ela precisava de mim.
— Steve, você sabe aonde está a caixa de sedativo? Eu acho que está nas coisas do Banner, pode trazer pra mim? Traga a caixa toda.
Abri o armazém dele e tinham algumas roupas que estavam escondidas por remédios e coisas de médico. Peguei apenas a maleta branca com primeiros socorros, caso Nat achasse algo e os sedativos.
— Pegue a agulha pra mim.
— Precisam de ajuda? — Sam perguntou se aproximando.
— Você não tem medo de sangue? — ele me contou uma vez que tinha adquirido o trauma quando viu seu melhor amigo, Riley, virar poeira e sangue no ar. Não devia ser uma memória agradável. Natasha aplicava o sedativo em Wanda.
— Ela tá sangrando??
— Não que eu tenha visto ainda.
— Então eu posso...
— É melhor não, Sam. Não quero que isso ative o seu gatilho do trauma.
— Ok.
— Achou algo de diferente? — perguntei depois que ele tinha ido.
— É sério que está perguntando isso?
— É ué. — ela me ignorou, continuando a inspeção.
— Parece que ela só desmaiou de falta de energia. Quando foi a última vez que comeram? Tem um lanche ali atrás. — ainda bem que eu tinha Nat pra me ajudar, se não eles nem comeriam.
— Graças a Deus, tô morrendo de fome! Tragam pra mim aê.
— Ela não comia quase nada. Melhor colocá-la no soro. — Sam disse e Scott foi pegar os lanches.
— Estava pensando nisso. Pronto. — disse quando terminou — Uma avaliação completa a gente faz na Rússia.
— Quantas horas até lá? — Scott perguntou de boca cheia.
— Quatro.
— Clint, quando quiser trocar...
— Pra quê? Dormir? Só fiz isso na balsa. Está tudo bem, Capitão.
— Só Steve, Clint. Só Steve. — Natasha chegou pra conversar com eles e os deixei sozinhos. Só vi um sorriso no rosto dele, mas não sabia o que era.
— Acho que vou dormir um pouco, tô cansadão.
— Você só dormia na balsa, Scott.
— Vida de prisioneiro não é fácil. Me acordem quando estivermos na Rússia. — assenti — Como que abre essa coisa?
— Tem um botão do lado esquerdo.
— Que demais! Uma cama ativada por um botão! — tão logo ele deitou e logo pegou no sono.
Sorri de leve, balançando a cabeça. Fui na bolsa e peguei um sanduíche pra comer, sentando no chão. Logo Sam veio e se sentou ao meu lado, com um sorriso no rosto.
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Diário De Uma Paixão
FanfictionIsso não é um diário! Okay é um diário, mas eu tenho uma reputação a zelar e se souberem que Steve Rogers tem um diário, vou estar ferrado. Esse... Caderno... Surgiu para que eu possa desabafar sobre meu amor não correspondido. Afinal, não posso diz...