um acaso perigoso 🥀 criminal jungkook

Capítulo 3 💙

Jk on :

Jk:- o que é que foi? Nunca viram? Hmm? - falo irritado para eles e do nada ouço sn gritar, os gritos dela estavam me agoniando. Eu tenho um peso na consciência. Eu estava sem saber o que fazer, mas Namjoon fala.

Namjoon:- vá... Fuja dos seus problemas. Ou dê um fim neles. É só isso que você faz de melhor. - ele fala e eu respiro fundo pesadamente. Ele tinha razão, ela era minha responsabilidade, quem trouxe essa louca? Eu e mais eu.
Desço as escadas e ia abrir a porta mas olho para trás e eles me olhavam curiosos, todos esperando ela sair. Isso estava me incomodando.

Jk:- estou tentando ser gentil, já entendi a ideia... Mas... Será que podem nos dar alguns momentos a sós? É só que... Vão assustar ela. - falo com tom gentil e todos me olham com curiosidade e espanto.

Namjoon:- acho que você vai precisar disto. - fala me dando uma bandeja com comida e eu sorrio fraco.

Jk:- é... Obrigado. - destranco a porta e vejo ela sentada no chão ofegante de tanto tentar arrombar a porta com o peso do próprio corpo. Então sorrio sem fazer nenhum barulho . Mas sem querer as chaves fazem barulho assustando sn que se encolhe em posição fetal, sentada no chão.

Sn:- eu não vou falar para ninguém, eu não vi seu rosto, me deixe ir embora, porfavor.

Jk:- está na hora de comer. Tem 10 minutos, ou você come rápido e pára de chorar ou você não vai comer nada e vai morrer de fome. Pare de chorar, tentar arrombar portas e gritar, ninguém vai te ouvir, exceto eu que estou farto de ouvir sua voz. Então engole a porra do choro e come. - eu falo colocando o tabuleiro perto dos seus pés, olho em volta e vejo que aquela sala estava toda suja e nem por um minuto ela se queixou.

Sn:- eu salvei você...Porfavor , eu tenho família. - ela fala desesperada e eu me agacho perto dela que estava vendada.

Jk:- você tem filhos? Um marido? - eu falo num tom baixo com medo da resposta..

Sn:- se eu disser que sim... Você poupa minha vida?

Jk:- porque você tem que ser tão... Responde sem graça.. - falo alto com raiva dando um soco na parede e ela se assusta.

Sn:- não, eu não tenho nada disso, eu só tenho 19 anos, uma livraria, uma família adotiva e uma cadela que eu preciso , Agora. Você tem que me deixar ir. - ela fala e eu pego na bandeja.

Jk:- não vai comer , pois não? Azar o seu.

Sn:- você pode me deixar ir no banheiro? Eu preciso de... Ir. - fala sem jeito e eu entro num choque, eu não queria levar ela para fora daquela sala e exibir ela para os garotos. Respiro fundo e não tenho outra escolha.

Jk:- vamos seja rápida. Vem comigo. - falo autoritário abro a porta e sn fica quieta no mesmo local.

Sn:- pode me tirar as amarras das mãos? Está me doendo, eu prometo que eu não vou fugir . - ela fala e eu reviro os olhos com impaciência mas logo retiro as amarras, ao tocar nas mãos dela, eu senti aquela sensação de novo, eu não queria que aquele momento acabasse, eu queria prolongar aquele toque. Mas logo acordo do transe ao ver que as mãos dela estavam tremendo de medo do meu toque.. Coloco a minha máscara de novo na cara e retiro a venda dos olhos de sn que de novo nem me encara.

Jk:- isso mesmo, voce deve mesmo ter medo de mim, boa garotinha. - falo ríspido passando as mãos no cabelo de sn e ela se desvia.

Sn :- não me toque... Só não me toque. - ela fala com a voz trémula e eu acinto. Ando para fora da sala, mas sn não me segue. Agarro na sua mão e a guio até fora da sala.

Jk:- você consegue... Vai... Não tenha medo. - falo e ela tremia., mas logo me segue, eu andava e ela vinha atrás de mim, até que eu reparo que sn colocava a mão na parede. Pensei o que ela estaria tramando.

Jk:- mantenha as suas mãos quietas, por favor, não quero ter de te amarrar de novo. - falo ríspido e ela engole em seco. Eu ando e vejo que ela faz de novo aquilo. Então aperto o pescoço dela, levantando ela tanto que os seus pés não tocavam o chão. Ela se debatia mas sem sucesso.

Jk:- eu te falei para você ficar Quieta. O que porra você está fazendo? - grito, retirando a minha arma, encosto sn contra a parede enquanto ainda apertava seu pescoço com uma mão e lhe aponto uma arma à cabeça.

Sn:- nada, nada, me perdoa, eu... Eu... Eu ... Eu... É que.. - ela fala nervosa chorando.

Jk:- estou com você à menos de um dia e já quero te matar garota, acredite isso não é nada bom para você.... - grito perto do seu rosto e desbloqueio a arma, vou para atirar nela.

Sn:- eu não consigo ver... Eu não consigo ver, eu sou cega. - fala desesperada e eu a largo em choque e tiro minha máscara. Ambos respirávamos ofegantes.

Jk:- você é cega? Como assim? Você não vê? - falo incrédulo me aproximando muito dela. Queria poder confortar ela, mas a minha personalidade não me permitia.

Sn:- eu só tenho 10 % de visão, eu consigo ver sombras e se você chegar muito, muito, muito perto, vejo alguma coisa, mas minimamente. Mas consigo ver luz e cores. Mas eu não conheço onde estou, então tava tocando a parede para sentir seus passos. Quando você caminha, causa uma vibração que me permite saber onde você está. - ela fala me deixando completamente em choque, acaricio o seu rosto e ela se assusta com o meu toque .

Jk:- me... Não, eu não vou pedir perdão, eu estou na sua frente, não se assuste. - sussurro perto do seu rosto, me baixando um pouco.

Sn :- eu sei consigo sentir você... E a sua respiração em mim... Isso quer dizer que... Você está demasiado perto... E isso está me deixando... Constrangida. - ela sussurra e eu a olho surpreso.

Jk:- oh, sim é... Eu... Bem,
vamos. - falo agarrando a sua mão, mas ela larga.

Sn:- não precisa se esforçar, eu consigo ver, de maneira diferente de você... Você vê com os olhos e eu vejo o que sinto com as mãos. - fala e eu a encaro profundamente.

Jk:- mas eu tenho pressa, me dê a sua mão. - falo ríspido. Sei perfeitamente que apenas queria aquele contacto com ela. Não sei porquê. Mas eu queria.

Continua...

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