❥ MY FUCKING FAME || Sprousehart

𝐂𝐚𝐩 𝟒 ➻ 𝐄𝐮 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐨 𝐭𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐞𝐫

O final de semana foi ótimo! Passei o dia todo na cama, com o ar condicionado ligado e vendo Netflix, acompanhada de um grande pote de sorvete, claro.

Cole me ligou no domingo e contou sobre o novo filme que estava gravando, "Lucrative Murder". Era sobre um mafioso que fazia todo tipo de trabalho sujo.

Cole fazia o personagem principal. Eu até fiquei ansiosa para ver... ele me contou uns spoilers que eu não poderia, de jeito nenhum contar a ninguém.

Mas infelizmente, como tudo o que é bom dura pouco, a semana começara de novo.

Acordei com o despertador as sete da manhã, e me levantei rapidamente para tomar meu banho e escovar os dentes.

Fui para a cozinha comer alguma coisa. Resolvi pegar uma pêra, já que eu estava um tanto quanto atrasada. Peguei as chaves do carro e desci para a garagem do prédio.

Quando cheguei na cafeteria, Giovanni me chamou atenção por chegar atrasada.

    — Lili, figlia... sei in ritardo. — Ele me repreendeu com um olhar severo.

    — Lo so, mi dispiace. — Me desculpei.

Respirei fundo, colocando o avental. Eu nunca chegava atrasada, mas hoje o trânsito não ajudou.

Senti o olhar culpado de Ajay sobre mim. A culpa não era dele por Giovanni ter visto nós dois nos beijando, mas eu prefiro manter distância dele. Caso o contrário é provável que eu me agarre na primeira oportunidade de beija-lo novamente.

Comecei a atender os clientes que iam chegando, e novamente me deparo com Cole.

    — Uau... eu nem te reconheci! — Falei enquanto ele se sentava no balcão.

    — Sério? — Ele perguntou orgulhoso de si mesmo, abaixando os óculos de sol.

    — Não, foi sarcasmo. Esse seu disfarce é clássico. — Falei rindo. — Se disfarce de velho.

— Hum, vou anotar a ideia. — Ele riu. — Bom, eu vou querer...

— Um café com canela e um misto quente, já sei. — Completei a frase dele, me virando para trás e ligando a cafeteira.

— Olha, ela gravou. — Ele arqueou as sobrancelhas.

— É um pedido simples, e eu tenho boa memória. — Falei indiferente.

Ele deu de ombros.

— Então... quero te fazer um convite. — Ele falou enquanto eu preparava o misto quente.

— Convite? Pra mim?

— Não, Lili pro seu cachorro... É, é, pra você. — Ele falou me fazendo soltar uma risada.

— E qual seria? — Me virei para ele.

— Vai fazer alguma coisa amanhã a noite?

Por que ele quer saber? Meu Deus...

— Eh... não, por quê? — Falei meio insegura, sentindo meu coração acelerar.

— É que... eu vou fazer uma festa lá em casa e queria saber se você não quer ir. — Ele falou.

— Ah, pelo menos não é um encontro. — Falei mais alto do que eu pretendia, me repreendendo mentalmente por isso.

— Ficaria incomodada se eu te chamasse para um encontro? — Ele franziu o cenho.

— Não, eh... eu... — Gagujei, extremamente nervosa. — Eu não vou poder ir, desculpe. — Mudei de assunto rapidamente e virei para pegar o misto que quase deixei queimar na sanduicheira.