❥ MY FUCKING FAME || Sprousehart

𝐂𝐚𝐩 𝟏𝟒 ➻ 𝐅𝐢𝐧𝐣𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚𝐝𝐚 𝐚𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐮

||Pov Cole||

    — Lar doce lar... — Falei quando entramos na minha cobertura.

    — Acho que eu nunca vou me acostumar com o tamanho da sua casa. — Ela falou rindo.

Ela olhou em volta, admirando e me fazendo rir. Eu não sou do tipo de cara safado, não mesmo, mas ver ela se jogar na cama do quarto de hóspedes foi bem satisfatório.

    — Esse colchão é incrível! — Ela falou.

Dei um sorrisinho, passando a mão pelo cabelo e olhando para a janela.

    — Sinceramente, sempre pensei que você teria milhões de empregados andando pela sua casa.

    — Você pensa demais, Reinhart. — Falei.

Ela fez uma careta e deu risada. Olhei para o relógio, já era meia-noite e meia.

    — Bom... vou deixar você dormir. Qualquer coisa estarei no meu quarto, assistindo TV. — Dei um sorrisinho e ela retribuiu, assentindo com a cabeça. — Pode ligar o ar-condicionado.

Saí e fechei a porta, esperando que ela ficasse a vontade lá.

Fui para a cozinha e procurei o milho de pipoca no armário. Não tinha pipoca de microondas, então vou ter que dar um jeito de fazer na panela. Sou péssimo na cozinha.

Depois quarenta minutos e duas panelas queimadas, consegui fazer a maldita pipoca. Essa queimou um pouco, mas é melhor do que as duas anteriores que viraram carvão.

Fui para o meu quarto e tirei a camisa e a calça, colocando uma bermuda confortável e me jogando na cama.

Liguei a TV e coloquei na Netflix. Tomei vergonha na cara e pus o filme "Dangerous Lies" em que Camila atuou. Se eu demorasse mais um dia para assistir, ela me mataria.

Uns dez minutos depois, escutei batidas na porta. Pausei o filme, sentindo meu coração acelerar.

    — Entra. — Falei, atuando como se estivesse tranquilo.

A porta se abriu vergonhosamente.

    — Oi... — Lili falou baixinho, junto a um sorrisinho sem graça.

    — Oi. — Engoli seco, retribuindo o sorrisinho. — Aconteceu alguma coisa?

    — Ah, não, desculpa. Só não consigo dormir e vim ver se você estava acordado.

Meu coração começou a bater ainda mais forte, na tentativa de agitar meu sangue, e me fazer tomar coragem para chamá-la para ficar aqui comigo.

    — Eh... hum... — Pigarreei, não acredito que vou fazer isso. — Quer ficar e ver o filme comigo?

Ela arqueou as sobrancelhas, junto a uma risadinha.

    — Claro... — Ela deu um sorrisinho, andando até minha cama.

Me arrastei para o canto da cama e ela se deitou ao meu lado, se cobrindo com a coberta.

    — Pipoca? — Ofereci.

    — Obrigada. — Ela agradeceu, pegando um pouco.

    — Está um pouco queimada... eu não sou o melhor dos cozinheiros. — Falei, a fazendo dar risada.

Expliquei o que havia acontecido no filme até a parte que eu assisti e soltei o play.

    — Ah! É a Camila? — Ela perguntou.