Capítulo Cinquenta e Dois

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Milo Almeida:

Na manhã seguinte, me puxaram da cela com força avisando que estávamos indo na direção da reunião com o sexto clã. Na carruagem Brand entrou comigo, mas não olhou para o meu pulso ou para os meus dedos que estava com os meus anéis à minha disposição.

Por isso agradeço que existem alguns vilões que são realmente Idiotas, que chega a ser irritante assim que eu curar esse idiota Iriê fazer com que aprenda a ser completamente mais atento aos fatos que estão bem a sua frente.

— Ainda pode se unir ao meu lado e destruiremos Choé em segundos — Brand disse me olhando com calma.

— Você não quer só destruir ela mais todos os clãs de bruxos como se eles tivessem culpa dela ser um dos seus — Falei.

— Você acha que esse mundo é justo — Brand retrucou. — Choé matou inúmeros feericos, meu povo e nenhum dos seus bruxos a impediu.

Ele estava certo, mas mesmo assim as coisas deveriam ser de outro jeito.

— Ela está louca e sendo mais poderosa que cada membro dos clãs e dos feericos, todos estão em completo pavor do que ela pode fazer — Falei me encostando contra a janela da carruagem. — Sei que em algum lugar dentro do seu peito sabe que essa não é a solução.

Ele não respondeu, só ficou em silêncio, olhei para seus olhos vendo que se tornaram mais vermelhos por segundos e então voltaram ao normal.

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A carruagem se moveu por um bom tempo, e eu olhava pela janela observando as árvores. De repente, a luz atravessou as árvores.

Olhei para cima e percebi que o céu estava completamente limpo. Nesse momento, notei que tínhamos chegado à beira da floresta.

As árvores se abriram, e o céu assumiu tons de azuis esfumaçados. A carruagem parou, e diante de mim se estendia um campo verde, se estendendo na direção oposta ao reino.

Ao longe, avistei pequenas figuras escuras se aproximando do centro dos campos e parando. Brand desceu da carruagem, e um Cavaleiro me puxou para fora, jogando-me na grama.

Depois de me levantar, seguimos em direção às figuras distantes. Reconheci Choé, usando um batom preto que combinava com seu vestido. Ao lado dela, havia um grande grupo de pessoas, que estimava serem cerca de trinta.

Brand parou, e os cavaleiros fizeram o mesmo. Eloísa e Dain surgiram ao lado do irmão, vestidos com trajes dignos da realeza.

Eloísa usava um vestido deslumbrante, elegante e fácil de movimentar, com uma espada pendurada em seu quadril. Seu cabelo, que era longo e exuberante, agora estava curto e sem o brilho anterior. A mão que emitia um brilho distinto acrescentava um toque de perigo à sua aparência.

Dain usava uma Armadura de Ouro, diferente das outras armaduras, essa protegia a maior parte do corpo e era praticamente indestrutível. Seu estilo era marcado por peças protetoras com formas arredondadas e adornadas com espirais vitruvianas em alto-relevo, com pontas angulosas, lembrando escamas.

Sua espada estava presa à cintura, e ele assobiou como se fosse um assassino brincando com suas vítimas.

Choé me viu e sorriu como uma criança que ganhou o presente que tanto desejava.

— Vejo que trouxe algo para mim — Choé disse animadamente. — O bruxo supremo.

Um murmúrio percorreu o grupo de Choé. Os guardas me empurraram para a frente, fazendo com que todos olhassem para mim. Alguns duvidavam das palavras de Choé, enquanto outros demonstravam alívio ao ver minha aparência.

Uma promessa Ao Lorde FadaOnde histórias criam vida. Descubra agora