2⚡

681 44 5
                                    

Star⭐

Dias depois....🧭

Os hematomas sumiram, mas o ódio ainda está em mim, não tô suportando olhar pra cara do Everton, mas coloquei na minha cabeça e no meu coração, esse esforço eu vou fazer pois o que almejo fazer nessecita desse esforço.

Decidi que essa vida já não me pertence mais, eu quero ir embora e vou, não vou esperar ele me matar ou pior matar meu filho que nem conheceu o mundo ainda.

As coisas já estão tudo planejados e agora já coloquei em ação, fiz uma segunda conta pra mim e to colocando todo dinheiro que tenho lá, as casas que estão em meu nome já vendi algumas, e  tudo no sapatinho pra ele não descobri e até agora meu plano tá seguindo assim, tô fazendo tudo certinho e com o máximo de cuidado um impasse errado e pode tudo ir por água abaixo.

Tô comprando muitas roupinhas de bebê, muitas mesmo, mais dos dois sexos, quando eu for embora não vou levar nada daqui a não ser meus documentos e a sensação de leveza no coração.

As roupinhas que tô comprando, tô guardando em casa e aos poucos vou doando tudo, conheci duas mulheres lá no posto que estão grávidas e ainda não tem nada e decide ajudar.

Mr não sonha o que vou fazer, mas sabe que tenho algo em mente, não vou contar pra ele pois sei que se cobra pelo menos sonhar que ele sabe de alguma coisa, pode fazer alguma coisa com ele e eu não quero que aconteça nada com ele por minha culpa, mr é meu irmão de vida, é a única família que tenho,  ele vive no perigo mas eu não quero dar pra ele mais um motivo.

Cobra: não fez almoço amor? _ me olho.

Star: não, passei mal à manhã toda, tô me recompondo por agora. _ menti, não fiz porque não quis.

Cobra: vocês estão bem? _ pergunto e eu ascenti.

Star: sim, só com um pouco de desconforto.

Cobra: jae pô, se arruma lá bora almoçar lá na pensão. _ falo e eu ascenti subindo.

Neguei, tô com fome, mas não vou fazer comida, vou me matar por ele não meu povo, ele não merece o mínimo de esforço vindo da minha pessoa, tomei um banho e coloquei um vestido, uma das únicas roupas que tá entrando, deixei o cabelo solto, calcei  minhas havaianas e desci.

Cobra: bora lá, ta bonitona. _ me deu um selinho e o estômago embrulho.

Star: obrigado. _ me segurei ao máximo pra não vomitar.

Entramos no carro, ele seguiu caminho, chegamos na porta da pensão e eu já senti o cheirinho da comida, a tia cozinha pra caramba amo a comida daqui, sentamos na mesa e ela logo veio atender.

Tia: que barrigão lindo minha filha. _ sorriu e eu abracei ela.

Star: obrigado tia, essa criança tá crescendo a cada dia que passa. _ sorrir.

Cobra: meu filho vai nascer grandão tia, bonitão ingual a mãe. _ me olho sorrindo e eu dei um sorriso forçado.

Tia: que Deus abençoe a sua gravidez menina.

Star: obrigado tia.

Tia: o que vocês vão querer hoje.

Star: tô necessitando comer aquele arroz marroquino que a senhora faz, juntinho daquela carne de panela, com um suquinho de laranja e aquelas tapiocas maravilhosas pra sobremesa. _ falei salivando e ela riu.

Tia: seu pedido é sempre uma ordem e você menino?

Cobra: pode ser o prato do dia, bem reforçado, dia hoje tá puchado tia.

Tia: pra já.

Fiquei olhando pra rua mantendo minha atenção o mais desfocada possível da dele, mas o cara não me quer ver na paz.

Cobra: pô amor tu vai fazer o quarto do moleque quando? _ me olho e eu neguei.

Star: você não sabe se é menino.

Cobra: é sim pô, sou o pai e to sentindo isso. _ sorriu.

Star: entendi, mas até ele abri as pernas e revelar o sexo eu não vou montar.

Cobra: jae pô, mas sabe que o cartão tá liberado pra tu fazer o que quiser.

Star: é eu sei.

Ele ficou ali puxando conversa enquanto a comida não vinha, mas quando vi a tia vindo com os pedidos minha felicidade foi inexplicável  e vou falar pra vocês tava bom pra caralho.

Cobra: come devagar mulher vai engasgar.

Ignorei ele e continuei comendo, repeti o prato e ainda comi umas três vezes a sobremesa, me acabei de verdade.

Tia: tem bolo filha, quer um pedaço? acabei de preparar.

Star: eu já tô imensa e a senhora ainda faz essas coisas, agora fiquei com vontade, vou nem negar. _ falei rindo e ela sorriu.

Tia: tem que comer, esse bebê tem que vim bem forte.

Cobra: tu vai aguentar comer?

Star: sim. _ falei e a tia logo volto com um pedaço enorme de bolo.

Tia: come filha e toma o suco em pra não engasgar.

Star: pode deixar. _ comi de verdade o bolo era de limão o meu preferido amo de paixão, comi foi com gosto.

Tava na metade do bolo quando vi a colorida entrar na pensão e sentar na mesa do lado da nossa, dia tá lindo, sério mesmo que tinha que ver essa garota? Cobra já mudo a feição,  fico sério e eu nem thum tava afim mesmo de termina meu bolo que tava uma delícia, mas a colorida não consegui ficar queta e já veio pra nossa mesa e ficou parada do meu lado.

Dandara: sério mesmo que tu vai ficar desfilando com essa asinha aí pra cima e pra baixo, enquanto eu fico sozinha em casa? _ olho pra ele, comendo eu estava, comendo continue.

Cobra: olha como tu fala dandara, nem te do essas liberdade, to com minha mulher nessa porra, respeita. _ nojo desse homem.

Dandara: tua mulher né?

Cobra: minha mulher pô.

Dandara: qual é a sensação de ser corna? _ me olho e eu olhei bem com deboche pra cara dela.

Star: os chifres as vezes pesa sabe, mas eu faço eles ficar leves pegando o cartão ilimitado e indo fazer compras e tu amor, qual a sensação de ser amante falida? _ olhei pra ela que começou a gritar descontroladamente.

Dandara: DA UM JEITO NESSA PIRANHA EVERTON, OLHA O JEITO QUE ELA TA FALANDO COMIGO. _ ele puxou ela pelos cabelos e deu dois tapão na cara, me assustei mas ok.

Cobra: piranha é tu pô, quem caça acha, tu começo, não começo? então sustenta, tá de castigo nessa porra até segunda ordem, sem pisar na rua, leva ela menor. _ falo nervoso.

Dandara: NÃO AMOR POR FAVOR, NÃO  FAZ ISSO, DEIXA ESSA VAGAVUNDA E VEM FICAR COMIGO POR FAVOR? _ choro e me deu foi pena, passando esses tipos de humilhação por um cara que não vale um quilo de bosta.

Cobra: bora parceira.  _ me olho e eu neguei.

Star: vou não, só saio daqui depois que termina de comer meu bolo. _ coloquei uma colher na boca.

Cobra: namoral não me estressa.

Star: tô te estressando não, aquele b.o lá é teu, não meu, quiser ir fica vontade, mas eu fico. _ ele parou, me olhou, me olhou e no final quando viu que eu falava sério sento na cadeira.

Cobral: te trouxe pra almoçar e só vou ir embora contigo. _ falo e eu dei de ombros.

Star: decisão é tua.

Só sai de lá depois de comer mais dois pedaços de bolo, agradeci a tia, o embuste pago a conta, me deixo em casa e eu me vi livre em ficar sem a presença dele.

Um Amor Por Acaso!Onde histórias criam vida. Descubra agora