83☆ Preparativos

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A véspera do casamento foi agitada e confusa. As preparações finais para a festa estavam a toda. Com tantas coisa a fazer precisei deixar a montagem do bolo para o dia seguinte, pois precisava de muito chantilly. Precisaria virar a noite para concluir.

Molly havia feito um bolo especial em formato de pomo de ouro, para uma pequena festa organizada para Harry. Às sete horas, todos os convidados haviam chegado, conduzidos à casa por Fred e George, que os esperavam no final do caminho. Hagrid honrara a ocasião vestindo seu melhor e horrível, terno marrom peludo.

_ Dezessete, é! – disse Hagrid enquanto aceitava um copo de vinho do tamanho de um balde de Fred. – Seis anos depois do dia em que nos conhecemos, Harry, lembra?

_ Vagamente. – disse Harry, sorrindo para ele. – Você não esmagou a porta da frente, deu a Dudley um rabo de porco e me disse que eu era um bruxo?

Todos olharam para Molly, que estava tentando conversar com madame Delacour enquanto olhava repetidamente para o portão.

_ Acho melhor começarmos sem Arthur. – ela chamou para o jardim depois de um momento ou dois. – Ele deve ter sido detido em...  oh!

Todos eles viram ao mesmo tempo: um raio de luz que veio voando pelo quintal e sobre a mesa, onde se transformou em uma doninha de prata brilhante, que estava nas patas traseiras e falou com a voz do Sr. Weasley.

"Ministro da Magia vindo comigo."

O Patrono se dissolveu no ar, deixando a família de Fleur espantada com o lugar em que havia desaparecido. Remus e Dora saíram as pressas, conseguindo apenas dizer que iriam ao Largo, provavelmente avisar aqueles que não haviam chegado.

O novo ministro Rufus Scrimgeour, chegou acompanhado do tio Arthur, se desculpando pela invasão. Logo pedindo para falar em particular com Harry, Rony e Hermione, assim eles foram até a sala. Passado um tempo, o ministro pediu para que eles se retirassem e eu fosse ter com ele.

_ O senhor queria falar comigo? – desconfiei ao me sentar no sofá a frente onde Scrimgeour estava.

_ Sim. Tenho em mãos o Testamento de Dumbledore, e foi exigido que sua parte fosse entregue separadamente.

Fico surpresa ao saber que Dumbledore havia deixado algo para mim. Acenei para que ele continuasse.

_ "A Última Vontade e Testamento de Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore". – fez uma pausa e logo continuou na parte que cabia a mim. – "Para a senhorita Violet Kiffa Black, deixo uma lembrança de nossas conversas em que tínhamos a companhia de doces e de Fawkes, na esperança que se lembre de seu antigo professor."

Dito isso ele te entrega uma pequena caixa, com um grifo esculpido na tampa. Abri rapidamente notando que dentro continha um frasco com uma pena vermelha desenhada, cheio de um líquido perolado brilhante. Notando o olhar do ministro no frasco, resolvi esclarecer.

_ Bem, ...Dumbledore quem me incentivou a estudar mais a fundo a arte das poções. – não era de todo mentira e Scrimgeour pareceu acreditar, e se retirou sem dizer mais.

Assim que o ministro saiu, retirei da caixa uma pena vermelha brilhante, que pertencia a Fawkes. A admirei por alguns instantes, no fundo haviam duas cartas lacradas e assinadas pelo antigo diretor, que não achei certo ler agora.

Fiquei imersa em pensamentos sobre o porquê de Dumbledore ter me deixado aqueles itens. Despertei apenas quando Charlie se aproximou, passando a mão um pouco tristemente sobre seu novo corte de cabelo brutalmente curto. Ele chamou para o jantar e saiu ainda cabisbaixo.

Guardei novamente a pena e cartas na caixa e coloquei-a no bolso da jaqueta, que continha um feitiço expansivo. Já o frasco encaixei no berloque do meu colar, ficando abaixo do corvo, que servia mais como uma marca de servidão do que joia. Morte se certificou de dá-lo a mim como aviso das missões, quando estou prestando serviços a Morte a pedra no centro fica vermelha.

VIOLET  ҂Fred WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora