24☆ Decisão

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Estava tudo pronto pra o feriado. Tudo correndo bem. Mas claro algo tem sempre que acontecer para estragar minha felicidade completa. No dia após a visita à Hogsmeade, Harry me parou num corredor, estava muito zangado.

_ Você sabia? – ele praticamente grita. – Sabia que ele era amigo dos meus pais?

_ Harry, se acalme, por favor...

_ Sabia que ele era meu padrinho, e que foi ele quem entregou meus pais a Voldemort.

_ Não sei quem lhe contou isso, mas é uma informação equivocada...

_ Ninguém me contou! – se ele me interromper de novo não respondo por mim. – Eu ouvi o Ministro conversando a prof ª McGonagall, e Flitwick, Hagrid e madame Rosmerta no Três Vassouras.

_ E é claro, você acreditou. – resmunguei. – Olha, Harry, nem tudo que falam do meu pai e realmente verdade, há coisas...

_ E é claro que você ficará do lado de Black, não sei porque não ouvi o que falam de ti, é realmente igual a ele... – houve um estalo, o rosto dele virou tão rápido quanto a minha mão o acertou, ele permaneceu calado.

_ Ouse insinuar isso de novo sobre mim ou meu pai e eu lhe provo como estará certo. – respiro fundo, não foi uma boa decisão. – É claro que você iria se deixar levar pela primeira coisa que te falam, a maioria está sempre certa, não? Como no ano passado, era realmente você a abrir a câmara?

Ele me olha um pouco arrependido, talvez lembrando que eu o apoiei e tampouco acreditei no que falavam a seu respeito.

_ Só quero te dar um aviso. – faço uma pausa. – Fantasmas não aparecem no Mapa.

Assim deixei o garoto para trás, espero que ele seja esperto o suficiente para entender.

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As férias ajudaram a esquecer um pouco o desentendimento que tive com Potter. Anne não para de sorrir, e mamãe fala o tempo todo como é bom ter mais alguém em casa. Papai me pediu silêncio sobre o seu paradeiro, ele quer resolver tudo pra finalmente ver a mamãe, acho que ele não conseguiria sair de perto se a visse agora.

O natal foi cheio de alegria, doces e presentes. Era como se um domo caísse sobre nós, e nada do que estava acontecendo nos afetaria. Um dia antes de voltarmos contei a mamãe sobre Anne, o que acontecia quando ela estava em casa, e consequentemente sobre minha animagia.

No momento foi um choque pra ela, mas depois eu a vi chamando Anne para conversar a sós no jardim. Duas horas depois elas retornaram sorrindo. Mamãe foi fazer nosso jantar eu tentar entender o que aconteceu.

_ O que ela disse que te deixou tão feliz?

_ Talvez agora eu tenha um lugar pra ir quando fugir de casa.

_ Então vai mesmo sair?

_ Não aguentaria ficar naquele galpão sujo nem mais um dia. – ela fala decidida. – Sua mãe disse que eu poderia usar o porão de vocês.

_ E quando pretende fazer?

_ No começo das próximas férias, assim posso pegar minhas roupas.

_ Quem é você e o que fez com Annette Nober? – pergunto em tom de brincadeira.

_ Sua mãe me abriu os olhos. Me convenceu que não mereço ser tratada do jeito que eles fazem.

_ É claro! Um docinho como você não merece nada mais que amor e carinho. – aperto suas bochechas e nós rimos bastante.

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Mal voltamos para Hogwarts e vou direto ao campo para estréia da minha vassoura nova. Papai disse que tinha comprado uma para Harry, e achou injusto eu ainda usar uma Nimbus 1700. Não posso reclamar a nova Firebolt é incrivelmente rápida.

VIOLET  ҂Fred WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora