Rony hesitou um instante. Então finalmente entregou o rato à Monny. O bicho começou a guinchar sem parar, se contorcendo. Retiro do bolso uma varinha longa com desenhos que se pareciam com as tatuagens do meu pai, e lhe entreguei._ Mamãe guardou para o senhor, eu peguei escondida no Natal. – falo e ele dá um sorriso verdadeiro.
_ Está pronto, Sirius? – perguntou Remus.
_ Juntos? – diz em voz baixa.
_ Acho melhor. – confirmou Monny, segurando Perebas em uma mão e a varinha na outra. – No três. UM...DOIS... TRÊS!
Lampejos branco-azulada saltaram das varinhas, por um instante, o rato parou no ar se revirando, Rony berrou e o bicho caiu no chão. Seguiu-se um novo lampejo e então...
Foi como assistir uma árvore em crescimento. Surgiu uma cabeça no chão, brotaram membros e momento depois havia um homem no lugar que estava o rato.
Era mais baixo que eu, aspecto flácido de alguém que perdeu muito peso em pouco tempo. Um nariz fino, olhos pequenos e lacrimosos, cabelos finos e descoloridos com o topo da cabeça careca. Mesmo na forma humana ainda lembrava um rato.
_ Ora, ora, olá, Peter. – saudou-o Remus educado.
_ Há quando tempo! – papai pareceu mais rosnar.
_ S... Sirius, R...Remus. – até a voz de Pettigrew lembrava um guincho. – Meus velhos amigos...
Ele tenta fugir, mas Remus e Sirius o seguram. Pettigrew tentava de todas as formas argumentar que era inocente e que o verdadeiro espião de Voldemort era Black. Apontando seu dedo médio para acusar, pois o indicador não tinha mais, provando que ele próprio o cortou.
_ Acredite, Harry, nunca traí James e Lily. Teria preferido morrer a traí-los. – Harry pareceu finalmente acreditar em nossa versão da história.
_ Não! – Pettigrew caiu de joelhos, como se o aceno de Harry fosse sua sentença de morte. – Sirius...sou eu...Peter... seu amigo... você não...
_ Já tem sujeira o suficiente mas minhas vestes sem você tocar nelas. – rosnou este se afastando. Eu apenas observava de longe, com a varinha sempre a postos.
_ Remus! – implorou o rato se direcionando à Monny. – Você não acredita nisso... Sirius não teria te contado se eles tivessem mudado os planos?
_ Não se pensasse que eu era o espião. Presumo que foi por isso que não me contou, Sirius? – perguntou ele interessado.
_ Me perdoe, Remus. – disse papai.
_ Tudo bem, Padfoot, meu velho amigo. – respondeu Lupin, que agora enrolava as mangas da camisa. – E você me perdoa por acreditar que você fosse o espião?
_ Claro. – sorriu ele, também enrolando suas mangas, me posiciono para o ataque. – Vamos matá-lo juntos?
_ Suponho que sim. – concordou Remus. (Tão lindo eles concordando sobre a morte de alguém)
_ Vocês não me matariam! Não vão me matar... – exclamou Pettigrew e correu para Rony. – Rony... eu fui um bom amigo...um bom bichinho? Não vai deixá-los me matarem, Rony, vai... Você está do meu lado, não está?
Mas Rony o olhava com absoluto nojo.
_ Eu deixei você dormir na minha cama! – exclamou ele.
_ Bom garoto...Bom dono. – se arrastou até Rony. – Você não vai deixá-los fazer isso... Eu fui seu rato... seu bichinho de estimação...
_ Se você foi um rato melhor do que foi um homem, não é coisa para se gabar, Peter. – disse meu pai.
Rony empalideceu de dor, arrastando-se para longe do alcance de Pettigrew. Me pus a sua frente para que ele não alcançasse o garoto.
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VIOLET ҂Fred Weasley
FanficLONG FIC Violet é uma menina enérgica e corajosa que adora aprontar e tem apenas uma regra que ela segue: nunca, jamais, em hipótese alguma quebre uma promessa. Ela anseia muito por rever seu pai e conseguir provar sua inocência. A história começa c...