77☆ Um pedido de ajuda

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*Alguns dias antes*

Autora on.

Em uma floresta isolada vivia uma alcatéia liderada pelo lobisomem mais temido entre os bruxos. Era neste lugar que Remus se encontrava, em uma missão de espionagem para a Ordem.

Estava a meses longe de qualquer pessoa conhecida. Principalmente de Tonks, ao qual fugia a qualquer custo. Estava totalmente ciente de seus sentimentos pela jovem mulher, mas se achava indigno de retribuição. Durante sua vida, aprendeu a afastar as pessoas para não machucá-las.

Não poderia ser egoísta ao ponto de arruinar a vida de alguém tão doce, que merecia mais do que o pobre lobisomem que preferia se isolar a ter a coragem de enfrentar o mundo para ser feliz. As ações autodestrutivas de Lupin o levaram a aceitar de imediato a missão. Não se importava com o fato que poderia ser morto no meio dela.

Tonks ficou desesperada com a partida de Remus, mas nada pode fazer. Se sentindo rejeitada, foi cada dia perdendo seu brilho. Não se preocupava mais em mudar o visual, ou fazer transformações impressionantes. Não havia mais quem impressionar com suas habilidades.

No meio da alcatéia ele não era bem vindo, mas o pretexto de estar com quem era igual a ele o manteve a salvo. Até agora...

Com o crescente grupo de Voldemort se tornando mais poderoso, Greyback mostrava que apoiava o Lorde das trevas e levaria sua alcatéia junto. Assim começaram as represálias contra Lupin, que era sempre lembrado por se aliar a Ordem da Fênix.

Muito ferido após um ultimato lhe ser imposto, no viu outra alternativa se não pedir ajuda. Conjurou seu patrono corpóreo, que era usado apenas em casos extremos, já que não gostava da forma que ele assumia. Em pouco tempo, a ajuda chegou até a cabana abandonada em que se encontrava.

Tonks passou horas lhe dando bronca pelo quão irresponsável ele pode ser. Sem força para argumentar, apenas aceitou o cuidado da mais nova. Não era muito sensato discutir com alguém que lhe está fazendo um curativo numa parte vital.

O caminho de volta a Londres foi silencioso. Sempre que Lupin tentava abrir a boca, recebia um olhar raivoso de Tonks. Deixando claro que ao mínimo protesto, ele seria amaldiçoado. Ao chegarem a porta do Largo Grimmauld, Tonks se despediu brevemente e se virou para ir embora. Já estava a passos de distância quando virou e disse:

_ Pense em fazer outra loucura como esta e eu te trarei de volta numa coleira.

O tom mandão surpreendeu Remus, mas assim que ela desapareceu no beco ao lado, para poder aparatar, um sorriso surgiu involuntário no rosto do lupino. Adentrou a casa pensando o quanto amou toda a preocupação recebida nas últimas horas.

Logo seu sorriso se desfez, e começou a se perguntar se não havia morrido realmente em sua missão. Era isso ou Rose havia enlouquecido pela perda do esposo e filha. Parados a sua espera se encontravam um cervo majestoso e um enorme cão sorridente.

Os dois animagos correram em direção ao amigo, o deixando assustado. Não conteve o grito, quando vou derrubado e imediatamente coberto por lambidas. Com toda a algazarra, uma Lily irritada surgiu.

_ Vocês dois idiotas, parem de assustar o Remus! – a ruiva porém também o assustou e agora Lupin se encontrava pasmo e sem fala.

_ Ah, meu amor, você tinha que ver a cara dele. – James falou risonho. – Embora ele continue com a mesma expressão...

_ Monny, desculpa mas não dava para perder a oportunidade. – disse Sirius enquanto o ajudava a levantar.

_ Seus bastardos, quase me mataram do coração. – reclamou. – E por falar nisso, não deveriam estar mortos?

VIOLET  ҂Fred WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora