No dia seguinte, Umbridge tentou novamente me dar detenção por causa do caramelo. Eu como já esperava me reparei para qualquer discussão que pudesse ocorrer. O doce que eu tinha lhe dado não estava com a embalagem dos Weasley, eu tinha trocado por uma da Dedosdemel._ Srta. Black, ficará de castigo hoje novamente. – falou negando levemente como se tivesse decepcionada.
_ Mas pelo que professora?
_ Por conta daquela doce que me deu. – a olhei como se não tivesse entendido. – Sei que a Srta. o alterou.
_ Mas eu não fiz nada com o caramelo. – isso era verdade já que foram os gêmeos que criaram. – Aconteceu algo quando a senhora comeu?
_ Sim. – dessa fez sua voz saiu seca.
_ E o que seria? – ela me encarou com ódio mal disfarçado.
_ Minha língua começou a inchar sem parar. – (Ótimo, esse era o objetivo.) – E sei que tem dedo seu nisso.
_ Professora, acho que a senhora é alérgica a caramelo. – sugeri "preocupada". – O doce era da Dedosdemel, igual a estes.
Mostrei um caramelo que era realmente da loja de doces e descasquei comendo na frente da bruxa. Nada me aconteceu e eu fiz questão de lhe mostrar a língua.
_ Deixe me ver. – ela esbravejou arrancando outro caramelo da minha mão.
Olhou desconfiada, mas a embalagem da Dedosdemel não mentia. O comeu e como da outra vez sua língua começou a crescer. Eu me esforcei para não rir, meu plano havia funcionado e a Umbridge caiu no mesmo truque de novo.
_ Eu se fosse a senhora não comeria mais caramelos, é bem óbvio que é alérgica a eles. – falei séria, ela porém não pode me responder nada.
Sai tranquilamente, não me importando de deixar a bruxa com língua enorme para trás. Ao entrar no salão da Grifinória me joguei numa poltrona rindo. Pouco depois os garotos apareceram rindo também. Lee se esparramou por cima de mim, me agradeçendo pelo que eu fiz a Umbridge.
_ Aquilo foi incrível, a sapa nem desconfiou. – George falou animado.
_ Cara, minha namorada é genial. – Fred falou orgulhoso.
Mais pessoas se juntar para ouvir sobre o ocorrido. Dentre elas estava Harry, que riu de verdade pela primeira vez em dias. Eu soube que ele recebeu detenção nos primeiros dias também, por não conseguir se manter calado. Por esse motivo, venho trabalhando em uma poção que o ajude. O chamei para conversar fora da sala, quando sozinhos lhe entreguei o frasco.
_ O que...
_ Shiu. – tapei sua boca impedindo que falasse alto. – Isso é uma poção dormente.
_ E o que ela faz? – perguntou cochichando.
_ Impede que sinta dor, tipo uma anestesia. – ele olhou o líquido azul com interesse. – Tome antes de entrar na sala da Umbridge, vai faze-lo suportar os castigos, mas as marcas continuarão, sinto muito.
_ É mais que suficiente, não me importo com cicatrizes. – ele disse divertido e me deu um abraço apertado.
_ Prometo que a farei se arrepender disso. – falei retribuindo o aperto. – Contou a seus amigos ou a Dumbledore?
_ Não. Rony e Hermione estão ocupados como monitores e Dumbledore tem muito com o que se preocupar. – (maldita síndrome do herói) – Por favor, não conte.
_ Saiba que o que ela está fazendo é proíbido. – o encarei. – E logo ela fará com mais alunos.
Na noite do mesmo dia mandei uma carta para meu pai, falando sobre a nova professora e seus atos tão gentis. Comuniquei também a Dumbledore, mas como não aparecia nenhuma marca na minha mão, eu não podia prestar queixa e Harry com certeza não o faria.
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Quanto mais aulas tinha com Umbridge, mais a minha vontade de azarar a profª aumentava. Eu fazia é caro pequenas pegadinhas, sempre tomando cuidado para não ser descoberta.
Os treinos de Quadribol não começaram bem também, Rony não era tão bom goleiro e Angelina se descabelava para tentar o melhorar. Ouvir os soncerinos embaixo zoando de nós não ajudava na concentração.
Por fim, sem mais esperança, comi uma Vagem Bolha-de-sangue que estava sendo testada. O treino foi cancelado por falta de batedores, já que Fred e George me levaram as pressas para dentro do castelo. Longe de todos engoli rapidamente a vagem oposta, sentindo o sangramento parar.
Pouco depois ouvi Rony discutindo com Hermione, dizendo que não havia melado o treino. Eu caminhava em direção a cozinha para repor a força que perdi junto do sangue, quando o vi sair irritado.
_ Ele foi uma meleca? – Hermione perguntou a Harry que imaginei se manteria fiel ao amigo.
_ Completamente. – falei antes da resposta de Harry seguindo sem nem olhar para os dois.
Rony após isso continuou sendo grosseiro com Hermione sempre que a garota direcionava a palavra a ele. Sinceramente não sei como ela aguenta, eu já teria socado a cara do Weasley.
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Como sempre tudo pode ficar pior? Umbridge foi nomeada alta inquisitora de Hogwarts, sendo alegado seu grande sucesso e revolução em ensino de Defesa Contra as Artes Das Trevas. Comera assim a inspecionar cada um dos professores dando aula.
Nenhum dos professores estava feliz com esse fato. Os alunos muito menos, já era horrível tê-la em uma aula, agora corríamos o risco de encontrar em outras matérias também. A única aula que Umbridge não interrompia era a de Tranfiguração, pelo que ouvi Minerva a fez ficar quieta.
Estava lendo um dos livros que tinha pego na biblioteca Black, enquanto assistia o ensaio do coral a pedido de Simon que fazia parte, Anne estava comigo. Tirei os olhos do livro quando a sapa rosa entrou no salão. O ensaio ia bem e não havia o que Umbridge implicar com Flitwick, ou era o que eu pensava.
Passados alguns minutos, a bruxa tirou uma fita métrica do bolso. Me recusava a acreditar no que via, ela estava literalmente medindo o professor Flitwick. Se Anne não tivesse me segurando eu provavelmente a queimaria viva agora mesmo. Flitwick é meu professor favorito, o que mais me ajudou e me ensinou os feitiços mais incrível, isso não vai ficar assim.
Notei que sua inseparável xícara de chá estava posta em cima de uma mesa um pouco afastada ( Como pode alguém tomar tanto chá.) Porém isso me deu uma ideia. Retirei do bolso um frasco de raiz de Grilasol em pó (uma planta muito carente), que na quantia certa tem o poder de deixar a voz de alguém extremamente aguda.
Fiz sinal de silêncio para Anne que acentiu. Me aproximei rapidamente da mesa e derramei o pó dentro da xícara, uma quantia maior do que o necessário. Quando me preparei para retornar, vi Umbridge se virar, rapidamente me sentei um pouco afastada da xícara.
_ Srta. Black, traga meu chá até mim. – falou em tom doce.
Levei o chá, não acreditando na minha própria sorte. Ela bebeu com gosto, agora era só esperar que ela falasse algo. Como se alguém atendesse meus pedidos, uma nuvem de fumaça roxa surgiu no corredor e a Umbridge saiu apressada para ver o que era.
Eu corri atrás, não perderia seu discurso. Dois garotos do terceiro tinham explodido algo. Na hora que Umbridge viu a bagunça começou a repreender os garotos. Mas quanto mais ela falava mais sua foz ia afinando, arrancando risadas dos que assistiam a bronca que ela dava.
_ Parem de rir! – ela gritou, a voz parecendo de uma criança. – Isso não tem graça! Quem foi?!
Ela gritava cada vez mais, sua voz já parecia de animalzinho minúsculo. Eu me dobrava de rir.
_ Foi você. – ela acusou vindo em minha direção.
_ A senhora está tendo problema com a voz. – disse me recompondo.- Deveria tomar um chá de gengibre.
_ Sua... sua... – a voz foi morrendo até que não saísse mais som algum. Ela movimentava a boca no que identifiquei como "Detenção".
_ Desculpa professora, não te ouvi, poderia falar mais alto. – ela parecia urrar mais não tinha nenhum som.
Saiu pisando firme deixando muitos alunos rindo dela. E eu recebi um sorriso orgulhoso de Flitwick, o que me deixou muito satisfeita.
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VIOLET ҂Fred Weasley
Fiksi PenggemarLONG FIC Violet é uma menina enérgica e corajosa que adora aprontar e tem apenas uma regra que ela segue: nunca, jamais, em hipótese alguma quebre uma promessa. Ela anseia muito por rever seu pai e conseguir provar sua inocência. A história começa c...