VIOLET ҂Fred Weasley

21☆ A invasão

Defesa Contra as Artes das Trevas se tornou rapidamente a matéria favorita de quase toda a escola, com exceção de alguns soncerinos, e claro, do prof. Snape que não gostou nada da brincadeira com sua imagem.

Uma semana atrás Fred e George me perguntaram se existia algum aluno com o nome de Peter Pettigrew na escola, meu sangue gelou.

_ Onde viram este nome?

_ No mapa. – respondem juntos.

_ Não é possível, ele deveria estar morto. Esse cara é o que eu lhes contei ser o Fiel Segredo no lugar do meu pai. Foi ele que o incriminou.

_ Mas como é possível ele estar aqui? – Fred pergunta.

_ Ele é um animago, se transformava em um rato, é fácil se esconder assim.

_ O Rony não tem um rato Fred? – o outro afirma.

_ Céus! Harry está em perigo, mas ele nunca acreditaria em mim.

_ O que pensa em fazer.

_Acho que é hora de nos desfazermos do Mapa. – me dói falar isso, mas é preciso que ele próprio veja, quando descobrir que meu pai era seu padrinho e todos acham que traiu seus pais ele vai se afastar, eu sei, faria isso também.

･*:.｡. .｡.:*･゜ﾟ･*☆⏳

Principalmente por hoje ser meu aniversário acordei cedo, teríamos reunião do time pela noite, para discutirmos táticas de jogo.

Tomo um café reforçado. Estou quase acabando quando Linx voa até mim com um grande embrulho. Estranho meus presentes chegaram todos ontem.

Abro e fico sem reação, é muito linda. Uma jaqueta de couro forrada com um tipo de lã final, atrás tem varias estrelas bordadas além da frase "GIRL POWER".(n.a. imagem de capa)

Tem um cartão simples junto, de um lado escrito "para: Azulzinha", do outro a marca de uma pata de cachorro. Levo a mão na boca sem conter algumas lágrimas. Ele lembrou.

Durante o dia me distraia fácil pensando em quando o verei de novo. Já estava escurecendo quando o time se reuniu perto do campo de Quadribol. Oliver está muito nervoso, este é o último ano dele.

_Está é minha última chance, minha última chance de ganhar a Taça de Quadribol. Vou-me embora no fim deste ano. – ele anda de um lado para outro, tá me deixando tonta. – Nunca mais terei outra oportunidade. Grifinória não ganha a taça há sete anos. Tudo bem, tivemos o maior azar do mundo, acidentes, depois do cancelamento do torneio no ano passado... – ele engole seco ao lembrar. – Mas também sabemos que temos o time...Melhor... Mais irado... Da escola.

Há um brilho obsessivo em seus olhos quando soca a palma da mão.

_ Temos três artilheiras de melhor qualidade... – aponta para mim, Angelina e Kátia. – Temos dois batedores imbatíveis.

_ Pode parar, Oliver, você está encabulando a gente. – Fred e George dizem juntos, fingindo corar.

_ E temos um apanhador que até hoje nunca deixou de nos levar à vitória nas partidas que jogamos. – fala em tom retumbante, encarando Harry com um orgulho ardoroso e termina meio incerto. – E temos a mim.

_ Nós também achamos você muito bom, Oliver. – George diz.

_ Um goleiro do caramba! – Fred acrescenta.

_ O melhor, sem dúvida. – falo apoiando. Ele tá um pouco vermelho

_ A questão é... – e retornar a caminhada. – Que a Taça deveria ser nossa nesses últimos dois anos. Desde que Harry entrou para o time achei que ganharíamos, mas não foi o que aconteceu. Este ano é minha última chance de ver nosso nome gravado na taça...

Ele falou tão desolado, que o time todo teve que intervir para restaurar seu ânimo.

Cheio de determinação, o time começou os treinos, três vezes por semana. Tive que adequar as idas à sala precisa, para não faltar. O tempo estava mais frio, as noites mais escuras, mas não havia lama nem chuva que desanimasse o time.

Certa noite, estávamos todos comentando sobre a visita a Hogsmeade, quando ouço Hermione falar a Harry.

_ Harry tenho certeza que você poderá ir na próxima visita. – ela tenta animá-lo. – Vão acabar pegando Black logo. Ele já foi avistado uma vez.

Antes de subir ouço Rony gritar para Hermione segurar Bichento, seu gato, para que este não pegue se precioso rato (eu já vi aquele gato em algum lugar fora daqui). Aponto o rato para os gêmeos e George tenta pega-lo mas erra o bote. Logo Rony consegue pegar "Perebas", e começa a gritar com Hermione, tirando nossas chances que pega-lo.

･*:.｡. .｡.:*･゜ﾟ･*☆⏳

A visita ao povoado de Hogsmeade foi muito boa. E melhorou muito após voltarmos para a festa de dia das Bruxas no castelo. A comida estava divina, e os doces esplêndidos. Tudo decorado, com abóboras flutuantes no lugar das tradicionais velas, morcegos vivos que voavam abaixo do teto e muitas serpentinas que balançavam por conta do teto tempestuoso.

A festa terminou com um espetáculo dos fantasmas da escola. Ao findar apressamos em direção à nossa Torre. Lá havia um grupo de alunos parados à frente do quadro da Mulher Gorda.

_ Por que ninguém está entrando? – ouço alguém atrás de mim.

_ Me deixem passar. Eu sou o monitor-chefe... – Percy perde a fala ao chegar à frente do tumulto. – Chamem o prof. Dumbledore, depressa.

Instantes depois Dumbledore chegou deslizando por entre os alunos. No seu encalço vieram os professores Lupin e McGonagall.

_Precisamos encontrá-la. – disse Dumbledore. – Prof.ª McGonagall, por favor localize o sr. Filch imediatamente e diga para procurar em todos os quadros do castelo.

_ Vai precisar de sorte. – a voz gargalhante de Pirraça soou acima de todos.

_ Que é que você quer dizer com isso, Pirraça? – perguntou Dumbledore calmamente.

O poltergeist empalideceu, ele não se atrevia a atormentar o diretor. Adotou uma voz untuosa que não era melhor que sua gargalhada escandalosa.

_ Vergonha, Sr. Diretor. Não quer ser vista. Está horrorosa. Eu a vi correndo por uma paisagem do quarto andar, Sr. Diretor, se escondendo entre as árvores. Chorando que partir o coração. – informou satisfeito. – Coitada.

_ Ela disse que fez isso? – perguntou Dumbledore em tom baixo.

_ Ah, disse, Sr. Diretor. – respondeu Pirraça, como quem entregasse uma bomba. – Ele ficou furioso porque ela não não quis deixa-lo entrar, entende?

Deu uma cambalhota e sorriu para o diretor por entre as próprias pernas.

_ Tem um gênio danado, esse tal Sirius Black. – encerrou o Poltergeist com um sorriso cúmplice.

Dumbledore mandou os alunos para o salão principal, e pediu que o esperasse.

_ Ele realmente perdeu o juízo... – disse em tom baixo.

_ Sinto dizer, Senhor, mas meu pai nunca teve tal atributo. – o olhei e ele sorria concordando.

_ Mantenha a calma, uma hora ou outra irão te acusar também.

_ É provável. O senhor não acredita no que os jornais dizem, não é?

_ Jamais fui de me levar por apenas um lado do que contam. Poderia, por favor, me dizer o que sabe? – assim fiz. Contei-lhe cada detalhe que lembrava, e por fim ele disse: – Intrigante realmente. Agora desça para junto dos outros.

Passamos a noite no salão principal, em sacos de dormir de cor roxa, isso me animou um pouco.

Me recuso a pensar no que lhe aconteceu. Meu medo de algum dementador ter pego ele ao sair do castelo é grande. Também não ajuda ele não se importar com a própria segurança. Falando assim até parece que o adulto responsável da história sou eu.