VIOLET ҂Fred Weasley

55☆ A Ordem da Fênix

        
            
           
Tinha ido atrás da senhora do carrinho de doces e ao voltar à cabine em que estava vi Harry ameaçando os gêmeos. Logo em seguida deu um saco cheio de moedas e saiu, passando por cima de três pessoas desmaiadas no corredor.

_ Mas afinal o que aconteceu aqui? – perguntei me sentindo perdida.

_ Malfoy e seus capangas vieram encher a gente, e misturamos os feitiços. – disse George.

_ E Harry nos ameaçou para dar dinheiro para abrir a loja de logros. – completou Fred ainda sem entender.

_ Bem, que seja, precisamos ir. – falei pegando minha jaqueta de cima do banco.

Diferente dos outros anos não encontrei minha mãe me esperando na estação. Em vez disso era a Molly que levaria a mim e Anne até em casa. Eles estão na nova cede da Ordem para fazer uma limpeza no lugar, tem anos que ninguém entra lá.

Tonks estava junto para ajudar. Com seus inconfundíveis cabelos rosa chiclete e roupas chamativas. Do seu lado havia um Remus tentando passar um imagem indiferente, mas notei que ele estava um pouco desconsertado.

_ Como é possível alguém ser calmo e ao mesmo tempo parece que vai explodir a qualquer momento? – perguntei ao meu padrinho ao me aproximar.

_ Não é possível. – ele disse óbvio.

_ Mas você faz isso o tempo todo.

Aparatamos em um beco vazio próximo ao prédio em que fica a mansão Black. Caminhamos um pouco até chegar ao largo Grimmauld, escondido de todos os trouxas existia a casa de número doze.

Remus entregou a Anne um papel com o endereço que foi passado a Rony e aos gêmeos. Bastava eles pensarem no lugar e ele apareceria. Ainda não entendo como os Black, sendo uma família tão purista, morava num bairro apenas de trouxas.

_ Espera. – Rony chamou quando estávamos já entrando na casa. – Por que a Violet não leu também?

(Ele deve tá brincando, né?)

_ Sou uma Black. ele olha sem entender. – Essa é a mansão dos Black. – ainda não entendeu. – Não preciso ler porque tecnicamente esse lugar também me pertence. Posso inclusive aparatar diretamente pra dentro da casa sem precisar de permissão.

_ Então por que não aparatou direto. – ele questiona enquanto eu tirava minha capa.

_ Por que eu ainda não tenho licença de aparatação. – falei o óbvio.

_ Mas você estuda junto de Fred e George, e eles já tem, você não passou no teste? – (que garoto irritante.)

_ Ainda não tenho dezessete anos. – tentei ir para a cozinha que ficava no fim do corredor.

_ Mas então...

_ Já chega Ronald! – exclamei alto, sem querer derrubei um pano que cobria o quadro da minha 'querida' avó.

_ COMO OUSA SUA ABERRAÇÃO, NÃO DEVERIA NEM PISAR NA MINHA CASA! SUA MESTIÇA INUNDA! – os gritos da senhora Walburga ecoaram pelo corredor antes de eu conseguir por o pano de volta.

_ Velha chata! – falei entrando na cozinha onde avistei minha mãe e corri para lhe abraçar em seguida meu pai.

_ Que saudade minha menina. – minha mãe disse um pouco chorosa. – Queríamos ter ido te buscar na estação...

_ Tudo bem mãe, eu entendo.

_ Vejo que conheceu sua avó. – papai falou rindo.

_ Ah sim, encantadora. – disse com ironia.