─ Vin! ─ Grito.
Viemos para a floresta com o intuito de ir ver a cachoeira e sair um pouco de casa, Vin disse que ela fica linda no inverno, mas eu tive a brilhante ideia de brincar de pique esconde no meio do caminho, e agora eu não o encontro.
Mas que inferno.
─ Vin eu me machuquei! Ahhh, como dói! ─ Minto já sabendo que não vai dar certo.
Jesus! Estou andando já faz uma hora! Onde ele está?
─ Ok, eu desisto, você venceu. ─ Não demorou muito para uma mão puxar meu braço esquerdo fazendo com que meu corpo se chocasse contra o seu..
─ Eu sou muito bom nisso. ─ Diz rindo.
─ Onde estava? ─ Pergunto com o cenho franzido.
─ Em cima de uma árvore te observando, você começou a correr na direção oposta então tive que correr atrás de você. ─ Reviro os olhos.
─ Isso foi trapaça. ─ Falo cruzando os braços.
─ Não foi não, não seja uma péssima perdedora.
─ E agora? ─ Ele pergunta me encarando.
─ Está com você. ─ O toco e saio correndo.
Corro o mais rápido possível, até não conseguir vê-lo, me escondo atrás de uma grande arvore e tento recuperar o fôlego, estava tão frio que o ar quente que saia da minha boca se tornava fumaça, espio e não o vejo.
─ Achei você! ─ Vin surge bloqueando minhas saídas com os abraços.
O mesmo sorri e começa a distribuir beijos pelo meu rosto e pescoço, sua boca fria me dá arrepios, seguro seu rosto e aperto suas bochechas e do um selinho em seus lábios.
─ Hum... está doendo. ─ Solto suas bochechas e ele faz massagens nas mesmas.
─ Desculpa apertei de mais. ─ Dou um sorrisinho.
─ Essa eu deixo passar, mas na próxima terá que sofrer as consequências. ─ Diz fazendo minhas bochechas corarem.
Talvez não fosse tão ruim.
─ Na próxima te jogo no lago que deve estar em uma temperatura excelente. ─ Vin diz acabando com todas as minhas expectativas, o olho com deboche e ele começa a rir.
─ Idiota. ─ Dou um tapa no seu braço e ele resmunga.
─ Estou brincando gatinha. ─ Massageia o local rindo.
─ Vamos por favor, eu já não sinto meus dedos. ─ Resmungo esfregando as mãos
Começamos a andar de volta para a trilha da casa de seu avô, eu nem ligo mais se a cachoeira está bonita ou não eu só quero um chocolate quente.
(...)
Finalmente chegamos à casa, já não aguentava mais andar, assim que entramos Vin e eu tiramos os casacos cobertos de neve e as botas, Vinme entrega seu cachecol e eu o penduro junto ao meu.
─ Vou colocar lenha na lareira. ─ Ele diz indo em direção às portas dos fundos.
─ E eu vou preparar chocolate quente para nós. ─ Vou para a cozinha.
Vin narrando
Ao chegar no suporte de lenhas vejo que não tem nenhuma, como assim não tem lenha? Também né, meu avô está morto como é que vai ter madeira cortada? Isso não é trabalho das pessoas que vem limpar a casa, pego um machado e vou correndo corta uma pequena árvore já que estava sem agasalho.
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Me Ame! (Em Revisão)
Genç Kurgu+16 Verônica Miller, uma garota comum, que quase ninguém nota na escola, mas não pense que isso é incomodo para ela,como ela diz "aqueles que não são vistos não são incomodados",tudo que ela gosta é de ficar em casa tomando uma boa xícara de chá e...