-Capítulo Cinquenta e Nove-

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─ Vin! ─ Grito.

Viemos para a floresta com o intuito de ir ver a cachoeira e sair um pouco de casa, Vin disse que ela fica linda no inverno, mas eu tive a brilhante ideia de brincar de pique esconde no meio do caminho, e agora eu não o encontro.

Mas que inferno.

─ Vin eu me machuquei! Ahhh, como dói! ─ Minto já sabendo que não vai dar certo.

Jesus! Estou andando já faz uma hora! Onde ele está?

─ Ok, eu desisto, você venceu. ─ Não demorou muito para uma mão puxar meu braço esquerdo fazendo com que meu corpo se chocasse contra o seu..

─ Eu sou muito bom nisso. ─ Diz rindo.

─ Onde estava? ─ Pergunto com o cenho franzido.

─ Em cima de uma árvore te observando, você começou a correr na direção oposta então tive que correr atrás de você. ─ Reviro os olhos.

─ Isso foi trapaça. ─ Falo cruzando os braços.

─ Não foi não, não seja uma péssima perdedora.

─ E agora? ─ Ele pergunta me encarando.

─ Está com você. ─ O toco e saio correndo.

Corro o mais rápido possível, até não conseguir vê-lo, me escondo atrás de uma grande arvore e tento recuperar o fôlego, estava tão frio que o ar quente que saia da minha boca se tornava fumaça, espio e não o vejo.

─ Achei você! ─ Vin surge bloqueando minhas saídas com os abraços.

O mesmo sorri e começa a distribuir beijos pelo meu rosto e pescoço, sua boca fria me dá arrepios, seguro seu rosto e aperto suas bochechas e do um selinho em seus lábios.

─ Hum... está doendo. ─ Solto suas bochechas e ele faz massagens nas mesmas.

─ Desculpa apertei de mais. ─ Dou um sorrisinho.

─ Essa eu deixo passar, mas na próxima terá que sofrer as consequências. ─ Diz fazendo minhas bochechas corarem.

Talvez não fosse tão ruim.

─ Na próxima te jogo no lago que deve estar em uma temperatura excelente. ─ Vin diz acabando com todas as minhas expectativas, o olho com deboche e ele começa a rir.

─ Idiota. ─ Dou um tapa no seu braço e ele resmunga.

─ Estou brincando gatinha. ─ Massageia o local rindo.

─ Vamos por favor, eu já não sinto meus dedos. ─ Resmungo esfregando as mãos

Começamos a andar de volta para a trilha da casa de seu avô, eu nem ligo mais se a cachoeira está bonita ou não eu só quero um chocolate quente.

(...)

Finalmente chegamos à casa, já não aguentava mais andar, assim que entramos Vin e eu tiramos os casacos cobertos de neve e as botas, Vinme entrega seu cachecol e eu o penduro junto ao meu.

─ Vou colocar lenha na lareira. ─ Ele diz indo em direção às portas dos fundos.

─ E eu vou preparar chocolate quente para nós. ─ Vou para a cozinha.

Vin narrando

Ao chegar no suporte de lenhas vejo que não tem nenhuma, como assim não tem lenha? Também né, meu avô está morto como é que vai ter madeira cortada? Isso não é trabalho das pessoas que vem limpar a casa, pego um machado e vou correndo corta uma pequena árvore já que estava sem agasalho.

Me Ame! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora