-Capítulo Cinquenta e Um-

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Depois de muito tempo no carro em um silêncio confortante chegamos a um parque de diversões recém inaugurado na cidade, me animo ao ver as luzes coloridas que vinham dos brinquedos. Olho para Vin que sorri para mim e estaciona o carro próximo a uma das estradas, retiro o cinto de segurança e saio do carro sentindo o delicioso cheiro de pipoca e outras comidas, o ar estava frio e eu me arrependi de não ter trago um casaco, pessoas entravam e saiam do parque com sorrisos sinceros de pura alegria, sempre gostei de parques de diversão, são a única memória feliz que tenho da minha família completa.

Vin para na minha frente e beija minha testa antes de pegar meu pulso e colocar uma pulseira vermelha com a logo do parque, assim que solta meu pulso diz:

 ─ Essas pulseiras vão nos dar a liberdade de ir em quantos brinquedos quisermos, quantas vezes quisermos sem nos preocuparmos com filas para comprar ingressos, as únicas filas que vamos ter que enfrentar é a para entrar nos brinquedos. ─ Termina colocando sua pulseira. Abro minha boca para falar, mas ele me interrompe dizendo:─ Querida, espero que vá me agradecer pela surpresa e não reclamar ou se quer comentar sobre os preços das pulseiras. ─ Sorrio e o beijo. 

 ─ Obrigada Vin. ─ Eu realmente ia comentar sobre o preço das pulseiras, mas depois dessa advertência não tive coragem de falar. 

 ─ Então cara milady, está para uma noite cheia de aventura, diversão e talvez vômitos? Estou falando muito sério, não coma antes de ir à montanha-russa. ─ Dou uma risada.

 ─ Estou sempre pronta caro milorde, e eu prometo não comer antes de ir à montanha-russa.

Vin agarra minha mão me dando um beijo antes de começarmos a andar rumo a entrada, assim que entramos já fiquei encantada com a beleza que o parque estava, quando eu era criança nesse mesmo lugar tinha um parque menor e não tão bonito, depois da onda de acidentes que estava tendo nos brinquedos o dono faliu e esse lugar ficou abandonado por anos até a prefeitura vender o espaço. Assim que avisto uma barraquinha de algodão-doce e ânimo e solto

a mão de Vin indo direto para a fila, olha para o meu namorado que dava um sorriso sem acreditar no que tinha acabado de acontecer, ele vem na minha direção com as mãos na cintura.

 ─ Não acredito, acabamos de chegar e você já me substitui por algodão-doce?! ─ Abro um sorriso e o abraço dando um beijo em seu peito. 

 ─ Meu bem, eu sinto muito, mas eu já amava algodão-doce antes mesmo de você chegar e se você me ama de verdade você vai viver com isso e comprar o maior algodão-doce rosa para mim. 

 ─ Você é inacreditável garota, eu te amo muito e vou comprar quantos algodões-doces quiser, você me tem nas mãos e sabe disso. ─ Dou um gritinho baixo e dou um pulinho para beijar seus lábios.

 (...)

Vin narrando

 Nunca estive tão relaxado em toda a minha vida, nunca estive tão feliz em ver o sorriso de uma garota e nunca quis tanto faze alguém feliz. Estávamos em um brinquedo que girava bem rápido e eu estava bem enjoado, eu sempre fico enjoado nesses brinquedos que giram por isso que eu detesto, mas os olhos da Verônica brilhavam tanto quando me chamou, não consegui dizer não e ainda bem que não disse porque se não perderia uma das 7 maravilhas do mundo, eu não conseguia parar de olhar para a mesma que ria como uma criança ganhando presente, as luzes a deixavam tão bonita, meu coração derrete cada vez que me olha.

Oh Deus, obrigada por me colocar no caminho dessa garota. 

 Após torturantes e, ao mesmo tempo maravilhosos minutos o brinquedo finalmente parou e nós saímos, coloco as mãos nos joelhos e tento não vomitar, logo sinto a mão da Verônica acariciando minhas costas enquanto a outra segura meu braço, respiro fundo e fico de pé a encarando com um olhar que diz: "É melhor você não fazer graça." Ela abre um sorriso travesso e fala:

Me Ame! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora