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Verônica Miller, uma garota comum, que quase ninguém nota na escola, mas não pense que isso é incomodo para ela,como ela diz "aqueles que não são vistos não são incomodados",tudo que ela gosta é de ficar em casa tomando uma boa xícara de chá e...
Hoje foi um dia incrível, apresentei Lorrany e Peter para Elena, ela amou os dois, principalmente o Peter, acho que finalmente eu tenho um grupo na escola. Não fui incomodada pelo Vin, hoje o dia foi bem tranquilo. Chego em casa e deixo minha mochila do lado da porta, depois que retiro minhas botas escuta a voz calma da minha mãe vinda da cozinha:
— Verônica querida, vem aqui. — Ando até lá.
— Oi mãe. — Falo assim que adentro o local. Ela estava lendo um livro de receitas, ao lado dela tinha uma vasilha grande cheia de massa dentro.
— Como foi o dia hoje? — Pergunta folheando o livro.
— Foi ótimo, eu tirei dez no trabalho de literatura e fiz amigos novos. — Digo lembrando do quanto foi vergonhoso ler o livro na frente da turma, se Vin estivesse lá, tenho certeza que seria pior.
Embora eu prefira fazer meus trabalhos sozinha, eu até que gostei de fazer este em grupo. Eu escrevi a história junto com o Peter que depois fez a capa e imprimiu tudo e o Vin... bom, ele não nos atrapalhou e isso já é de grande ajuda e graças a Deus faltou também.
— Parabéns filha, arrasou como sempre. — Me dá um beijo no topo da cabeça, abraço sua cintura e olho para a massa.
— O que está fazendo? — Pergunto soltando sua cintura.
— Estou fazendo uns bolinhos, aliás você poderia fazer um favor para mim?
— Claro, o que a senhora quer?
— Eu queria que você fosse dormir na casa da Elena hoje, eu vou fazer um jantar romântico aqui em casa e além de querer ela vazia, não quero que fique desconfortável.
Olho para a bancada pensativa, ela tem razão eu realmente vou ficar um pouco desconfortável em ter um homem aqui em casa coma minha mãe e se eu fosse ter um jantar romântico também não iria querer ela aqui. Meus lábios se curvam em um pequeno sorriso, adoro essa amizade que eu e minha mãe temos, mesmo eu não contando tudo para ela, eu sei que posso contar com ela para qualquer problema e ela também confia em mim para me contar qualquer coisa, olho para ela e falo:
— Tudo bem, eu vou para a casa de Elena e a senhora se comporte. — Sorrio com a sua risada.
É impressionante o como as coisas se encaixam perfeitamente na minha vida, mais cedo, Elena marcou de irmos em um bar, eu fiquei de dar a resposta para ela, queria pergunta para a minha mãe primeiro, mas agora que eu vou dormir lá eu posso ir, sem problemas. Lorrany e eu não gostamos muito da ideia de ir a um bar, tipo, podemos ser presos, mas ela disse que lá era seguro, não iriam nos entregar e que tem outras coisas além de bebidas.
— Vou subir para arrumar uma mochila. — Ela concorda e eu saio da cozinha indo direto para escada.
Adentrei meu quarto e peguei uma mochila amarela no meu guarda roupa, coloco algumas roupas e coisas para minha higiene pessoal, assim que fecho a mochila tendo um pouco de dificuldade, falo para mim mesma:
— Pronto.
Vou para o banheiro tomar um banho e lavar o cabelo, depois, saio com uma toalha enrolada no meu corpo, pego meu telefone e vejo uma mensagem da Elena perguntando se eu vou sair e eu respondo que sim. Pego um cabide do meu guarda-roupa que já estava com um look montado, eu vesti uma blusa branca e uma calça preta, depois pego um sapato branco que estava no canto ao lado da porta, por fim, coloco um pulseira dourada.
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