- Capítulo Trinta e Seis -

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Vin narrando

Estávamos na cozinha preparando sanduíches para recuperar as energias, nosso quadro estava na varanda lá fora secando, esse foi o melhor trabalho que eu já fiz em toda minha vida e eu não estou falando apenas do sexo, estou falando também que eu finalmente tenho clareza nos sentimentos relacionados a Verônica, eu gosto dela e quero ficar ao lado dela em tudo a partir de agora, na verdade para ser mais sincero ei estou é apaixonado por ela.

— Que sorrisinho é esse? — Ela pergunta passando geleia de morando em uma fatia de pão. Aperto os lábios contendo o sorriso que decorava meu rosto todo esse empo de silencio e minha linha de raciocínio.

— Nada, só... apenas estava pensando. — Falo antes de morder meu sanduíche.

—Hum, tudo bem. — Ela diz sorrindo e fechando seu sanduíche.

Esse dia não podia melhorar, já estava perfeito. Enquanto banhávamos consegui, depois de muita insistência, convencer Verônica a falar com sua mão para ela deixar que a mesma dormisse fora hoje e de certo a mãe dela deixou. Quero aproveitar muito com ela hoje, tenho uma lista imensa do que podemos fazer.

— Vin. — A encaro.

— O que?

— Me fala mais sobre você, até agora eu só sei sobre seu passado triste com seu avô e nada mais. — Franzo as sobrancelhas.

Isso é verdade, eu nunca falo muito sobre mim com ninguém e os únicos que me conhecem de verdade naquela escola são os meninos. Nunca, nenhuma garota que eu sai soube da minha vida e não nem porque eu não goste de falar é mais porque eu sempre deposito toda a atenção na pessoa e acaba que eu não falo nada sobre mim, mas de qualquer forma eu não ia falar muito então, quem liga. Mas agora é diferente, se vou passar meus próximos dias com a Verônica ela tem que saber, é ela tem.

— Bom, primeiramente eu nasci em Nova York — ela ergue as sobrancelhas e morde seu sanduíche —, eu sei, chocante, todos acham que eu sou daqui, mas não. As industrias Winchester foram fundadas lá, eu e minha família nos mudamos para essa cidade eu era ainda muito novinho, meu pai e minha mãe queriam me dar uma infância tranquila em uma cidade pequena, por isso eles viajam tanto, meu pai tem que ir algumas vezes para Nova York e minha mãe que sempre o apoiou em tudo e o acompanhou viaja junto com ele.

— Vin, futuramente você vai assumir o cargo do seu pai — concordo balançando a cabeça —, você vai... voltar a morar em Nova York? — Pergunta pensativa. Respiro fundo.

— Vou, eu terei que voltar. — Falo encarando sua expressão murchar um pouco.

— Mas, ei o que você vai fazer depois da escola?

— Eu quero entrar para a faculdade de economia, eu fiz um mini curso de administração e me entenrecei, futuramente eu pretendo fazer um curso mais completo na área, quero ter um bom currículo escolar para conseguir entrar em uma boa faculdade. — Sua animação para falar de seus planos me faz sorrir.

— Então é por isso que você participa de quase tudo na escola. —Falo a fazendo sorrir. — Achei que você só era uma nerd prestativa puxa saco da escola. — Gargalha.

— Aí Vin, você é muito chato — bate fraco no meu braço me fazendo rir —, mas mudando de assunto você gosta de assistir o que?

— Qualquer coisa, eu não assisto muita tv sabe, quando eu assisto é só para ver futebol ou basquete com meus amigos.

— Hum, não sabia que gostava de futebol, você poderia jogar na escola, aposto que seria capitão do time.

— Não, não eu gosto mais de assistir e seu eu entrasse para o time eu teria que ir para treinos e essas coisas e para ser bem sincero eu não abro mão de ficar curtindo nos jogos para estar jogando. — Estranho sua cara de deboche.

Me Ame! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora