Me Ame! (Em Revisão)

-Capítulo Cinquenta e Quatro-

Peter narrando

Coloco meus fones de ouvido e uma música pop aleatória, começo a andar me segurando para não dançar na rua, assim que viro a rua e percebo que não tem ninguém começo a dançar, pulo em cima de bancos e canto a música como se estivesse em um show. Umas senhoras viram a esquina e eu paro de dançar colocando as mãos nos bolsos e olhando para o céu como se nada tivesse acontecido, logo vejo a casa azul bebê do Robert, estou tão feliz que finalmente vou conhecer os amigos dele, estamos saindo faz um tempo já, ainda não contei para as meninas.

Bato na porta e espero animado para vê-lo, logo ele abre a porta me lançando um sorriso torto, ele pega na minha mão e me puxa para dentro, fomos para sala onde eu acho que estavam todos e... caramba! Ele disse seria apenas uma reunião de amigos, só os mais próximos, mas isso aqui é uma verdadeira festa! Droga, não estou vestido adequadamente para uma festa.

─ Vem, estamos conversando ali. ─ Vai até uma roda de caras e se senta no chão.

─ Achei que fosse só uma reunião com os mais próximos. ─ Sussurro em seu ouvido.

─ E é, só que daqui a pouco vai ter uma festa, convidei só os vips da escola para virem mais cedo e outros para preencher vem depois. ─ Ele diz apertando de leve minha mão.

Então provavelmente Vin estará aqui, o que resulta na vinda da Verônica já que os dois estão sempre juntos agora, que vai fazer a Elena vir e a Lorrany também, pelo menos não ficarei sozinho. Franzo o cenho ao sentir um cheiro forte e olho para o amigo de Robert que estava acendendo um baseado.

─ Quer? ─ Me oferece.

─ Não obrigada.

─ Eu quero. ─ Olho para Robert que estica o braço para pegar.

Ok, acho que preciso ir no banheiro, odeio esse cheiro e se o Robert acha que vai me beijar cheirando assim ele está muito enganado.

─ Vou ao banheiro. ─ Ele concorda soltando um pouco de fumaça.

Depois de lavar as mãos saio indo procurar algo para beber, aproveitar que as bebidas boas ainda não acabaram, mas antes de chegar perto da cozinha sou puxado e colocado contra a parede com força.

─ Iai bichinha. ─ Olho para Victor com ódio nos olhos, que porra ele acha que esta fazendo?

─ O que você quer seu rato nojento? ­─ Digo o empurrando.

─ Digamos que eu estou muito bravo com uma pessoa e essa pessoa vai estar aqui hoje. ─ Começa a falar e eu reviro os olhos.

─ Foda-se você, você acha que eu não sei o que você tentou fazer com a Verônica seu lixo genético e outra, eu não tenho nada a ver com os seus problemas.

─ Mas suas amigas vão ter se você não fizer o que estou mandando. ─ O encaro sério sentindo um frio percorrer minha coluna.

─ Você vai levar o Vim até esse endereço. ─ Coloca um cartão no bolso da minha jaqueta.

─ E se eu não fizer isso?

─ O Vim cuida da Verônica, o Robert cuida de você e quem cuida da Lorrany e da Elena? Eu tenho amigos que vão ficar felizes em saber que elas passam quase o dia todo sozinhas em casa.

─ Se tocar nelas eu chamo a polícia. ─ Ameaço.

─ Você conhece minha família, sabe que eu não vou preso no máximo sair da cidade, mas aí vai ser tarde demais. ─ Isso é verdade mas...começo a rir.

─ Ok, digamos que o Vin vá até você, e aí o que você vai fazer? ─ Lanço um sorriso debochado. ─ Vai bater nele? ─ Gargalho.

─ Eu não preciso bater nele, só chegar perto o suficiente para enfiar isso nele. ─ Congelo sentindo a ponta da faca em minha barriga.