-Capítulo Nove-

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O dia ontem foi estressante, e o Vim só piorou as coisas, eu ainda vou ter que ir à casa dele hoje só para melhorar minha vida, ainda bem que Peter vai estar lá, não iria gostar de ficar sozinha com o Vim, eu surtaria e acabaria matando-o; se bem que não seria uma ideai tão ruim, abro um sorriso maléfico pensando nas possibilidades - saio dos meus devaneios e percebo que fiquei parada olhando para um ponto específico do meu guarda-roupa.

O que vestir?

Olho atentamente cada peça de roupa e foco em uma saia preta que já não uso há muito tempo, por que não? Eu só uso calças. Visto a saia e uma blusa estampada que combina perfeitamente, e por último uma bota sem salto. Agora só esperar pelo Peter, desço e vejo minha mãe com seu livro preferido em mãos.

— Oi! Mãe. — Me apoio na bancada da cozinha.

— Oi! Querida. — Ela abre um sorriso.

— Não foi trabalhar hoje. — Digo curiosa.

— Hoje estou de folga. E, onde a mocinha vai? — Pergunta virando a página.

Minha mãe trabalha em uma revista de moda, ela desenha e às vezes escreve, ela gosta muito do seu trabalho, eu admiro muito a dedicação que ela tem ao fazer o que gosta.

— Estou esperando meu amigo Peter para irmos fazer o trabalho. - Falo apoiando meu rosto entre minhas mãos.

— Amigo Peter. — Lança um olhar brincalhão, solto uma risada, minhas bochechas queimam. - Estou brincando com você. Olha só, você está toda vermelha. - Começa a rir.

— Para mãe.

— Para de ser chata. - Diz empurrando meu ombro. - Tudo bem agora vamos às regras, você é muito responsável e eu confio em você, então a minha única regra é?

— Não chegar tarde em casa.

— Garota esperta.

— Não vou chegar tarde, não se preocupe.

A campainha toca, dou um beijo na minha mãe e vou até à porta arrumando minha blusa, assim que abro a porta me deparo com o sorriso enorme do Peter, ele estava lindo usando uma blusa branca da banda Kiss, uma calça marrom presa por um cinto preto, e um coturno preto, abro um sorriso e falo:

— Caramba! Você é um ícone da moda, porra! - Ele gargalha.

— Se jeito de elogiar é diferente. - Solto uma risada fechando a porta. - Você também está linda.

— Vamos. - Falo saindo da varanda.

— Está pronta?!

— Pronta para quê?

— Para ver o satanás? — Começo a rir.

— Na verdade, estou com um pouco de receio. - Ele ri.

Peter me contou várias coisas no caminho, contou que conheceu uma garota chamada Lorrany e que ela defendeu quando a professora foi escrota com ele, se eu fizesse essa aula com ele, eu não teria feito diferente dela, fico feliz por ela ter tido essa atitude mesmo sem conhecer o Peter, eu particularmente já gostei dela.

- Eu já gostei dela, ela parece ser legal.

- Sim, ela é, estou ansioso para você conhece.

Vim narrando

Minha nossa, eles demoram muito! Ou eu que sou muito impaciente? Pelo que parece o dia vai ser bem tediante, a não ser que eu faça algo para lo deixa divertido, abro um sorriso pequeno, tenho que admitir, tornar a vida da Verônica é mais divertido do que eu pensei que seria — Faz isso para encobrir que você é solitário e não confia nos sentimentos das pessoas em relação a você e o ódio da Verônica é o único sentimento que você que é verdadeiro. Não, não mesmo, odeio quando minha consciência interferi.

Me Ame! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora