- Capítulo Quarenta e Seis -

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Acordo sentindo grande dor no pé da barriga, que merda, me levanto e confiro se meus dias de gloria mancharam minha cama, felizmente não. Que péssimo dia, você deveria agradecer, pois todas as vezes você e o Vin transaram sem camisinha querida, penso e abro um sorriso forçado, nossa que lindo dia, vou para o banheiro e tomo um banho bem quente para tentar aliviar a cólica, minutos depois saio super estressada, porque que mulher tem que sentir a porra dessas dores, o fato de sangrar todo mês já não era suficiente. Termino de me vestir e abro minha gaveta de fitas a procura da fita que Vin me deu, reviro toda a gaveta e não a encontro.

— Mais que merda, onde é que...

Meu telefone começa a tocar e vou até ele vendo que era o alarme indicando que se eu saísse um minuto mais tarde eu me atrasaria, desligo o alarme e pego minha bolsa saindo o mais apressada possível de casa.

Vin narrando

(Depois da aula)

— Vin, o que faz aqui? — Encaro a senhora Hunter.

— Ah, eu só vim comprar algumas coisas, a senhora entende, namorada estressada. — Ela solta uma risada e segura no meu pulso.

— A sim, eu lembro quando a minha Elly ficava estressada, eu a enchia de tortas de limão, eram suas favoritas. — Sorrio.

— Bom, foi ótimo te encontrar aqui rapaz, manda um beijo para sua mãe tudo bem? — Fala passando por mim ajeitando seus óculos.

— Sim senhora, ela ficara feliz em saber que nos encontramos.

Volto a procurar os doces perfeitos com um sorriso no rosto, eu amo a senhora Hunter, ela é a vizinha mais velha do nosso bairro e mais carinhosa também, ficamos todos tristes quando ela perdeu sua esposa a Elly, ela era uma pessoa incrível também. Enfim, voltando a Verônica que estava uma fera hoje mais cedo, não importava o que eu falava ela sempre parecia não gostar nem da minha presença e agora ela me mandou mensagens de áudio me pedindo desculpas por ter sido insuportável hoje e chorando muito e falando bobagens do tipo: "Se você quiser terminar comigo eu super vou entender." ou a melhor que foi: "Vin eu te amo muito, esquece o que eu disse naquela mensagem eu estava fora de mim, e você quiser terminar comigo eu super vou me importar.", na hora eu ri bastante, mas depois fiquei com pena e Vin comprar algumas coisas, a questão é:

— O que garotas gostam nesses períodos de crise?

Fico encarando a prateleira opor uns minutos até decidi pegar tudo que eu gostaria de comer se sangrasse todo mês acompanhado por uma dor que pelo que parece ser insuportável, pego doces de vários tipos e coisas salgadas também, em seguida vou na cessão de absorventes e me espanto com tamanha variedade.

— Porra, e agora?

Ok vamos ver e pensar. Com aba, sem aba, que porra é essa? Pego o que parece ser a espécie de um copinho e analiso até largar na prateleira e me encostar na parede frustrado, eu não queria ter que ligar para perguntar, droga eu deveria ter prestado mais atenção quando passava nessa cessão com a minha mão. Retiro meu telefone pronto para ligar, mas desisto, ok vamos pensar Vin, começo a encarar a prateleira novamente com atenção as informações.

— Leve esse. — Olho para lado e vejo a senhora Hunter colocar um pacote na minha cesta.

— Ah, obrigada senhora...

Franzo o cenho vendo que ela não estava mais lá, ok né. Vou até o caixa e pago tudo indo em direção ao carro vejo Jonas no estacionamento, mas decido seguir me caminho o ignorando completamente, tenho coisa melhor para fazer. Assim que fecho o porta malas me deparo com a figura encostado no meu carro, o que já me estressa, o encaro e falo destrancando a porta:

Me Ame! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora