- Capítulo Quinze -

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Vin narrando

Acordei feliz hoje, mas aquela felicidade que se tem quando ganha alguma coisa ou algo do tipo, estou falando daquela felicidade que se tem quando você ganha em uma disputa com seu pior inimigo ou quando vai quebrar a cara de que se odeia. Hoje eu não vou para a escola, eu fiz um juramento e vou cumpri-lo é como eu funciono, se eu jurar que vou quebrar a sua cara se você fizer determinada coisa, se você fizer mesmo assim, eu vou cumprir com o meu juramento, eu prometo tanto as coisas que muitos acham que tenho medo de briga, que é só para colocar medo, igual aquele ditado famoso "Cachorro que late muito, não morde" esse é o erro mais comum das pessoas que eu não gosto.

Me levantando e vou para o banheiro tomar um banho gelado, fecho meus olhos e sinto a água gelada caindo sobre meu corpo, me acordando. Um sorriso brota em meu rosto quando lembro da Verônica, eu amo irritar aquela garota, adoro a forma que ela reage e ela fica fofa com o rosto vermelho. Saio do banho e escovo meus dentes, assim feito, vou para o meu closet e encaro cada peça de roupa, acabo optando por uma calça preta, uma blusa da mesma cor e minha jaqueta... adivinha, preta também.

Look perfeito para ir quebrar as mãos de alguém.

Pego minhas luvas de couro e uma faca que eu ganhei de aniversário do meu pai, assim como ele eu adoro colecionar facas e canivetes. Victor vai se arrepender de ter pelo menos olhado para Verônica.

Não que eu esteja gostando dela, eu faria isso por qualquer uma.

Ótimo, meus pais ainda estão dormindo, desço para garagem e dessa vez não vou de carro, vou com a moto que ganhei no Natal da minha mãe, ela é uma ótima moto, dividiu muitos momentos comigo, eu a nomeei de princesa, subo em cima dela e vou em direção a casa do Victor.

(...)

Um tempo depois chego em frente à casa dele, pelo visto os pais dele não estão, o carro deles sempre ficam na frente da casa já que a garagem está ocupada por tralhas, como eu sei de tudo isso? Bom, meu amigo Jeremy faz um ótimo trabalho como espião. Bato na porta, mas ninguém atende, bato de novo só que mais forte e logo em seguida escuto a voz de Victor.

— Calma, credo que povo apressado. — Assim que ele abre a porta e me vê sua expressão muda.

— Bom dia Victor. — Digo com um sorriso de lado.

— Vi...Vim entra. — Diz me dando espaço para que eu passe, entro e ele fecha a porta, depois me encara. Ele estava cheio de curativos no rosto.

— Espero que tenha vindo se desculpar. — Ele cruza os braços e eu dou um sorriso debochado. Mais que filho da puta convencido, ele se esqueceu que eu o peguei assediando uma garota bêbada e totalmente indefesa?

— Não eu vim para acertar as contas — descruza o braço mudando a expressão —, eu disse que ia quebrar a suas mãos se tocasse nela, não disse. — Seu roto fica pálido.

— Se você fizer isso eu te entrego para a polícia. — Ameaça.

— Se você fizer isso eles vão saber que você assediou a Verônica e eu aposto que seu pai não vai gostar de saber disso né? Eu aposto que ele vai fazer pior do que eu. — Ele fica ainda mais pálido, vou até ele e seguro suas mãos, ele não moveu nenhum musculo.

— Vin, por favor, eu... eu pago o que for necessário para esquecermos essa história.

— Dinheiro não paga o que você fez e você acha que me pagando vai fazê-la esquecer o que você tentou fazer? — Falo apertando suas mãos, seu rosto continua apavorado.

— O cara, eu nem cheguei a fazer nada com ela. — Eu o olho com nojo.

— Então que bom que eu cheguei a tempo porque se tivesse eu ia corta seu pau fora e fazer você comer. — Digo apertando suas mãos ainda mais forte. — Mas a questão não é essa a questão é... você encostou nela mesmo eu tendo te avisado. — Meus olhos reviram vendo o mesmo começando a soluçar, ele paga de machão, mas quando entra numa fria fica chorando feito um neném.

Me Ame! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora