- Capítulo Dez -

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Acordo radiante, vou até a janela para ver o lindo dia que estava lá fora, vou até o banheiro para tomar um banho e fazer a minha higiene matinal, adentro o local e tiro a minha roupa e começo a olhar para o meu corpo pelo espelho, eu sempre faço isso. Tomo meu banho e saio como nova, depois escovo meus dentes e amarro meu cabelo em um rabo de cavalo, saio do banheiro e me direciono para o guarda roupa. Escolho uma calça jeans azul clara e uma blusa de manga curta, termino de me arrumar e vou direto para fora de casa, minha mãe saiu cedo hoje, não estou com fome então fui direto para fora.

Eu realmente não queria ir para a escola hoje.

Não quero olhar na cara do Vin depois de ontem, eu ainda tenho que pensar em uma forma de me livrar daquela coisa irritante. Ando tranquila pelas ruas a caminho da escola. Um tempo depois, quase chegando na escola, encontrei uma garota sentada na calçada, ela parecia estar furiosa estava com um skate no colo, reparo melhor e me lembro da garota que Peter descreveu.

"—Ela usa óculos, tem cabelos castanhos curtos tem duas tatuagens aparentes nos braços, e ela anda de skate."

Espera aí, é ela, vou conversar com ela, pelo que Peter e contou ela é bem legal. Me aproximo e escuto ela resmungar:

— Filho da puta. —Escuto ela resmunga olhando para o skate.

— Olá. —Falo e ela me olha logo em seguida.

— Ah, olá. —Ela diz com uma sobrancelha arqueada.

— Meu nome é Verônica Miller, sou amiga do Peter, ele me falou de você. —Digo com um sorriso envergonhado.

— Ah sim, ele também me falou de você. —Ela dá um sorriso e se levanta.

— Está tudo bem? —Pergunto — Eu não pude deixar de perceber que você não está nada contente.

— Um desgraçado quebrou o meu skate. —Ela cruza os braços, furiosa.

— Nossa, você sabe quem era? — Pergunto chocada.

— Não, mas ele era alto, ruivo com olhos verdes e estava com outro garoto pouco mais baixo que usa óculos com um topete ridículo.

— Sei quem é, o nome do garoto ruivo é Thomas e o outro é Victor, eles são a definição de idiotas, sempre enchem o saco, eles fazem isso para chamar a atenção dos verdadeiramente populares, mas são motivo de piada entre eles.

Ela olha para frente pensativa e de repente brota um sorriso peverso em seu rosto.

— Ei, eu sei que eu mal te conheço, mas você topa fazer uma coisa louca comigo? —Pergunta com uma certa loucura no olhar. Não sei não, mas eu realmente não quero ir para escola, vai ser minha primeira falta.

Foda-se, eu vou.

— Topo, mas que coisa louco você tá pensando? —Pergunto com um sorriso.

— Aquele idiota estava de carro, ele estragou o meu skate e eu vou estragar o carro dele. —ela me olha maléfica. Isso pode dar muito errado, mas que se foda, minha vida precisa de um pouco de emoção.

— Eu topo, mas a gente tem que agir cuidadosamente e não por impulso. —Digo.

— Está bem, aí depois a gente pode tomar um sorvete o que acha?

— Pode ser, vamos logo, minha ansiedade tá me corroendo. —Damos uma risada.

(...)

Minutos depois chegamos ao estacionamento da escola que fica um pouco afastado do prédio, nos escondemos atrás dos carros.

— Verônica, veja se tem alguém. —Pede me encarando, me levanto um pouco e me certifico que estamos sozinhas. Minha nossa, meu coração vai fugir pela minha boca.

— Não tem ninguém, estamos sozinhas. —Ela me olha com uma expressão eufórica.

— Qual é o carro, você lembra? —pergunto.

— Lembro é aquele ali. —Ela aponta para um carro vermelho, aquele carro parecia ser muito caro.

— Legal, mas o que vamos fazer? —Ela olha para frente pensativa.

— Merda eu não tinha pensado nisso. -Ela olha para uma garrafa de vidro e sorri, em seguida ela pega a garrafa e me encara.

— Boa ideia. —Digo, entendendo onde ela queria chegar com aquilo. Ela pega a garrafa e a joga com força contra o chão, fazendo com que a garrafa se quebre em pedaços.

— Pegue um pedaço. -Eu faço o que ela diz. — Vem comigo. —Dou mais uma olhada para ver se ainda estamos sozinhas e a sigo.

Paramos em frente ao carro e ela começou a arranhar todo ele e eu logo em seguida comecei a fazer o mesmo, ela rasga uma das rodas e para eu faço o mesmo na roda traseira.

— Isso é o que acontece quando se mexe com a pessoa errada. —Ela diz com um sorriso torto, batemos as mãos e escutamos um barulho.

Saímos corredor dali o máximo que conseguimos, paramos em frente a uma loja de antiguidades, olhamos uma para outra e começamos a rir muito.

— Iai, sorvete? —Ela diz pondo as mãos na cintura.

— Sim! — Falo com a respiração desregulada e com sorriso.

Andamos até a sorveteria. Depois de pegarmos nossos sorvetes, nos sentamos e ficamos lá por horas conversando, ela é uma garota legal, eu tenho que apresentar ela a Elena, pagamos o sorveteiro e saímos andando sem rumo e conversando sobre coisas diversas.

— Lorrany, vem. —Puxo ela rapidamente para um beco e ela me olha confusa.

Continua... 

O que será que Verônica viu?

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O que será que Verônica viu?

Acham que Victor mereceu? 

Gente, a Lorrany foi inspirada em uma amiga minha, eles tem o mesmo nome e tal e eu vou falar para vocês, ela faria até pior com o carro do Victor e eu ia junto par impedir que além dela estragar o carro, ela estragar a cara dele também kakakkkk. Você tem alguma amiga assim? Estrema. 

Eu sei que eu estou demorando para atualizar esta historia e eu vou me dedicar a ela a partir de agora, vou aproveitar meu bloqueio criativo em questão a outra e vou atualizar esta, não sei se vocês notaram mais eu estou mudando a forma que se escreve o nome do Vin. 

Votem e comentem por favor, beijos 😉

Me Ame! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora