-Capítulo Quarenta e Dois-

791 68 96
                                    

Esse capitulo contém gatilho de agressão, se você não gosta ou se sente mal lendo esse tipo de conteúdo basta apenas pular o flashbak. Beijos, boa leitura.😙

Hoje eu acordei antes do meu despertador, então já estou pronta esperando apenas o horário para ir, tomo mais gole do suco de laranja que preparei e lembro da noite passada. Eu acordei assustada por ter escutado um barulho na janela, talvez tenha sido um pássaro voando a noite, mas o mais estranho é que pássaros não voam a noite, né? Enfim, deu minha hora, pego minhas chaves do gancho ao lado da porta e saio fazendo um coque.

(...)

Quando estou prestes a atravessar a rua para entrar pelos portões da escola, escuto uma voz masculina gritando meu nome de longe, olho para o lado e vejo um garoto loiro acompanhado por outros dois vindo na minha direção, assim que eles me alcançam o mesmo garoto pergunta, se eu não me engano o nome dele é Jack:

— Oi Verônica, meu nome é Jack, deixa eu te fazer uma pergunta, onde é que está o Vin? — Seu olhar era de preocupação o que me deixa alerta.

— Não sei, não o vejo desde ontem. — Eles se encaram.

Meu coração acelera pensando nas milhões de terríveis possibilidades, será que se machucou? Sequestro? Será que bebeu demais e não conseguiu voltar para casa ou pior, bateu o carro?! Ai meu Deus, olho para Jack e pergunto:

— Pode me explicar o que está acontecendo aqui?

— Nós marcamos de nos encontrar uma hora atrás e ele não apareceu, ele não atende o telefone, na verdade tudo indica que o telefone dele está desligado e também passamos na casa dele e ele não atendeu, achamos que ele estava com você já que é a namorada dele. — O garoto de cabelo preto fala empurrando seu óculos com o dedo médio.

— E ele sempre dá um jeito de avisar quando não vai poder sair com a gente e o telefone dele nunca, nunca mesmo fica desligado. — O outro garoto loiro diz.

— Subimos até a janela dele para ver se estava dormindo e nada, estava tudo revirado. — Jack diz passando a mão no cabelo.

Era como perder o chão, a preocupação tomava conta do meu ser. Olho para os meninos e falo:

— Ok, tudo bem. Primeiro vamos na casa dele ver se ele deixou algo para nos ajudar a encontra-lo.

Entro no carro do Jack e fomos o mais rápido possível para a casa do Vin, durante o caminho soube o nome de cada um, o garoto usando óculos se chama Jeremy, eu já tinha visto algumas pessoas falarem dele, mas nunca soube seu nome, todos dizem que ele é uma fera na tecnologia e na matemática, dizem que não há nada que ele não faça com um computador e é também o mais reservado do grupo, não gosta de chamar atenção, prefere ser uma sombra em todos os lugares. O nome do outro garoto loiro, mais alto que o Jack, é Bem, ele é o famoso garoto que todos amam, ele é o certinho meia boca do grupo, ninguém espera que ele seja ruim. Jack é a alma da festa como todos da escola chama ele e o Vin é a estrela que se destaca do grupo, a rocha que protege todos. Assim que chagamos a mansão Winchester, fomos correndo para a entrada.

— Deixa comigo. — Bem diz indo para o centro das duas portas.

Ele toma impulso e mete o pé na porta, então ele continua até que a porta quebra e se abre revelando o hall. E lá estava ele, no chão desmaiado, meus os se enchem de lagrimas por vê-lo daquele jeito e eu corro em sua direção, havia um pouco de sangue na sua testa e um corte feio, olho para o too da escada e depois para ele, ele deu muita sorte por não ter morrido com a queda.

— Levem ele para o sofá, eu vou buscar algo para cuidar do ferimento. — Digo me levantando e indo correndo para cozinha.

Assim que chago a cozinho me espanto com a quantidade latinhas de energético e garrafas de bebida, como ele conseguiu subia escada ainda, estou começando a acha que meu namorado... Vin é sobrenatural. Começo a vasculhar todas as gavetas da cozinha, eu sei que a vi por aqui na cozinha uma vez, abro uma gaveta e vejo uma caixa vermelha com uma cruz branca estampada, pego a caixa e vou correndo para a sala, ao chegar lá me deparo com uma bagunça, muitas coisas fora do lugar, olho pra alguns cacos de vidro no chão no canto e ando até Vin que estava no sofá cama.

Me Ame! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora