Parte 29

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Sei que Karol queria muito descer comigo, mas ela tem que entender que isso é um problema meu eu tenho que resolver sozinho.
Quando chego a sala Candelária vem ao meu encontro e desvio dela indo me sentar no sofá.
- Diga o que veio fazer aqui Candelária?
- Preciso conversar com você, explicar o que houve?
Sorrio com escárnio.
- Explicar que minha noiva porque ainda era, e meu melhor amigo se divertiam pelas minhas costas, explicar que eu carreguei uma culpa por aquele acidente que nem estava dirigindo, e que aceitei suas palavras porque era melhor você feliz do que com um inválido condenado a morte pois era assim que eu me sentia, perdeu seu tempo Candelária.
- Eu não sei se ele é seu filho ou do Jorge tá legal eu não sei e isso me apavora.
Encaro Candelária tentando ver se o que falou é realmente verdade.
- Ruggero tem todos o motivos para não me ouvir e ter ódio de mim mas é minha única solução eu realmente estou desesperada, você conhece minha família sabe como meu pai é, quando eu voltei e eles conheceram o Yago, eu quase fui expulsa de casa com uma criança pequena eles só me deixaram ficar porque eu falei que o pai era você.
Eu não estou armando tem que acreditar em mim.
- Difícil né, como acreditar em você depois de tudo?
- Eu só pensei que se você se aproximasse de nós dois poderíamos ficar juntos como uma família...
Interrompo.
- Isso nunca vai acontecer, eu amo outra mulher.
- E cadê ela? Ham ela te abandonou Ruggero, o que ela vai fazer aqui com a vida que tem? Eu poderia....
- Verinha cadê você meu amor.... Escutamos a voz de Karol no corredor e Candelária arregala os olhos surpresa, acabo sorrindo.
- Ela...
- Sim ela já chegou e ao contrário do que você pensa não me abandonou nem por um segundo ela estava terminando os contratos que tinha assinado e agora está aqui comigo e não vou permitir que se meta na minha vida Candelária nunca mais.
- Ruggero por favor, eu não sei o que fazer meu pai vai nos colocar na rua me ajude por tudo que já vivemos...
- Meu amor, cadê você senti sua falta na cama. A voz de uma Karol manhosa nos interrompe e a encaro estreitando os olhos sei que ela está aprontando algo.
- Ah, você está com visitas, desculpe, muito prazer sou Karol.
Ela se apresenta a Candelária como se nunca a tivesse visto antes e aí tem coisa.
- Nós já nós conhecemos. Rebate Candelária ríspida e com fogo nos olhos vai dar merda.
- Sério? Não lembro como é mesmo seu nome? Merda Karol está fazendo pouco dela agora.
- Sou Candelária a ex noiva do Ruggero.
Que? Porque ela falou isso quem perguntou?
- Hum então é você a vadia que tenho que agradecer por ter partido o coração do meu noivo.
Porra, porra agora vou ter que me meter, Candelária encara Karol pronta para voar no seu pescoço, só que eu tenho é pena do que Karol pode fazer com ela, venhamos e convenhamos né gente eu desse tamanho levei uma surra mesmo sabendo bater imagina Candelária.
- Karol... chamo seu nome repreendendo-a.
- Ué amor só estou agradecendo a gentileza dela ter te dado um chute né.
Aí não né, levanto pedindo licença e arrastando Karol comigo, paro no corredor e pergunto.
- O que pensa que está fazendo?
- Agradecendo.
- Karol, não me enlouqueça.
- Tarde demais. Ela pisca para mim e passa a mão por baixo da minha camisa alisando meu abdome.
Suspiro engolindo um gemido porque só um toque dela me deixa em combustão.
- Me deixe terminar essa conversa e depois vamos subir para o quarto.
Digo já me arrepiando com o seu toque.
- Nem pensar, coloque essa lacraia pra fora daqui ou eu mesmo vou fazer.
- Você não está ajudando.
- Ah ótimo a culpa é minha agora?
A merda
- Não amor não foi o que eu quis dizer. bufo frustado.
- Tem uma criança em jogo. Digo
- Que não é sua.
- Não temos certeza. Respondo e ela me olha incrédula e escutamos a buzina de um carro lá fora.
- Ótimo. Responde passando por mim, mas seguro seu braço.
- Onde vai?
- Cuidar da minha vida, que eu ganho mais.
Rebate com desdém e puxa seu braço com força e minha vontade é de joga-la no ombro e levar para o meu quarto, dar umas boas palmadas naquela bunda gostosa, já vi que não vai ser fácil.
Volto para a sala e Candelária me encara.
- Vou ajudar só pelo o Yago, mais que fique claro nós dois não vai acontecer, explique isso ao seu pai, meu contato é com o garoto você eu quero distância, meu advogado entrará em contato, receberá uma pensão e entraremos num acordo com os dias que ele poderá vir aqui.
- Eu pensei...
- Não... Vou mandar buscá-lo, não vou até lá e não quero você presente é pegar ou largar. Depois de um tempo em silêncio ela responde.
- Tudo bem, eu agradeço por isso Ruggero.
- Se era só isso, eu tenho umas coisas para resolver. Digo.
- Não, tudo bem, já tomei demais seu tempo. Então Candelária me encara mais uma vez e pega sua bolsa saindo.
Me jogo no sofá e um respiro de alívio me invade.
- Ah eu vou lá ver.. escuto a voz de Lina.
Chego no corredor e logo atrás vejo Mike saindo da cozinha.
- Ver o que? Eles se assustam e Lina sorrir.
- Os amigos da Kah chegaram e parece que ela está no ringue com o fotógrafo não entendi... Nem deixo ela falar saiu correndo de casa, o que aquela maluca está aprontando.

Quando entro na academia quase tenho um infarto tem um cara gigante musculoso só de calça e minha garota só de sutiã e a calça de moletom, uma raiva descomunal me sobe e quando estou para subir no ringue Mike me segura e lanço um olhar assassino, ele da de ombros, mais não me solta então chamo por ela.
-Karol sai daí agora. Ela fingiu não me ouvir, merda eu sabia que ela ia aprontar, o cara acerta seu rosto e rir, e ainda bem que ela está usando a proteção.
Karol xinga e ele diz algo mais não consigo ouvir o que dizem, so quando ela acerta o cara é que ele grita.
- Boa, vamos mais força nesse braço porra, tá batendo igual mulherzinha. então resolvo perguntar.
- Michael quem é esse cara, tira sua irmã dali.
- Eh, Ruggero e Michael não é? uma mulher loira que até então não tinhamos visto fala, e lembro desse rosto é familiar.
- Prazer sou Valentina amiga da Karol, e não se preocupem isso que estão vendo é muito normal no cotidiano dela, aquele é o Simon, fotógrafo, personal e melhor amigo da Karol.
Claro é a amiga maluca da Karol, mais no momento so quero saber de uma coisa.
- Quero saber o porquê dela subir nesse ringue com esse cara?
- Talvez você possa nos responder? Valentina questiona.
- Eu... respondo sem entender.
- Ela só sobe assim quando precisa relaxar e até onde sei, ela estava com você então...
- Merda... resmungo e ela assovia.
- Problemas no paraiso, nada bom nada bom mesmo. fala Valentina e Lina se aproxima e as duas engatam em uma conversa como se fossem amigas a anos. - Relaxa mano, é a Karol você sabe como ela é porra louca e o cara é seu personal você ouviu. Fecho a cara.
- Foi morena..
- Foi um caralho, eu vou quebrar você irmão. Ele sorrir debochando.
- Sai de cima da minha mulher agora. grito com raiva, eles me encaram e Karol bufa revirando os olhos o tal fotografo e sei la mais o que? levanta as duas mãos como estivesse se rendendo e Karol aproveita da sua distração para vira-lo jogando no chão e montando nele.
Lanço meu olhar assassino para ela, mas a maldita fingi que não ta nem ai.
- Foi mal irmão, agora é sua mulher que está me segurando.
Fecho os olhos com toda a frustração tomando meu corpo.
- Babaca. escuto quando Karol fala e dar a mão para ele levantar.
- Irmã de onde tirou esse cara ele luta pra caralho. Fala Mike e otimo agora ele tem um fã club, o tal cara rir.
- Simon esse é Mike meu irmão, Mike, Simon meu melhor amigo, fotógrafo e meu personal.
Fala ofegante e o tal Simon desce do ringue apertando a mão de Mike.

Karol me encara e meu olhar é ameaçador, ela da de ombros e finji que não esta nem ai, então desce do ringue e pega o moletom vestindo e não olha para mim momento algum, merda ela vai me fazer perder a cabeca.
- Vamos gente vou mostrar o quarto de vocês. Ah não mesmo ela vai me ouvir.
- Karol.. chamo e mais uma vez ela fingi não me escutar e sai com os amigos para casa.

Dou um tempo e subo para o seu quarto, e assim que abro a porta não a vejo, mas escuto o barulho do chuveiro, me sento na poltrona e espero ela sair, o que não demora muito, ela me olha mais faz como se eu não estivesse aqui e continua secando o cabelo com uma toalha e fico só observando, ela deixa a toalha cair e caminha ate o armario nua, ai não né, Karol é dona de uma beleza inconfundível e tem um corpo maravilhoso e eu não sou de ferro, levanto e passo meus bracos por sua cintura puxando ela contra o meu corpo ela arfa e geme com o contato acaricio sua cintura e minhas mãos sobem e beliscam seus mamilos, beijo seu pescoço e a viro pra mim, no mesmo instante Karol levanta minha blusa tirando e jogando em qualquer lugar no quarto, abaixa meu moletom me deixando só de cueca e eu não resisto, poderia ter ficado de boca fechada.
- Eu não quero você tirando a roupa e fazendo o que fez hoje mocinha, você merecia ser castigada.
Karol que estava com os dedos no cos da minha cueca para no mesmo instante me encara e seu sorriso muda de malicoso para deboche ai vem coisa, merdaaaa.
- É mesmo então deixa eu ver se entendi, você recebe quem quer e faz o que quer, mais isso só vale para você eu não posso é isso mesmo?
- Veja, você falando assim parece horrivel, não foi isso que eu quis dizer... ela me interrompe.
- Ah não? ela segura meu braço.
- Vem aqui um instantinho comigo amorzinho vem. Me chama e caminho para a porta com ela, então ela abre me empurra porta a fora.
- Entao vá cuidar da sua vida, procurar as palavras que você quer dizer para da proxima vez que invadir meu quarto não vim falar merda pra mim, eu não me meto na sua vida e você fica longe da minha Ruggerinho.
Ela bate a porta na minha cara e eu fico sem reação, quando caiu em mim tento entrar mais a porta esta trancada, bato na porta.
- Karol abre essa porta. chamo esmurrando a porta.
- Karol abre ja a porra dessa porta. escuto o som de um fank tocar e ficar mais alto ao mesmo tempo que arregaço a porta, as portas dos quartos se abrem e todos veem para o corredor.
- Rugge o que houve? Porque esta no corredor e... Irmão, sei que gostamos de andar assim pela casa mais temos visitas. Meu olhar cai para as minhas pernas e me dou conta que a demonia me trancou fora do quarto so de cueca.
- Merda essa mulher vai me levar ao manicomio escreve o que estou te dizendo escreve. Grito e vou para o meu quarto.
Mais ainda consigo ouvir as risadas do corredor. Adoram rir da miséria dos outros.

Desculpem o sumiço amores...

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