É Você.

Parte 14

Sinto uma quentura na minha mão abro os olhos e fecho novamente com a claridade, então abro de novo porque não acredito no que vi, o rosto de Ruggero está bem próximo ao meu e ele está dormindo sentado no chão, meu Deus os flash de ontem a noite vem na minha cabeça e apoio o outro braço nos olhos querendo sumir.

Então Mike abre a porta do quarto e arregala os olhos vendo Ruggero sentado ali, faz sinal com a cabeça perguntando.

Faço uma careta e ele rir, então aponta para fora e manda um beijo piscando o olho fazendo cara de malícia reviro os olhos. Viu só esse é Mike porque eu que não cresci com ele o conheço e esse outro irmão não.

Olho pra ele que dorme tranquilo, mas vai acordar cheio de dor, ele é tão bonito que chega a ser um exagero, sério.

Minha mão assanhada não resiste e aliso seu cabelo e ele se mexe e abre os olhos me encarando seu rosto está bem próximo ao meu.

- Oi. Ele sussurra e acabo sorrindo.

- Oi, você deve está todo quebrado por dormir aí.

- Não sei, não consigo me mover. Ele ri.

- Ai meu Deus levanto e ele olha nossas mãos, sem graça puxo a minha e bato na cama para que ele se sente aqui.

Ele mexe o pescoço de um lado para o outro então tenta levantar.

- É acho que vou precisar de um tempinho a mais para consegui levantar.

- Deixa que eu te ajudo.

- Ah não precisa eu consigo...

Só que já estou de pé uma perna de cada lado do seu corpo e estendo a mão pra ele, que segura e quando faço força para levantar, óbvio Karolzinha que um homem desse tamanho você não conseguiria ajudar né.

Então acabo caindo em cima dele que agora está em uma crise de riso.

- Para de rir eu estava quase lá.

- É percebi. Então ele gira nossos corpos ficando em cima de mim, seu olhar se prende ao meu e sua boca bem próximo a minha quase se tocando, então a porta se abre e Vera entra.

- Menina Karol, como você está? Opa o que aconteceu com você Ruggero meu filho você está bem?

Ainda me encarando ele sorri frustrado e olha para Vera.

- Estou ótimo Verinha, varado de fome.

- Ótimo, tem muito tempo que você não come bem, fiz seu bolo preferido com calda de chocolate.

- Hum quer dizer que gosta de chocolate. Ele me encara e segura o riso.

- Cade a Karol? Ela pergunta e então encaro seus pés percebendo que ela de onde está não consegue me ver aqui, Ruggero me encara preocupado e eu dou de ombros.

- Estou aqui.

- Aqui onde, venha tomar café quero que me conte como foi seu trabalho.

- Quando seu menino me liberar aqui, vou ter o maior prazer. Ela então se move e nos vê.

- Ruggero o que você está.... Então ela ri e balança a cabeça.

- Ok vou deixar os dois aí, mais juízo viu, quero vocês lá baixo em dez minutos. Então ela sai e nos deixa sozinhos de novo.

- Acho melhor irmos logo ou ela vai voltar aqui.

- Sim, também acho. Mas nenhum de nós dois nos movemos.