Parte 15

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- Eu tenho a solução.

A voz de Karol nos chama atenção e paro olhando.

- Não entendi, Kah? Pergunta Mike.

- Eu posso ajudar, eu tenho como ajudar.

- Não, Kah é muita grana. Diz Mike.

- Não estou entendendo?

- Olha eu tenho como ajudar vocês, só me deixem fazer isso ok.

- Karol, você está dizendo que tem como ajudar a gente. Como?

Ela suspira.

- Dinheiro caro Ruggero com dinheiro, tenho uma boa quantia no banco, meu avô deixou pra mim e eu nunca toquei, sempre trabalhei. Ela da de ombros.

- Agora vocês estão precisando e eu posso ajudar.

- Não podemos aceitar. Digo rapidamente.

- E porque não? A dívida foi feita por meu pai, porque não posso pagar.

- Não Karol, é muito dinheiro.

Ela segura a mão de Mike.

- Me deixe fazer isso, nós nunca tivemos um contato tão longo e íntimo como esse e você sempre esteve ao meu lado, me deixe fazer isso por você por favor.

- Ok, emprestado. Diz Mike.

- Não Mike. Ela faz bico.

- Ruggero senta aqui. Então me sento.

- Olha dinheiro não é um problema para mim, eu posso ajudar realmente.

- Você tem suas coisas Karol, ainda sustenta aquela fundação para crianças na África? Pergunta Mike.

- Sim, eles tem um hospital agora. Ela sorri.

- Vo-você sustenta uma fundação para crianças? Pergunto.

- Sim porque o espanto, eu direciono o cachê dos desfiles e algumas publicidades para eles.

- Karol, você quer dar esse dinheiro pra gente, nós teremos que recomprar essa casa, não podemos aceitar assim. Falo.

- Não vejo o porquê, se fosse o contrário? Aí ela me pegou.

- E se eu morasse aqui vocês aceitariam? Engasgo ter Karol aqui pra sempre é um castigo de bolas azuis.

- Você pode morar aqui, mesmo sem fazer nada disso.

- Eu sei, só... aí garotos deixem de ser machistas tá, eu vou pagar essa dívida e não se fala mais.

- Mas Karol...

- Mais nada que porra, aja paciência pra aguentar os dois eu heim. Sebastian entra.

- Então eu já vou indo assim que conseguirem alguma coisa me avisem entraremos em contato com o banco.

- Pode ligar pra eles agora? Ela pergunta.

- Karol. Chamo seu nome alto.

- Claro. Sebas responde.

- Não leve em consideração o que ela fala.

- Ruggero cale a merda da boca.

- Ui. Mike massageia o coração rindo.

- Sebastian não é? Ele assente.

- Vamos quitar isso ainda hoje, me diga onde devemos ir.

- Claro, no banco central da cidade.

- Ótimo, vou lá em cima me trocar em quinze minutos eu desço e as mocinhas estejam prontas fui clara? Pergunta.

E nós só fazemos com a cabeça.

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