Parte 6

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- Ele tem problemas com sexo é diferente e sua calcinha é linda, não liga pra ele. fala Mike me levando até o meu quarto.

- Como assim problemas com sexo?

Não sobe? ficou com sequelas? Mike rir tanto que se joga na cama.

- É complicado Kah, Ruggero passou por muitas coisas, uma delas foi a noiva que o abandonou, ele nunca superou e mesmo tendo voltado a vida normal ele não... Ah eu não vou ficar falando da vida sexual daquele trouxa vai. Dou risada.

- Isso quer dizer que está sem sexo desde o acidente? Mike faz que sim.

- Fio. Assovio.

- Pegue leve com ele, você é um mulherão e ele é homem.

- É seu irmão.

- Sim, mas não seu. Ele ri.

- Tadinho você já o deixou maluco, tenho certeza que está tomando banho de novo, e frio.

- Não exagere. Ele ri negando.

- Então quer me contar que diabos aconteceu?

- Ah Mike é tudo uma merda.

Bufo e esfrego as mãos no rosto frustrada.

- Eu namorei o Michel você sabe, só que nem eu sei o porque estava com esse cara, ele só queria a fama que minha carreira poderia proporcionar então eu terminei, ele não aceitou e continuava dizendo que estávamos juntos até que eu em uma entrevista desmentir tudo, pronto parece que o mundo estava caindo na minha cabeça, minha mãe me ligou me esculachando, a mídia queria saber, e estava sob pressão com o novo musical.

Michel não gostou nada, e disse que eu iria pagar, soltou na rede uma merda de vídeo que eu não tinha conhecimento algum, e agora estou na boca do povo como uma prostituta, sendo que eu não tenho culpa.

Mike suspira e me abraça.

- Vai ficar tudo bem ok, como ficou com a companhia.

- Henry é um anjo na minha vida e o musical é em três meses ele me mandou pra casa pedindo que voltasse quinze dias antes da estreia. Mike assenti.

- E as porradas que você deu nele?

- Acredita que ele teve a cara de pau de me procurar no estúdio, para que eu pudesse ver o vídeo, aí você já sabe né quebrei a cara dele, saiu de lá cuspindo sangue em vez de fogo, bem feito só sentir por não ter batido mais, ele merecia. Mike ri.

- Espero não encontrá-lo se não arranco a cabeça dele.

- É assim que se fala irmão, não vamos deixar ele em pé.

- Somos terríveis. Diz Mike.

- Ok, vou tomar banho, o que tenho que vestir?

- O que você quiser Kah, está em casa lembra? Ele fala e levanta.

- Te espero lá embaixo.

Faço que sim e entro no banheiro lavo meu cabelo e faço uma hidratação, depois do banho me seco e hidrato minha pele, ficando cheirosinha pego uma lingerie preta de renda e um cropped de couro preto e uma shortinho jeans branco com minhas botinhas pretas, faço uma maquiagem legal e passo meu batom vermelho, solto meus cabelos que caem em ondas, passo meu perfume e pego minha bolsa colocando minha carteira e o celular, acho minhas argolas na bolsinha, ótimo prontinha.

Desço as escadas e escuto a voz de Mike rindo de algo, me aproximo e ele está vendo algo no celular.

- O que tanto você rincha aí?

- Engraçadinha você né.

Escutamos passos na escada e Ruggero desce, e caralho que macho gostoso fico até quente só de olhar, credo acho que estou sem sexo também, preciso trepar ter tesão pelo irmão do seu irmão está fora de cogitação não é?

- Então vocês já estão prontos? Pergunta.

- Ué mudou de ideia? Mike responde.

- Sim, preciso me distrair. Mike sorri.

- Continue distraindo ele. Mike sussurra pra mim e fico sem entender.

Entro no banco de trás da picape prata de Ruggero e Mike no passageiro.

O local é legal, meio rústico, mais bem modernizado, Mike me leva até o bar onde Agus está sentado junto com uma morena.

- Até que enfim vocês chegaram, pensei que não vinham. Reclama Agustin.

- Oi sou a Delfi, você é a irmã dos Pasquarelli não é? Olho para Mike que rir.

- A família é meio maluca mas eu sou irmã do Mike, prazer Karol.

- Ah, pensei que também era irmã do grandão ali.

- Me ver uma cerveja Ju. Ruggero pede.

- Não general, não tenho nenhuma irmã maluca. Ele diz e revira os olhos.

- Claro, porque você prefere outro tipo de maluquice. Solto e pisco pra ele que se engasga com a cerveja e meu sorriso se alarga.

Tiro minha jaqueta e apoio no banco.

- Preciso beber.

- Opa aqui mesmo, o que posso trazer pra você linda. Uma mulher muito bonita me pergunta.

- Um gin com soda.

- Opa, essa é das minhas, se quer beber tem que começar assim. Dou risada e ela me traz uma.

- Então Karol, o que você faz?

- Sou bailarina.

- É mentira, ela é boxeadora, tem um direito certeiro. Grita Agus.

- Jura? Pergunta Delfi e levanto o dedo do meio pra ele que gargalha.

- Não, ele é idiota. E você?

- Fisioterapeuta.

- Uau, bom se um dia me machucar já sei quem chamar. Ela sorrir e brinda comigo.

- Aí vamos dançar? Pergunto.

- Covardia né, você é bailarina deve dançar super bem, vou ficar no chinelo.

- Que nada achamos um ritmo.

E então arrasto a linda morena comigo pra balançar a raba nesse fim de mundo.

Falo com o carinha que está no som e ele coloca o que eu quero, Delfi arregala os olhos.

- Eu não sei dançar isso.

- Vem, vamos soltar esse quadril e balançar essa bunda minha filha.

E rapidinho ela já estava dominando tudo.

- Porra gostei dos passos, estou com as pernas bambas. Tive que rir.

- Você dança muito garota. A moça do bar fala.

- Tenho que concordar, dança muito mesmo. A voz rouca de Ruggero me faz virar para encontrar seu olhar em mim, seus olhos castanhos estão vidrados mais ele está sério como sempre.

- Viu só ele também concorda comigo.

Julia Alves a proprietária. Ela estende a mão pra mim.

- Karol Sevilla, a irmã do Mike. Ela sorri.

- Sevilla...Sevilla espere você é aquela protagonista do musical L'amor és mio.

Sorrio.

- Sim sou eu, mas shi é nosso segredo.

Ela sorri.

- Tenho uma revista com você na capa.

- Sério? Ela faz que sim.

- Pega pra gente vê Ju, Karol não me disse que era famosa.

- Você não perguntou, e eu sou só a Karol irmã do Mike. Delfi sorri.

- Já gostei de você garota.

- Ao menos alguém gosta de mim por aqui. Falo em tom de provocação tirando o cabelo do ombro e Ruggero revira os olhos.

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