Parte 13

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Acordo com a luz do sol na minha cara e quando penso em levantar minha cabeça parece pesar uma tonelada.

- Droga. Resmungo e a porta do meu quarto abre.

- O belo adormecido acordou. Mike entra.

- Toma. Franzo o cenho e ele me entrega um comprimido.

- Valeu. Então me dou conta do que é.

Mas como você sabia que eu estava precisando. Ele ri.

- Você deu piti. Arregalo os olhos.

- Tô brincando, não sabia foi a Karol.

- Como assim a Karol, ela foi embora?

- Ela não foi embora Rugge, está em Madrid trabalhando deve chegar hoje a noite ou amanhã, ela me mandou mensagem dizendo que você iria precisar de uma aspirina pela manhã.

- E como diabos ela sabia disso?

- Talvez porque você ligou pra ela fazendo juras de amor.

Ele rir da própria piada, mas eu não acho graça.

- Para de palhaçada Mike, ela é sua irmã eu não tenho nada com a Karol.

Ele revira os olhos.

- Sabe as vezes você consegue ser tão idiota, é minha irmã sim e quero muito que ela seja feliz. Ele levanta e vai saindo do quarto.

- Te espero para almoçar, a Verinha fez um Strogonoff maravilhoso.

Fala e meu estômago ronca, mas ainda estou nas palavras que ele disse antes, claro que ele quer que a irmã seja feliz, mas não comigo.

Assim que Mike sai, pego meu celular a procura de vestígios e encontro, uma chamada de vídeo feita ontem para Karol e uma mensagem dela.

- Espero que a aspirina ajude na dor de cabeça, se cuida e nada de bebidas ou da próxima vez posso levar em consideração suas palavras e realizar seus desejos.

Puta merda o que eu fiz, que merda eu falei pra Karol.

Clico no botão de ligar mas seu telefone está fora de área.

Forço meu corpo a levantar da cama, a aspirina começou a fazer efeito e desço para almoçar com Mike, aproveito a tarde e vou na academia descarregar um pouco a energia e tentar colocar a cabeça no lugar, então resolvo subir no ringue, ponho as luvas e passo minha tarde batendo muito e correndo na esteira, quando saiu da academia tem um carro parado, estranho Mike não está em casa ficamos de nos encontrar mais tarde, quando estou subindo as escadas escuto uma gritaria, assim que abro a porta vejo uma mala no chão sigo as vozes alteradas e entro na sala, uma mulher que não sei o nome dar um tapa na... Karol.

- O que está acontecendo aqui? Karol a encara com uma fúria e tem que ser rápido ou ela vai acabar com a mulher.

- Olha só, vejo que já trocou Michel, já está indo pra cama com esse aí também, você não presta mesmo.

- Karol... Arrisco chamando por ela, que não olha para mim em momento nenhum.

- Para o seu bem, Carolina saia da minha frente ou vai se arrepender.

- Do que mesmo, de te deixar nascer, a isso eu já me arrependo a muito tempo, eu só quero o que é meu.

Ela grita então essa é ....

- Você não tem nada, nada é uma doente.

- Se não vai me dar, então vai pousar sim eu quero o dinheiro e se não fizer....

- Se não fizer o que Carolina? Está me ameaçando agora, quer saber chega não aguento mais você e seus joguinhos vai sair da minha vida de uma vez por todas está me ouvindo, eu não vou dar mais nada a você nenhum centavo, acabou ouviu bem, acabou.

- Você não teria coragem de deixar sua mãe sem nada.

- Mãe? Karol rir sem humor.

- Você é tudo Carolina menos mãe, sua hipócrita de merda.

- Eu acabo com você Karol não me subestime.

- É mesmo, estou pouco me fodendo para o que vai fazer, o dinheiro que tanto quer nunca foi seu, meu avô deixou pra mim porque a única filha dele virou uma filha da puta arrogante e esqueceu que tinha um pai.

- Maldita. Ela vai pra cima da Karol mas entro na frente e seguro seus braços.

- Ok eu não a conheço mas peço que se retire imediatamente daqui.

- E quem você pensa que é para falar comigo assim?

- O dono da casa, então por gentileza saia ou vou ser obrigado a colocá-lo lá pra fora. Ela grita, pega a bolsa e sai pisando duro e batendo a porta.

Me viro para Karol e quando ela me encara, balança a cabeça negando.

- Não...

- Karol...

- Não por favor não, não me olhe assim, eu odeio que me olhem assim por causa dela. Ela grita e sai batendo a porta também, corro e abro a porta tentando ver pra onde ela foi, desço as escadas e passo a jardim encontro Lucas no estábulo.

- Você viu a Karol?

- Oi seu Ruggero, assim ela pegou meu cavalo.

- Droga, onde será que ela foi?

- Olha eu não sei dizer, mas eu tentei impedir porque ela não sabe andar a cavalo, falei que ia preparar a égua que ela montou da outra vez mas ela subiu no meu feito um raio e saiu. Arregalo os olhos.

- Meu cavalo Lucas agora.

Ele faz o que eu peço e traz o cavalo, monto rápido e saiu atrás dela pego a saída do terreno e consigo vê-la, merda não naquela direção Karol.

Aperto mais as rédeas e faço meu cavalo ir mais rápido, consigo alcançá-la e seguro as rédeas do cavalo dela fazendo o mesmo reduzir e parar, desço do meu e vou até ela que está com as mãos no rosto, seguro sua cintura e a puxo pra baixo pegando-a no colo, ela envolve os braços no meu pescoço e está tremendo.

Aperto-a em meus braços e Karol encosta a cabeça no meu peito e começa a chorar.

- Shiii vai ficar tudo bem.

Beijo sua testa e ponho ela sentada no meu cavalo e subo segurando seu corpo aconchegado ao meu, pego as rédeas e nos movemos.

Assim que chego na fazenda Lucas vem ao nosso encontro e segura as rédeas dos dois cavalos enquanto eu desço e pego Karol no colo.

- Quer ajuda patrão?

- Não pode deixar obrigado Lucas.

Entro em casa com Karol no colo e subo as escadas, ponho ela deitada na cama e a cubro com o cobertor e vou me afastando ela segura minha mão.

- Não me deixe sozinha, por favor.

Sua voz sai um sussurro. Assinto e me sento no chão ao lado da cama ela não largou minha mão e eu fiquei feliz por esta segurando, Karol acabou adormecendo, tiro a mecha do cabelo que caiu no seu rosto e acaricio sua pele ela parece um anjo dormindo, beijo sua testa e fico ali pertinho sentindo seu cheiro e não sei o que estou fazendo, só não consigo controlar.



Feliz Natal thukas 😘
Feliz Navidad
Buon Natale.

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