Parte 34

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-Oi Mike. Atendo o celular enquanto José faz meu cabelo para a entrevista de hoje.
- Kah onde você está?
- No centro tenho uma entrevista para uma revista em quinze minutos.
- Ok vou te esperar.
- O que? Esperar onde?
- Estou na cafeteria ao lado do prédio.
- E porque perguntou onde estava se já sabia?
- Na verdade não sabia se já estava aqui, enfim te espero.

Desligo e fico tensa Mike quer falar comigo, mas não deve ser nada demais.
Depois da entrevista me sento na cadeira em frente a Mike na pequena cafeteria da cidade.

- Oi. Ele diz.
- Oi mano, cadê a Lina?
- Ela precisou ir para a loja.
- Ok.
- Kah não quero forçar a barra, mais sou seu irmão e sabe que pode contar comigo para tudo.
- Sei Mike, e esse é um dos motivos de ter deixado Los Angeles.
- Mas o Rugge também é meu irmão mesmo sendo o mais velho eu faria qualquer coisa por ele, e deixá-lo em seu quarto esperando que você voltasse o deixou devastado e presumindo coisas.
Abro a boca tentando falar mais não sai uma palavra.
- Ele acha que não quer ter filhos com ele, mais eu sei que não é verdade então porque não fala com ele o que aconteceu.
- Eu não consigo Mike... Ele segura minha mão e me olha com amor e carinho e lágrimas que seguro a todo custo correm soltas.
- Eu matei o meu bebê.... Sussurro e mordo o lábio com força. Mike arregala os olhos e franzi o cenho.
- Como? Faço que sim com a cabeça.
- Eu engravidei aos dezessete anos, no início da minha carreira, mais eu não me preocupava com isso eu queria o bebê e tentei esconder de todos, mais minha mãe descobriu e ela tinha acabado de ganhar o meu primeiro cheque milionário, ela me obrigou a tirar e eu deixei eu não fiz nada para impedir eu deixei que ela o tirasse de mim.
Choro copiosamente e Mike me abraça.
- Porque não me procurou, porque não pediu ajuda.
- Ela me privou de ver qualquer pessoa, meu telefone ficava com ela, vivia como uma prisioneira.
Ele levanta meu queixo e seca minha lágrima.
- Você está aqui agora, é livre e não matou seu bebê, sua mãe sempre foi uma cretina Kah e você era menor de idade e ela influente não poderia fazer nada.
- Não Mike eu podia gritar, eu poderia expressar minha vontade mais fiquei calada, eu poderia brigar meu Deus eu...
- Não você não podia, estava acima de você irmã, olha pra mim. Eu o encaro.
- Você tem a mim agora ok, e eu não vou deixar ninguém te machucar outra vez. Assinto.
- Eu não posso ter filhos.
- Não entendi.
- É por isso que me incomoda tanto Ruggero assumir um filho, porque eu não posso dar isso a ele. Mike parece pensativo.
- Quando fizeram meu aborto eu tive complicações e para engravidar novamente eu tinha que ter feito um tratamento mais minha mãe não deixou e isso tirou minhas chances eu...
- Espera mais ainda pode fazer esse tratamento?
- Sim, mais não vai adiantar os anos se passaram eu tinha que ter feito antes.
Ele segura meu rosto com as duas mãos.
- Você quer ser mãe? Arregalo os olhos.
- Digo um dia, você quer?
- S-sim, claro.
- Então nunca é tarde para se começar do zero, procure um médico e vá em frente tente, se não vier tente de novo e não desista, mais agora tem que contar ao Ruggero ele merece saber por você o que está acontecendo não o deixe no vácuo.
- Eu não sei se consigo.
- Você consegue confia em mim.

Voltamos para a fazenda mais Ruggero não estava, mais um ser pequeno e rápido como um raio corre na direção de Mike.
- Ei campeão, que saudade. Fala Mike.
- Eu também tio. Então seu olhar cai em mim e ele cobre a boca com a mãozinha.
- O que houve? Mike pergunta e ele sorrir tímido.
- Ela é tão bonita.
- Eh algo você puxou do seu pai.. acabo sorrindo.
- Posso te contar um segredo. Pergunto pra ele, que faz que sim com a cabeça.
- Você também é bonitão. Ele sorrir envergonhado.
- Qual é o seu nome?
- Karol e o seu?
- Sou o Yago.
- É um prazer conhecê-lo Yago você é muito esperto.
- Eu pareço o meu papai né, ele é muito esperto. Acabo sorrindo fraco.
- Sim, é verdade.
- Ah aí está você... A voz de Ruggero nos faz virar e ele para no lugar quando me ver.
- Papai. Yago grita e desce do colo de Mike correndo para ele.
- Oi amigão, estava te procurando.
- O tio João pegou eu na casa do vô.
- Que bom estava com saudades.
- Eu também, mais porque a mamãe não veio? Você não gosta dela, ela podia ser sua namolada aí a gente podia ficar juntos.
Abaixo a cabeça e sei que tanto ele quanto Mike estão olhando para mim pigarreio e apoio minha bolsa no sofá.
- Eu... Eu vou pegar um copo com água.. saiu da sala e entro na cozinha pego a água e sinto a presença dele na cozinha.
- Não... Não diga nada fique com seu filho ele está aqui então dê atenção a ele depois a gente conversa.
- Eu só queria saber se está bem? Me viro pra ele.
- Estou, estou bem. Ele assente e passo por ele mais ele é mais rápido em me segura e rodear minha cintura.
- Eu ainda estou esperando você voltar para o quarto. Então me beija e me derreto toda, sua língua encontra a minha em uma cincronia deliciosa até que ele me solta e me dá um selinho antes de sair.
Respiro fundo preciso de ar...

Depois de cavalgar para relaxar e respirar um pouco, volto depois do jantar deixo o cavalo na estala e sigo o caminho de pedras, abro o zíper da bota e o casaco e tiro, vou me despindo e entro na cachoeira, estou nadando quando sinto um puxão no meu corpo e fico imediatamente em alerta minhas costas batem no corpo dele e ele beija meu pescoço me fazendo relaxar.
- Você não perde a mania de me deixar louco não é? Nadar pelada na cachoeira uma hora dessa sozinha é um desperdício. Um sorriso brinca nos meus lábios.
- Senti sua falta. Me viro para ele.
- Eu também senti.
Então o beijo, beijo com vontade cheia de desejo e amor por ele, que cola ainda mais nossos corpos e iça minha cintura me fazendo entrelaçar as pernas ao seu redor, ele desce a mão pelo meu corpo e faz uma carícia deliciosa na minha boceta, um gemido escapa dos seus lábios.
- Tão pronta pra mim. E sem mais esperar ele entra em mim me levando ao mais alto grau de prazer, e não tenho tempo para raciocinar suas investidas são deliciosas e sincronizadas e quando percebo Ruggero me apoiou e levantou minha perna dando mais acesso a ele a ir fundo em mim com mais rapidez ele chupa e mordi meu seio e sobe chupando a minha pele quente e febril.
- Ruggeee..... E é o gatilho que ele precisava um gemido sai do fundo de sua garganta e ele tremi em cima de mim gozando deliciosamente.
Depois que recuperamos o fôlego ele beija minha testa e ficamos abraçados na água, e eu sei que tenho que contar pra ele.

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