• A noite na balada •

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Romana

Era fim de tarde e eu havia acabado de chegar em casa. Queria só tomar um banho e descansar.

Liguei a hidromassagem e enquanto ela enchia, eu fui tirando a roupa. Coloquei uma música tranquila, entrei na banheira e apoiei minha cabeça na pequena almofada.

Estava fazendo os pensamentos voarem mas acordei da minha pequena meditação quando ouço Isaque me chamar.

ISAQUE: Romana, você está aqui?

ROMANA: Estou na banheira. O que você quer? - Grito para que ele possa me ouvir.

ISAQUE: Quer ir na boate comigo?

ROMANA: O que tem de tão importante nessa boate que não posso perder?

ISAQUE: Vamos comigo, por favor. - Ele implora.

ROMANA: Vou pensar.

ISAQUE: Pensa com carinho. - Escuto ele fechar a porta do quarto.

O que será que tem nessa boate? E por que o Isaque pediu para mim ir com ele se tem um milhão de amigos?

Ok, eu vou!

Saio da banheira, me enrolo no roupão e vou ao meu guarda roupas escolher algo.

Coloco um vestido preto brilhante com um decote V e de mangas longas. Escolho um brinco e faço uma maquiagem leve. Calço um salto alto preto e pego minha bolsa e meu celular.

Desço as escadas e vejo o Isaque arrumando o cabelo no espelho da sala

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Desço as escadas e vejo o Isaque arrumando o cabelo no espelho da sala. Ele me olha pelo espelho e fica boquiaberto.

ISAQUE: Woow! Você está... Terrivelmente incrível. - Ele fala com um sorriso no rosto. - Mãe, eu não te falei que ela ia?

TIA EVA: Romana!! É você mesma? - Ela sorri.

Dou um abraço apertado nela e eu e Isaque vamos para o carro. Ele abre a porta de trás para mim e eu entro.

ROMANA: Nem parece que você sabe dirigir. - Comento com Isaque me referindo ao motorista.

ISAQUE: Certas ocasiões precisamos estar bem acompanhados. - Ele diz olhando o celular e eu fico sem entender.

Depois de alguns minutos no carro, chegamos a famosa boate. E não vejo nada de novidade aqui para ser tão falada.

Isaque pega minha mão e me conduz até a área VIP.

Talvez aqui esteja a novidade, Romana!

Quando termino de subir o último degrau da escada, vejo aquele homem que vi mais cedo. Qual era o nome dele mesmo? Massimos?

Ele caminha em nossa direção. Nossa, ele é muito alto ou que sou muito baixa? Realmente ele é muito bonito e atraente, não posso negar. Mas a sua cara não era de muitos amigos, e aquilo me dava um pouco de medo...

MASSIMO: Senhorita Romana, que prazer de ter você na minha boate! - Claro, com certeza! Nervosa, começo a procurar Isaque que havia sumido em instantes. - Ele foi buscar uma bebida.

ROMANA: Aah sim! - Eu estava muito nervosa e não conseguia falar como uma pessoa normal.

MASSIMO: Não precisa ficar nervosa, senhorita! Eu não sou nenhum monstro... - Bebe um gole do whisky que estava na sua mão.

ROMANA: Não estou nervosa. Se me der licença, eu vou atrás do meu primo.

Viro as costas para ele e caminho para as escadas.

MASSIMO: Boa sorte!

Isaque não seria tão idiota de me deixar aqui sozinha. Desço as escadas e tento procura-lo mas tinha muitas pessoas, mal conseguia andar direito.

Desisto!

Vou até o bar e peço um drink de morango com bastante vodka, quem sabe assim eu consigo chamar a atenção do Isaque.

O barmen me entrega o copo e ao dar o primeiro gole, sinto minha garganta arder. Os primeiros goles sempre eram os mais difíceis de beber.

Assim que termino meu primeiro drink, peço outro para o barmen e vou para a pista de dança. Levanto meus braços e começo a rebolar no ritmo da música, bem lentamente.

Sinto mãos apalparem minha bunda e me viro rapidamente para trás. Um homem moreno que aparentava ter o dobro da minha idade estava atrás de mim com um sorriso malicioso em seu rosto, e novamente veio passar suas mãos grandes e nojentas pelo meu corpo. Antes que ele pudesse fazer isso, pisei em seu pé com meu salto e dei uma joelhada em sua região íntima.

Me viro para sair dali o mais rápido possível mas dou de cara com Massimo e Isaque assistindo a situação.

ISAQUE: Eu falei que ela sabia se defender. - Olha para Massimo e vem na minha direção. - Ele te machucou?

ROMANA: Não, Isaque! Mas a princípio essa boate era muito segura né, Massimos?

MASSIMO: Massimo! E sim, ela é segura. Mas não tenho culpa se você estava sensualizando para outros homens.

ROMANA: Você acha que é culpa minha esse homem passar a mão na minha bunda? - Grito. - Olha aqui Massimo, fique longe do meu caminho! - Aponto o dedo na sua cara. - Isaque, eu quero ir para casa... Isaque?

QUE CARALHO!

Ele me convida para sair e me deixa abandonada aqui? Que porra! Sinto meu corpo ficar leve e minha vista escurecer.

Chamas em perigoOnde histórias criam vida. Descubra agora