Chamas em perigo

• Verdades detalhadas Parte 2 •

Romana

Eu o olhei perplexa, talvez não tinha ouvido muito bem o que ele acabou de falar. Ele apenas saltou do carro e abriu a porta para mim. Ele estava tentando ser cavalheiro ou era apenas minha impressão?

Desci do carro e Massimo me guiou pelo lado de fora para a área da piscina arredondada por uma grama verde e amparada. A casa tinha uma vista panorâmica para o mar e a praia particular.

Sob o céu estrelado e o som das ondas do mar se quebrando calmamente, nos sentamos em um sofá externo.

MASSIMO: Sobre o que quer conversar? - Ele desabotoa seu blazer preto e se encosta no sofá.

ROMANA: Não sei, me diga você! - Gesticulo com as mãos e Massimo suspira antes de falar.

MASSIMO: Antes de você vir para Sicília, seu tio me contou sobre a sua história, sua mãe, seu pai e seus pais adotivos. O Antonio não pode te proteger para sempre, Romana! Ou ele, sua tia e Isaque serão os próximos a morrer. - Seu tom de voz era calmo e tranquilo.

Como ele podia falar aquilo de forma tão calma?

ROMANA: O que está querendo dizer com isso? - Questiono olhando no fundo de seus olhos.

MASSIMO: Você vai vir morar comigo e eu vou te proteger! - Ele desvia seu olhar da piscina para mim.

ROMANA: O que? Você está ficando louco? - Pulo do sofá. - Eu não vou vir morar com você!

Massimo se levanta tranquilamente do sofá, passa a mão em seus cabelos e suspira alto antes de se levantar e ficar de frente para mim.

MASSIMO: Eu odeio essa sua teimosia! - Ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. - Eu não fiz uma oferta, você vai vir morar comigo e eu não vou repetir de novo. Você tem uma semana para arrumar suas coisas.

ROMANA: O QUE DEU NA SUA CABEÇA? EU NÃO SOU AS MULHERES QUE VOCÊ DORME, MASSIMO! - Grito.

MASSIMO: SEU PAI JÁ ESTÁ NA SICÍLIA, CAZZO! - Ele se vira para mim e grita.

Fico olhando em seus olhos por alguns segundos e me viro para sair dali, mas Massimo me puxa pelo braço.

MASSIMO: Você não vai para lugar algum sozinha!

As lágrimas começam a escorrer dos meus olhos descontroladamente, eu não consegui mais segurar. Coloco as mãos no rosto, querendo sumir dali, eu só queria sumir! Os braços de Massimo me envolvem em um abraço quente e protetor e minhas narinas novamente inalavam seu perfume.

MASSIMO: Eu não vou deixar ninguém te machucar! - Acaricia meu cabelo. - Eu prometo, baby! - Beija o topo da minha cabeça. - Vem, vamos lá para dentro.

Ele pega minha mão e me conduz para dentro de sua casa, a porta que entramos foi pela sala. Os sofás eram de couro marrom e davam de frente para uma lareira enorme de pedra, na parede havia alguns quadros pendurados e pelo cômodo estavam algumas estátuas espalhadas.

MASSIMO: Sabe cozinhar? - Questiona enquanto virava um pouco de whisky em seu copo.

ROMANA: Eu vou jantar em casa. - Limpo as lágrimas com as mãos.

Eu precisava de um banho para relaxar.

MASSIMO: Você sabe cozinhar? - Ele repete sendo um pouco mais autoritário.

ROMANA: Sei! - Reviro os olhos.

MASSIMO: Revirou os olhos para mim? - Ele caminha até minha direção. - Não faça mais isso!

O espaço entre nós era mínimo, apenas ergui meus olhos para conseguir olhá-lo. Ele era tentador, eu não consegui me conter mais. Rapidamente, coloco minhas mãos em seu rosto e o puxo para um beijo. Nossas línguas traçavam uma guerra e exploravam cada canto da boca de um do outro, Massimo me puxou para seu colo e me levou para algum canto da casa sem separar nosso beijo.

Ouço a maçaneta de uma porta abrir e então percebo que ele estava me levando para um quarto, talvez. Sinto o toque macio do lençol de ceda encostar minhas costas ao ser colocada na cama, passo minhas mãos pelo tórax de Massimo que ainda estava vestido e começo a desabotoar os botões. Ele dá um leve sorriso entre nosso beijo e termina de tirar sua camiseta, a jogando para bem longe.

Sua boca desce para meu pescoço, onde ele depositava beijos molhados e leves mordidinhas, fazendo meu corpo se arrepiar.

Ele se afastou e arrancou meus tênis e minha calça. Abri meus olhos e pude ver o abdômen definido de Massimo, aquilo me deixou com mais desejo. Suas mãos desabotoam meu body e o tiram logo em seguida, me deixando apenas com a calcinha. O rosto de Massimo tinha um sorriso malicioso e vitorioso, seus olhos estavam ardentes como chamas e seu membro estava quase saltando para fora da sua calça.

Novamente começamos a nos beijar e pude sentir o membro pressionando contra minha vagina, o que acabou me fazendo soltar um gemido.

MASSIMO: Eu nem coloquei ainda, baby! - Sorriu malicioso.

Nossas respirações estavam ofegantes, eu queria o Massimo! Ele se afasta e tira sua calça junto com sua cueca box preta.

Woow!!

Ele abre minhas pernas com a mão e deposita beijos por cima da renda da minha calcinha. Minhas mãos agarraram o lençol quando ele colocou a calcinha de lado e enfiou a língua na minha vagina, fazendo movimentos circulares no meu clítoris. Desta vez, eu não controlei meus gemidos e deslizei minhas mãos para os cabelos de Massimo. Ele estava se divertindo enquanto eu me contorcia de prazer.

Seus beijos foram subindo até meus seios, enquanto sua mão apalpava um, ele chupava outro e sua região íntima pressionava meu clítoris. Quando ele iria entrar dentro de mim, eu agarrei sua mão.

ROMANA: Eu sou virgem! - Sinto minhas bochechas corarem e Massimo olha no fundo de meus olhos.

MASSIMO: Ah Romana... - Ele encosta nossas testas. - Você vai ser só minha! - Suas mãos acariciam meu rosto. - Não vou te machucar. - Ele coloca o preservativo e deposita um selinho em meus lábios - Está pronta?

ROMANA: Si.. aah! - Antes que eu pudesse dizer sim, ele enfiou seu membro dentro de mim. Uma mistura de dor e prazer se misturaram em meu corpo e então cravei minhas unhas na pele de Massimo. Ele foi se mexendo lentamente até eu me acostumar, a dor foi diminuindo e o prazer foi aumentando cada vez mais que ele se mexia.

Seus braços passaram por debaixo do meu pescoço, fazendo nossos corpos se colarem mais ainda. Seu quadril foi aumentando a velocidade e a intensidade que Massimo me fodia. No quarto só se ouvia nossos gemidos e o choque entre nossos corpos.

MASSIMO: Fica de quatro! - Ordenou e eu obedeci.

Sua mão dá um tapa ardente em minha bunda, e lentamente ele introduz seu membro na minha vagina. Massimo sai e repete esse ciclo torturante.

ROMANA: Me fode, Massimo! - Imploro.

Não precisei pedir pela segunda vez, ele estocou seu membro lá dentro e novamente aumentou a velocidade e a intensidade. Suas mãos cravaram na minha cintura e eu mordia o lençol de tanto prazer.
Minhas pernas começaram a tremer e eu podia sentir uma sensação de explosão vindo a tona, e então meus gritos foram ficando mais altos.

MASSIMO: Vai Romana, goza pra mim! - Ele estoca com mais força e mais rápido.

Sua mão desceu para meu clítoris e foi o suficiente para chegar ao meu ápice. Afundei minha boca no colchão e abafei meus gemidos. Massimo continua me fodendo até chegar ao seu ápice também.

Delicadamente ele sai de dentro de mim e se joga na cama, eu faço o mesmo tentando fazer minha alma voltar para o corpo novamente.