Marine VS The Tomorrow

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As horas foram passando

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As horas foram passando. Enquanto estudávamos o plano, os seis nativos foram até à localidade próxima reter todos os dados possíveis sobre o armamento dos rebeldes.

- Falta muito para os nativos chegarem? É que está quase de noite! - reclama o Charles.

- Não sabia que tinhas medo do escuro! - comenta Alfred com a sua calma.

- Vai-te fo... - cala-se Charles depois de os mandar calar.

Olhamos para o horizonte e aparece então novamente as carrinhas dos seis nativos. Eles apresentam uma data de papeis e começam então por explicar.

- Todo o tipo de armamento possuído por eles vem do mercado negro. Eles conseguem facilmente aceder a elas! - completa Abdu

- Tudo porque eles têm muitos colegas deles a trabalhar nisso e a controlar as fronteiras! - termina Onen.

- Então o que nos sugerem é entrar com todo o melhor armamento possível que temos, certo? - pergunto.

- Vocês têm armas muito boas mas para segurança era melhor se reforçarem!

- Casey, podemos fala um momento a sós? - pergunta Sir Mike.

Olho para ele e com um simples olhar ele afasta-se do grupo ao mesmo tempo que eu.

- Nós temos de reportar isto aos militares Ugandenses e aos militares da ONU!

- Sabes que os europeus não vão muito com a nossa cara! - ironizo.

- Casey, eu estou a falar a sério! Nós não sabemos com quem estamos a lidar!

- Ok Mike, tens razão. Vamos tratar disso ainda hoje e amanhã voltamos com força!

Ele concorda com um simples aceno de cabeça. Voltamos para perto dos outros soldados e explicamos a situação. Os mais patriotas ficam de pé atrás. Sempre há um ou outro que não concorda com a ideia de trabalhar juntamente com os europeus. Até hoje. nunca tive razão de queixa.

Regressámos novamente ao nosso acampamento e depois de uma sessão de treinos voltámos para as nossas camaratas. Olho para o meu telemóvel e tenho umas três chamadas não atendidas da Ellie. Acabo por sorrir ao olhar para a sua foto no meu ecrã.

- Como assim abalas e não me dás pormenores nenhuns Jonh? Não sabes o quão preocupada fiquei! - diz assim que atende a chamada sem me dar tempo de lhe dizer um olá.

- Olá meu amor, estás boa? - rio-me.

- Isto não tem piada amor! - diz a choramingar.

- Calma meu amor, está tudo bem! - tranquilizo-a. - Eu sei que disse que só voltava amanhã de manhã mas os planos acabaram por se mudar!

- Que planos são esses amor? Eu sei que me estás a esconder algo! - esta rapariga sente tudo meu deus...

- Três soldados nossos foram capturados e nós precisamos de os resgatar!

- De zero a cem, quão perigoso é essa missão?

- Talvez oitenta ou noventa... - digo a medo e suspiro.

- Oh John... - ela dá um suspiro pesado.

- Hey babe, vai correr tudo bem e em menos de nada eu vou estar aí ao pé de ti meu amor!

- Volta rápido amor, por favor!

- Eu vou voltar num instante baby! Mas conta-me como tem corrido o teu dia!

Continuamos a falar e ver o seu entusiasmo pelo seu novo trabalho deixa-me super feliz. Ele volta a falar do pai, com saudade.

- Amor, sem querendo fazer pressão, já pensaste na proposta que te fiz? - pergunto.

- John...eu queria muito ir viver contigo...mas não me sinto à vontade. A Tris está lá, é o teu espaço. Eu não sei se me vou sentir confortável!

- Vais amor. Porque a Tris sabe que já és uma parte essencial na casa. Eu já falei com ela e ela ficou radiante com a notícia!

- Eu prometo que te dou uma resposta ainda esta semana! - ela dá um sorriso.

Estou confiante. Acho que ela vai aceitar. Posto isto, volto para perto dos meus colegas que se encontram no espaço comum a conviver, fora Alfred que está perdido nas suas leituras.

- Coronel, venha jogar uma partida de snooker connosco! - pede Peter.

- Eu não vos quero ganhar assim tão fácil ! - brinco.

- Queremos ver isso!

- Não me desafies! - semicerro os olhos com o intuito de intimidar.

- Se eu fosse a ti não provocava esse olhar do coronel Casey! - diz Theo entrando na sala.

- O coronel agora está mais calmo desde que encontrou a sua amada! - continua Peter com o seu tom brincalhão.

- Calmo vou estar eu quando te ver a fazer as cento e cinquenta flexões amanhã, sem pausas! - sento-me num dos bancos ao pé de Alfred.

- Eu até me vou dar ao trabalho de as contar! - diz Alfred sem tirar os olhos do seu livro.

Sorrio perante a reação dos meus camaradas. Ninguém sabe o orgulho que eu tenho desta equipa. Sou um sortudo sem ninguém saber.

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