PETER AMORIM
Desde pequeno que sonho em ter uma profissão que tenha ação. Pensei em ser bombeiro, polícia, militar e até astronauta... Claramente que preferi ficar pela penúltima.
Sou filho de mãe americana e pai português. O meu pai emigrou devido a uma porposta de emprego, muito boa por sinal. Somos pessoas confortáveis a nível financeiro. O meu pai é gerente de um banco americano e os planos dele era que eu o gerisse ao seu lado mas como já devem ter percebido, eu não gosto de andar de fato e gravata.Sempre fui uma criança de boas notas. Tinha as minhas traquinices e a nível amoroso, não me posso queixar. Mas a sério, eu amo o que faço apesar de ser o mais novo do esquadrão.
Sou neto de um antigo militar português. Atuou como coronel na guerra colonial. O meu pai nunca pensou seguir as passadas do meu avô. Diz ser apenas um trabalho para pessoas que não sabem o que fazer da vida e cono tal, ele acha-se uma pessoa muito sábia e o que quer da sua vida.
Sem rodeios.... O meu pai odeia o facto de eu ser militar ao ponto de não me falar e dizer com todas as palavras na minha cara que tem nojo da vida que levo.
Pai: Sabes que estás prestes a fazer os 18 anos e como é óbvio, eu já falei com o meu superior e tenho uma vaga para ti, filho!
Eu: Pois pai, sobre esse assunto... - franzo a sobrancelha. - Nós precisamos de falar sobre isso!
Pai: Acho bem Peter. É normal que te sintas receoso mas não te preocupes que eu te ajudo e ensino tudo!
Eu: Não pai. Não é essa a questão. Eu não quero trabalhar no banco contigo!
Pai: Como assim não queres trabalhar comigo? Queres ir para outro banco sozinho? - pergunta desconfiado.
Eu: Pai, eu não quero trabalhar num banco sequer. Eu nunca quis. Nunca me chamou a atenção! - sento-me no sofá ao lado. - Eu tenho pensado muito no meu futuro e realmente descobri o que quero fazer da minha vida!
Pai: Não me digas que agora queres ir para a Nasa como antes! - diz ironicamente no gozo.
Eu: Eu quero ser um Marine!
Pai: Por amor de Deus Peter. Ouve bem o que estás a dizer!
Eu: Eu já me inscrevi e vou fazer os testes físicos esta semana. Desculpa pai mas eu não posso travakharnum sítio que não me dá prazer!
Pai: Diz-me que isso é uma brincadeira de mau gosto! - os seus olhos gritavam raiva.
Eu: Não pai. E acho que já te devia ter dito isto há muito tempo.
Depois desta discussão o meu pai meteu-me fora de casa e ainda frisou que eu deixei de ser filho dele a partir do momento em que pensei em querer ser um marine.
Claramente que tudo aquilo me custou, ainda mais por saber que a minha mãe ficou a sofrer imenso, porém tenho todo o apoio e orgulho dela em mim e é isso que me deixa de consciência tranquila. O meu pai sempre me quis fazer um mini ele e como qualquer ser humano, eu tenho planos de vida e sonhos.
Faz três anos que o vi pela última vez. Vi-o quando fui visitar a minha mãe e lhe entregar um álbum de fotos que eu e o esquadrão fizemos numa sessão.
Ainda hoje espero que ele dê o braço a torcer, mas sei que esse dia nunca irá chegar...
Dados externos:
[3 de Fevereiro de 1996] - data de nascimento da personagem
Ator: André Silva
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Marine
RomanceJohn é um Marine muito respeitado pelo seu excelente trabalho. É um homem reservado que não mostra sentimentos até encontrar Ellie num bar depois de uma vitória. Para não perder a sua oportunidade, John faz de tudo para a conquistar, mesmo que a sua...