Marine VS The Revenge

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[Parte 2]

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[Parte 2]

Espero pela Ellie na entrada do canil. A senhora que há momentos atrás falou comigo contava que o seu marido também tinha sido um soldado da força aérea. Contara-me que a Ellie por vezes chora quando sabe que eu vou para uma missão e que a faz lembrar de quando o seu marido lhe escrevia cartas a dizer que ia estar uns tempos sem lhe dizer nada, até porque naquela altura não havia meios de comunicação.

- Se um dia se lembrar, procure nos arquivos o nome dele. Chama-se Anthony Carroll.

- Eu prometo que o farei! - sorrio.

A nossa atenção desvia-se então para a porta de há momentos atrás quando fui ter com a Ellie ao exterior. De lá saia uma Ellie com um sorriso na cara e um brilho nos olhos. Acho que hoje era um dos dias mais felizes da vida dela.

- Pronta para ir almoçar! - diz chegando para perto de mim.

- Ellie, podes ficar o resto da tarde em casa. Eu peço ao meu filho para vir. Ele está em casa sem fazer nada! - ela risse.

- Não senhora, eu venho de tarde!

- Nem penses nisso. Tens o teu namorado cá e aproveita que uma semana passa a correr! - ela pisca-me o olho.

- Não sei como lhe agradecer.

Saímos do canil e entramos no meu carro que a Ellie tem usado entretanto.

- Queres conduzir? - ela pergunta.

- Posso levar, sim! - beijo-lhe a bochecha.

Meto a mochila no banco traseiro. Abro a porta à minha mulher e entro por fim no lugar do condutor.

- Que achas de irmos almoçar a um restaurante? - sugiro pousando a mão na sua perna.

- Parece-me super bem! - ela sorri e põe a sua mão em cima da minha.

Parámos numa pizzaria. Pedimos uma média com peperonni. Não sei porquê mas sinto que é o nosso primeiro date e estava nervoso.

- Conta-me tudo o que se tem passado por Kampala! - pede Ellie.

- Bem, pelo que te posso contar tem havido muito trabalho e algumas missões sem estarmos há espera mas felizmente está a correr tudo bem! - massajo a sua mão.

- Leva-me dentro da tua mala na próxima ida, por favor!

- Nunca na vida te iria levar para uma zona de alto risco!

- John, o que é isto na tua mão? - ela agarra nos meus punhos e já sei que vou ter de lhe contar o que sucedeu antes de ir ao canil.

- Prometes que se eu te contar não ficas chateada?

- John, conta-me já o que se passou!

- Então, desde que foste perseguida que eu falei com o meu advogado para arranjar uma forma de descobrir quem foram os anormais. Eles foram descobertos e eu tive de lhes dar um aviso!

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