Marine VS The Cupid

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Hoje era o nosso ultimo dia juntos

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Hoje era o nosso ultimo dia juntos. Amanhã iria regressar para Kampala. Posso dizer que vivi das melhores semanas da minha vida. Estar com a Ellie fez-me tão bem e acho que o meu humor dava para comprovar. Tinha as malas praticamente prontas. Não tinha retirado quase nada delas, a não ser produtos essenciais para a higiene. Hoje tinha programado levar a Ellie ao cinema. Fazia anos que eu não ia a um e aparentemente ela também não.

- Que vamos ver? - ela pergunta olhando-se ao espelho enquanto punha uns brincos nas orelhas.

- Ainda não sei. Escolhemos quando lá chegar-mos! - agarro-a por trás e beijo a sua cabeça.

- Vou querer muitas pipocas! - ela vira-se para mim.

- E tu vais comer todas as pipocas a que tens direito! - roubo-lhe outro beijo.

- Isso inclui-te? - ela provoca dando-me uma pequena mordida no lábio inferior.

- Quando chegar-mos a casa veremos se mereces! - beijo o lóbulo da sua orelha.

Depois de prontos, descemos para a cozinha. Pomos comida e água suficiente nos comedouros do Kal.

- Porta-te bem meu amor! - Ellie beija a cabeça do Akita americano.

Saímos de casa e seguimos viagem para o cinema. Fomos a pé, até porque não era assim tão longe. Íamos passando por alguns marines. Uns reformados, outros em pausas de missões. A verdade é que moro num bairro onde militares há que chegue e sobre. Uns olhavam de soslaio. A presença da Ellie era uma incógnita na cabeça deles.

Chegámos ao cinema e escolhemos um filme. Nada clichê, palavras da Ellie. Decidimos então ver Mission Impossible: Fallout.

- Eu não acredito que escolheste um filme de ação e não um de romance! - comento na gargalhada ao perceber que ela não estava bem a perceber o tipo de filme que havia escolhido.

-  Eu já te disse amor, não quero chorar! - ela bate-me no braço levemente o que me faz rir ainda mais.

Durante o filme eu ia observando a cara da Ellie. Realmente ela estava a gostar do filme, e ainda bem. Adorava observá-la com apenas a luz do enorme ecrã a tocar na sua cara. Ela estava tão distraída que nem reparou que para mim, ela foi o filme inteiro.

- Meu deus, eu quero ver mais! - diz assim que saímos do cinema de mão dada.

- Quer dizer que vais trocar os teus filmes do Nicholas Sparks para filmes com o Tom Cruise?

- Nunca. Na. Vida! - diz pausadamente fazendo-me rir à gargalhada.

Chegámos a casa e mais uma vez a noite foi nossa. Já havia saudade, tanto da minha parte como dela. Pensar que ia passar dois meses sem o seu corpo no meu já me estava a causar confusão. Percorri com as minhas mãos todo o seu corpo. Senti cada curva sua. Cada pelo eriçado com o meu toque. Apertei-a contra o meu peito vezes sem conta. Precisava de sentir o calor dela. O coração dela.

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