The beginning of hangover.

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Pov Bakugou.

Acordei sem querer acordar. Tem vezes que você acorda e continua desesperado pra dormir de volta, mas não consegue. Essa porra inventou de acontecer comigo hoje. Ótimo!

Eu não tinha nem aberto os olhos ainda, fiquei muito tempo insistindo, tentando dormir, mas foram esforços desperdiçados atoa.

Quando realmente reparei que tinha acordado, percebi que o Kirishima ainda estava deitado em meu peito, dormindo.

Fiquei observando ele muito tempo, até porque eu não ia acordar ele agora neh. Se bem que...

Pego o celular e olho a hora. Eram plenas quatro e e trinta e sete da tarde.

--Puta que pariu!
--Ai.... Suki... Não grita.... *Kirishima fala com a voz rouca e arrastada*
--Tsc. Não fui eu quem mandei você beber quase quatro garrafas inteiras sozinho neh idiota!
--Ai... *ele resmunga sentando na cama devagar* Você tá bem assim?
--Lógico! Eu não sou imbecil a ponto de beber até passar mal neh.
--Já que você é tão "sabichão" por que não me mandou parar hein?
--Até parece que eu ia conseguir te fazer parar de beber neh Kirishima. *Digo vestindo uma box e uma bermuda e indo pra cozinha*

Eu nunca fui muito chegado a tomar café, então nem sei se é verdade o que dizem sobre tomar café quando tá de ressaca.

Não tinha nem ideia de como se fazia aquilo, pelo menos era na cafeteira então só segui as instruções que o negócio falava lá fodase.

Mas é lógico que vai ficar bom, até por que quem tá fazendo sou eu.

Volto pro quarto com uma caneca, que tinha um tubarão vermelho estampado, cheia de café.

Estendo meu braço entregando a caneca pro Kirishima, que tinha vestido uma box e estava deitado com a cara enfiada no travesseiro.

--Toma esse negócio aqui que você tanto gosta.
--Hm? Ah! obrigado Suki.
--E o seu trabalho naquela lanchonete lá? Até porque hoje é quarta-feira ainda.
--Eita... É só falar que eu tô doente e que não posso ir hoje.
--Sabe que já são mais de quatro horas neh?
--Eita... Tenso. *E continua tomando seu café como se nada tivesse acontecido, eu mereço viu* Hmm. Isso tá tão gostoso Suki... Quase tanto quanto você. *Ele diz tentando esconder um sorriso ao tomar outra golada de café*
--Primeiro, é lógico que ficou bom e segundo você não está em posição de me provocar agora Kiri. *Seguro em seu queixo e lhe dou um beijo na teste, ele fica levemente ruborizado e eu viro o rosto pra não olhar pra ele*
--Ai... A gente não tem remédio pra dor de cabeça neh?
--Provavelmente não. Mas eu vou procurar.

Peocurei nos armárias e gavetas da cozinha, não tinha nada como o esperado. Nem sei o por quê eu tava procurando já que sabia que não tinha.

--Não tem.
--Ah... *Ele diz fazendo uma expressão de tristeza*
--Tsc... Eu vou na farmácia comprar mas danprõxima vez você vai ficar passando mal ouviu cabelo espetado? *Digo enquanto pego minha camiseta que estava jogada no sofá*
--Tá bem, obrigado Suki.

Saio e vou andando rumo ao desconhecido.

Na verdade tinha uma pequena farmácia a uns três quarteirões daqui.

Mas eu mereço isso neh? Tenho que ficar indo comprar remédio por que o vagabundo não sabe manerar.

Se bem que, eu não ia fazer isso neh.. Não sei por que eu resolvi vir... Ainda a sim a culpa é daquele imbecil que não presta atenção nas coisas!

Quando cheguei lá procurei por um remédio que eu sempre via minha mãe tomando quando chegava de madrugada.

Não sei o nome mas a caixa era quase completamente laranja, com uns detalhes amarelo e branco. Além de ter o rosto de um cara famoso no cantinho, esse povo que fica fazendo propaganda das marcas.

Encontrei, mas dessa vez tinha um cara diferente. Ignorei esse detalhe e comprei o remédio, voltando pra casa logo.

No meio do caminho, acabo lembrando da porra que o enferrujado fez com o Kirishima de novo.

O Kiri não vai mais conversar com ele neh? A não ser que ele seja ainda mais imbecil do que eu pensava.

Por que será que o Kiri tá comigo? Ele fica aí falando que me ama toda hora e nem isso eu consigo falar porra.

Mas ele é lerdo demais, não ajuda também... Da última vez quase morri pra falar...

"Kiri eu... e-eu gosto de você..."

Agora então lógico que não vou falar. Até por que, ele parece que não se importa com isso entso fodase. O problema é que assim, eu não sei se ele tá feliz de verdade...

Quando percebi já estava na porta do apartamento. Entrei, tirei a camisa denovo e peguei um copo de água na cozinha, levando ele e o remédio pro quarto.

Ele tava dormindo, então só me aproximei da cama deixando as coisas na mesa alí do lado.

Quando me viro de volta pra porta sinto uma mão puxando a minha.

--..hm... onde você vai...? *Ele disse com uma voz de sono quase imcompreencível*
--Eu vou pra sala, continua dormindo aí cabelo espetado.
--Não. Vem cá... *Ele diz me puxando acabo desequilibrando e me sento na cama* ..deita aqui logo.... *Continua me puxando até eu deitar e ele me abraçar forte escondendo o rosto em meu peito*
--Pra que isso?
--..eu tô morrendo Suki... me deixa aqui.... *Não consigo evitar de rir bastante com isso que ele falou*
--Eu fui lá comprar esse remédio especificamente por isso então toma ele direito ou eu mesmo te mato. *Digo enquanto lhe entrego as coisas pra ele tomar*
--Hm.. Obrigado Suki!

Depois de alguns minutos que eu estava deitado, ouço alguém batendo na porta fazendo o Kirishima acordar.

--Hm?
--Deixa quieto, já vai embora. *Mas aquela porra continuava batendo*
--Suki você não vai atender não?
--Tsc.. Puta que pariu. *Bufo e me levanto pra atender quem é o filho da puta que eu vou matar*

Abri a porta e era uma menina que ficou me olhando por muito tempo. Aí eu lembrei que tava sem camisa.

--Que que você quer porra?
--O Kiri não foi pro trabalho hoje e não atendeu o telefone quando ligaram então me pediram pra vir aqui ver se aconteceu algo com ele.
--"Kiri" é..? *Quem é essa vagabunda?* Ele tá doente e sobre o telefone eu nem onde tá.. Mas ele não mexeu hoje então tá explicado. Se for só isso já pode dar o fora.
--A-ah.. Tá bom... Melhoras pra ele então... *Ela finalmente foi embora, tudo isso depois de continuar me olhando o tempo todo*

Puta que pariu vai se fuder viu.

Espero que essa vadia não trabalhe lá, logo agora que eu tava pensando em trabalha naquela porra de lanchonete também tem isso lá?

Eu realmente não acho que vou gostar de trabalhar naquela porra, até porque pra isso vou ter que tolerar muitas pessoas. Tsc...

Quando voltei pro quarto, Kirishima tinha levantado.

--Oush já acabou o drama?
--Eu tô melhor um pouco, obrigado por se importar. *Ele diz de um jeito irônico rindo da minha cara*
--Idiota.
--Quem que era?
--Eu não conheço não, uma menina que queria saber o porque o "Kiri" não foi trabalhar.
--Hm uma menina... Como ela era..?
--Tsc! Que diferença faz hein porra? *Digo dando um tapa na cabeça dele* Sua cabeça ainda tá doendo vai deitar denovo anda!
--A-ai Suki calma...



Forbidden fruit. [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora