The beginning of too crazy.

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Pov Bakugou.

No outro dia recebemos uma mensagem que a bagaceira da vez ia acontecer. Seria na casa da Momo e porra... Confesso que fiquei surpreso. Não tem casa maior e mais chamativa do que a dela. Se um mendigo entrar pergunta qual o nome da cidade que ele tá.

Não queria ir (como sempre) mas é lógico que eu não tive escolha, já que o Kirishima ainda existe nesse mundo. E na minha opinião ele parecia estar um pouco mais ansioso do que estaria normalmente. Suspeito...

Fomos pra casa dela a noite, chegamos e a mesa imensamente grande tinha vários tipos de bebidas. Pelo menos isso vai dar uma vantagem, assim posso até experimentar essas bebidas de gente rica.

Mas o que eu não esperava era que eles não estavam bêbados quando a gente chegou, o que já me deu um leve nervosismo. Eles simplesmente chegaram em mim e começaram a comentar que nunca me viram bêbado.

--Então era por isso que dessa vez você tava animado pra gente vir é? *Digo ri do um pouco enquanto olho pro Kirishima*

Ele colocou uma garrafa na minha mão e insistiu que eu bebesse, além dos outros imbecis dando corda também.

--Ficar bêbado junto com vocês não é algo muito seguro para a humanidade. *Comentei*
--A gente promete que nem vai beber muito Biriba. Vai lá, manda ver!
--Isso! Vai Suki, eu nem vou beber hoje então. Por favor!
--Porra...
--A gente promete! *Todo mundo ficou repetindo*

Tsc.. Isso vai dar merda, não tem como virar outra coisa... Mas toda vez eles ficam nessa mesma chatice... Talvez de pra tirar essa curiosidade deles uma vez...


Pov Kirishima.

Se você olhasse pro Katsuki sentado na sala agora não o reconheceria. Estava sentado no sofá (que por sinal era desnecessariamente grande como o resto da casa) virando todas as garrafas que te entregavam, quando parava alguém enfiava uma outra e fazia ele quase engasgar. Isso vai dar certo? Claro que não. Mas é por esse motivo que eles tão insistindo tanto nisso.

--Você ainda tá sóbrio como? Você já tá acabando com a terceira garrafa de whisky que a gente trouxe. *Kaminari falava procurando mais bebida pra entupir ele*
--Cala a boca e arrumar mais então filho da puta. *Foi a resposta dele que na minha opinião, não tava tão sóbrio assim*
--Esse aí é osso duro na queda hein? *Shinsou brinca enquanto bebia um gole de cerveja*

O que eu tava com medo, era de eles inventarem de misturar as coisas, aí o negócio não vai ficar bom mesmo!

Depois de várias outras garrafas vazias serem esparramadas pelo chão, eu ouvi alguém dá cozinha gritando.

--Acabou o whisky!
--Traz a tequila! *Foi a resposta do Katsuki fazendo todo mundo olhar surpreso pra ele*
--Como é que é? *Foi a única coisa que saiu da minha boca* Tá querendo morrer?
--Duas coisas, primeiro quem fala isso sou eu segundo, vocês quem insistiram nessa porra então agora aguenta.
--Só tem mais essa. *Sero chega entregando a última garrafa de tequila pro Katsuki, que bebe como se não houvesse amanhã*
Quando todas as bebidas que tinham ali acabaram, a coisa certa a se fazer era parar não é? Mas esses cabeça de girino deram corda pra ele. Katsuki tinha chamado o Kaminari pra irem comprar mais bebida e o idiota concordou. Claro que eles concordam vou ser eu que vou ficar com ele amanhã mesmo, já me arrependi de ter ajudado nessa merda.

E lá se foram os dois rua afora atrás de uma distribuidora vinte e quatro horas. Quando estavam saindo pelo portão, Katsuki cochichava alguma coisa na orelha o menor.

--Parece que o Biribinha teve uma ideia. *Todoroki diz com um sorriso de canto depois de ver também*

Não consigo nem imaginar o que pode estar saindo da cabeça de agora, já que nunca vi ele bêbado então não sei como ficar sua personalidade.



Depois de quase meia hora eles voltaram, ninguém sabia o que eles tanto faziam. Quando fomos pro portão só tinha entrado o Kaminari e ainda rindo bastante com algumas sacolas. Na maioria tinham as bebidas mas outra menor tinham uns potinhos que eu não entendi direito o que que eram. Tentei bisbilhotar a sacola mas alguns barulhos chamaram a atenção de todo mundo.

Quando se olha pra cima podíamos ver vários fogos de artifício da cor azul sendo estourados. Por um momento você pode pensar que é qualquer vizinho mas  quando a ficha caiu de que a casa da Momo ocupava o quarteirão inteiro (e mais um pouco) todo mundo tentou descobrir o que tinha acontecido ali.

Mas antes que alguém pudesse acertar, lá vinha alguém extremamente escandaloso caindo do céu vindo em nossa direção. Quando “pousa” do nosso lado, notamos que era o Katsuki, com ninguém entendendo mais nada!

--E não é que deu certo mesmo Biriba!
--É claro que deu certo! Eu quem tive a ideia. Anda me dá outro! *Disse enfiando a mão na saca e pegando um dos potinhos*

Só aí que eu percebi suas mãos pintadas de azul, além de ter acabado de pegar um potinho verde, no qual tinha corante.

--O que que... *Todo mundo tenta segurar as risadas* Você que fez aqueles fogos é?
--É. E vou fazer mais agora porra. *Ele colocou o pote no bolso e foi pro céu novamente, pegando impulso com suas explosões levemente azuladas*
--Kaminari não me diz que o Kacchan realmente tá fazendo isso. *Midoriya diz rindo*
--Sim, ele está.

E outro show de fogos explode no céu, dessa vez verde. Com isso, todo mundo começou a gargalhar ao ponto de doer a barriga. A sacola tinha vindo com um monte de cores diferente, mas ele fez com todas, sempre deixando um pouquinho restando. Esse pouco ele misturou no final fazendo todas as cores juntas, esse ficou realmente muito bonito.

Assim que acabou, foi lavar as mãos mas, quem disse que saía? Teve que ficar com as mão coloridas, o que ficaria por menos uns dois dias.

Foi atrás de uma das garrafas que eles trouxeram, mas dessa vez ficamos todos do lado de fora da casa.

Alguns se jogaram na piscina, outros só conversavam em volta da mesma. Eu fiquei escorado na parede assistindo ao Katsuki se entupindo de novo. Só eu não tava bebendo mas os outros, como prometeram estavam se controlando.

--Ae Biriba, como foi que você conseguiu fazer todas aquelas explosões e ainda tá tão animado hein? Não cansou não? *Sero pergunta*
--Tá brincando Fita Crepe? Eu sou um dos mais fortes dessa sala, faço parte do Big Train, não vai ser só aquilo que vai me cansar não caralho. Alá aqueles dois ali também é forte pra caralho, o meio a meio podia ser o gelo pra cerveja e o fogo da churrasqueira que não cansa hora nenhuma, e o Deku também é forte porra. O Big Train é o melhor do colégio hein caralho, se alguém discordar eu dou três tapa na orelha.

Nem o próprio Midoriya aguentou segurar a risada depois dessa, além da sua personalidade mudar completamente, sua dicção também já não era mais a mesma.

Depois de um tempo ele veio na minha direção e enfiou o bico da garrafa na minha boca e tive que tomar algumas goladas, que desceram queimando toda minha garganta,  pra evitar que me afogasse.

--Você tem que beber também cabelo espetado. Além disso.. Pra que seu cabelo tá pra cima hein? Desce isso aí! *Ele tenta descer meu cabelo mas não deixo*
--Eu não tô bebendo porque aí não vai ter ninguém pra cuidar de você desse jeito uai. Tá achando que eu sou tão irresponsável é?
--Hm. Eu não disse isso, é que desse jeito você fica sem graça. Mas já que é pra mim mesmo.. Então tá bom.

Ele dá um sorrisinho de canto e puxa minha nuca, iniciando um beijo que correspondo segurando  em seu rosto. Ele se separa e tenta colocar a garrafa na minha boca novamente.

--Anda bebe mais.
--Não.
--Aish você tá muito chato hoje Kiri, me chama quando estiver mais divert- *Ele diz saindo mas corto ele puxando seu pulso e o prendendo contra a parede*
--Não sou eu o chato, você é que tá todo extrovertido. *Ele solta um sorriso malicioso*

Passa os braços envolta do meu pescoço enquanto aperto sua cintura, o prendendo mais. Me inclino mais iniciando outro beijo, dessa vez mais intenso, que ele corresponde enfiando os dedos entre as mechas do meu cabelo.

Me afasto depois de um tempo. Ele tenta começar de novo mas o seguro.

--Acho que já tá bom, até porque você tá bêbado.
--Hm. *Ele fecha a cara e lhe dou um último selinho antes de ele ir pegar outra garrafa*

Ele senta na beira da piscina até terminar a última garrafa. Por incrível que pareça, ele ainda tentou procurar outra garrafa.

--Ahn... Eu acho que já tá bom não Suki? *Puxo a garrafa dele*
--Não! Vocês que queria eu aqui. Me devolve.
--Ele ainda consegue beber mais?
--Acho que já tá ficando tarde também. Até porque tem alguém com fogo no cu já neh. *Mina diz com um sorriso malicioso olhando pra mim e pro Katsuki*
--Temos quartos suficientes pra todo mundo, se quiserem podem passar a noite aqui. *Momo oferece*
--Acho melhor eu levar ele pra casa logo, de manhã não acho que seria bom estar aqui ainda... *Rio enquanto começo a puxar Katsuki até a saída*


Ele passa o braço envolta do meu pescoço e eu seguro sua cintura. Ele fixou o caminho todo tentando me a ariciar (com certeza estava bêbado).

--Você podia ter bebido pelo menos um pouco Eiji... Você é mais legal quando bebe...
--Ah você acha é?
--Podia pelo menos ter me deixado beber aquela outra garrafa que eu tinha pegado...
--E outra que ia pegar depois, e outra depois. Tô errado?
--Hmm... Você ainda não baixou o cabelo...
--A gente já tá chegando.


Quando voltamos e fomos tomar banho, ele demorou um pouco mais já que ficou parado de baixo da água um tempo.

Eu estava na sala quando ele chegou cruzando os braços em torno do meu pescoço, sentando no meu colo. Olho pra ele e o safado estava vestindo a roupa e a coleira que eu tinha comprado pra ele aquela vez.

--Pra que isso hein? *Digo segurando um sorriso*
--Eu que te pergunto, por que comprou isso hein? *Ele se inclina mais em cima de mim e passo a mão na sua cintura*

Inicia um beijo enquanto grudava mais nossos corpos. Passo a mas mãos sob sua bunda e ele se inclina mais em cima de mim.

Nos separamos por falta de ar e me aproximo de sua orelha.

--Sabe o que eu pensei, o que adiantou eu ter comprado essa roupa se você vai precisar tirar ela de novo depois? *Puxo levemente a coleira e ele se inclina pra trás, deposito alguns beijos em seu pescoço*

Ele inicia outro beijo ainda mais quente enquanto o puxo mais, segurando ele no colo e indo pro quarto. Ele se inclina mais e acabo me desequilibrando. Me escoro no porta prendendo ele mais contra meu corpo.

O deito na cama ficando por cima, e passo as mãos sob seu abdômen. Ele desce uma das mãos e começa a massagear meu membro sobre a calça. Me ajoelho na cama desabotoando a calça e tiro minha box junto. Ele faz o mesmo e fica me encarando.

--Que foi? Você quer?

Como resposta ele se engatinha na cama em minha direção, se aproxima e começa a passar a língua por todo o meu membro. Continua com as carícias até finalmente abocanhar e começar a chupar o mesmo.

Puxo seus cabelos e ele acelera me causando muito prazer, ele realmente é bom nisso independente se tá sóbrio ou não.

Coloco dois dedos em sua entrada e faço alguns movimentos de vai e vem que o faz soltar alguns leves gemidos enquanto me chupava.

--Awn... Já tá bom Suki. Agora vira aí... *Digo tirando os dedos de dentro dele*

Katsuki se vira como eu peço e começo a penetrá-lo. Seguro na sua cintura e começo com estocadas lentas, acelerando aos poucos.

Aumento as estocadas enquanto ele tentava abafar seus gemidos no travesseiro, ato que não teve muito sucesso. Não demora pra chegar no limite e me desmanchar dentro dele, que faz o mesmo.

Depois de alguns segundos tentando recuperar o fôlego, ele se vira pra mim.

--A-agora é a minha vez... *Ele diz me puxando*

Caio sobre a cama e Katsuki sobe em mim, colocando meu membro na sua entrada novamente. Estava levemente corado, tanto por conta do calor quanto pela bebida que ainda tinha efeito em si. Ele fica por cima e o ajudo a sentar aos poucos.

Depois de entrar quase que completamente, ele para e me encara por alguns segundos.

--S-sua individualidade.. Não vai usar?
--Tem certeza?
--Anda logo porra...

Ativo minha individualidade aos poucos. Ele inclina a cabeça pra trás mas o puxo novamente querendo ver suas expressões. O observo e seu rosto estava completamente vermelho.

--Ah! V-você é muito grande...
--Awn.. Você também já que tá cabendo. *Digo com um sorriso de canto*

Katsuki se aproxima mais e sela nossos lábios enquanto começa a cavalgar no meu colo, seguro sua cintura o ajudando.

Acabo tendo que usar minha individualidade no peito já que ele começa a deixar algumas pequenas explosões escaparem.


Inverto nossas posições e continuo com as estocadas. Seguro forte na sua cintura enquanto ele fez o mesmo com as minhas costas.

--Awn... Mais rápido Eiji..

Acelero os movimentos indo mais fundo dentro dele alcançando seu maior ponto de prazer. Continuo as estocadas naquele mesmo lugar, enquanto ele começa a arranhar minhas costas. Não demorou para ambos gozarmos.

—————

Tínhamos acabado de gozar outra vez. Ele estava sentado no meu colo com meus braços em torno da sua cintura.

O efeito do álcool já devia estar passando já que ele tinha começado a ficar carinhoso, como quando ele acorda, estava deixando alguns beijos no meu pescoço.

--Já foram quantas vezes Suki? *Perguntou ofegante*
--Acha mesmo que eu tava contando?
--Vem já tá bom por hoje.
--Anão... *Ele fala manhoso*
--A gente tem que se limpar.
--Como se eu fosse conseguir ir fazer isso... *Seguro alguma risadas e o ajudo a se limpar*

Nos deitamos novamente e ele se arrasta até perto de mim, escondendo o rosto sobre meu peito.

--Boa noite Suki. *Digo quase como um sussurro*
--Boa noite Eiji.
--Podia me chamar assim mais vezes sabia?

Ele levanta o rosto e me encara por alguns segundos e solta um sorriso de canto.

--Eu te amo Eiji. *Não consigo evitar de sorrir*
--Podia falar isso também.

Lhe dou um selinho rápido e ele me abraça novamente.

Aiai... Olhando assim nem parece que quando ele acordar vai fazer o próprio satanás sair correndo.

Forbidden fruit. [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora