The beginning of despair.

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Pov Kirishima.

Eu não pude ficar com o Katsuki no hospital noite passada, fui praticamente expulso. Mandaram eu ir pra casa descançar da missão e no outro dia eu podia ir vê-lo.

Não adiantou nada já que eu não consegui dormir nem um pouco. Mas em compensação, fui pro hospital ainda mais cedo do que o esperado.

Cheguei tão cedo que o hospital tava até frio de tão vazio. Perguntei pra recepcionista qual era o quarto dele (já que quando fui embora estavam mudando ele), e ela falou o caminho; quase me perdi no meio já que tinha esquecido parte dele...

Depois de umas duas voltas inúteis, achei o quarto e dei duas leves batidas antes de entrar.

Não tinha ninguém no quarto o que me fez soltar um suspiro de alívio (eu tava nervoso demais pra saber o porquê).

Fui em direção a uma cadeira que tinha ao lado dele e me sentei na mesma.

--Bom dia Suki.

Comecei a conversar com ele, não só por ele mas por mim também, ficar alí calado vendo ele daquele jeito me deixaria louco.

Mas também porque, eu vi em um filme uma vez que se você conversa com alguém que tá em coma pode ajudar.

--Você fez isso só pra ficar aí dormindo sem ir pro colégio ver o "Aizawa como professor mais uma vez" é? Se deu mal porque assim a matéria vai acumular e ficar pior depois. Mas você aprende rápido então não acho que isso vai ser um problema. E aí você me ensina! Sem problema nenhum com certeza tá vendo?

Quando olho pra porta de novo, vejo que tem um médico, que tinha acabado de abrir um sorriso, entrando na sala e pegando uns papéis (esses que falam sobre como o paciente está).

Me levanto, levemente envergonhado porque neh, e ele faz um gesto pra que eu não me imcomode com sigo (pelo menos foi o que eu entendi do gesto neh).

--Puxa você já tem visita logo cedo hein Katsuki? *O médico diz com ele e eu fiquei meio confuso* Bom dia senhor..?
--Kirishima. Bom dia.
--Que bom que já veio fazer companhia pra ele. Perdoe-me por atrapalhar o que estava falando, vim pegar os papéis pra registrar ele no sistema.
--A-ah.. Tudo bem eu na verdade nem sei muito bem o que eu tava fazendo mesmo...
--Na verdade, é bom pra ele que alguém insista em uma conversa. Assim o subconsciente dele vai lutar pra tentar lhe responder o mais rápido possível, e pode ajudar bastante.
--Oh! *Haha! Nem sempre os filmes estão errados*
--Bom, vou deixá-lo com sua companhia então Katsuki acho que está em boas mãos. Com licença.
--Huh! *Fico levemente corado com o que ele fala*

Depois disso ele se retira levando os papéis consigo.

Eu procurava um assunto diferente toda hora, evitava ao máximo ficar calado.

--Eu tô falando tanto que acho que, você quer acordar só pra brigar comigo agora neh? *Digo e rio comigo mesmo*
--Ah com licença senhor Kirishima. *Aquele mesmo médico aparece batendo suavemente na porta*
--Posso ajudar?
--Eu queria saber se você é quem vai ser o acompanhante do Katsuki, já que aparentemente vai ser quem mais vai vir aqui.
--Hm... Mas acredito que a mãe dele também vai querer então acho que prefiro deixar esse papel pra ela.
--Se você quiser, posso fazer com que os dois sejam os acompanhantes. O hospital permite até dois, já que o paciente é de menor ainda. *Me deu uma leve vontade de rir com o final da fala dele*
--Ah! Então eu quero sim.
--Por favor, venha comigo.
--Eu já volto Suki. *Digo e fecho a porta, seguindo o médico que, mesmo sendo menor que eu tinha umas perninhas ágeis*

Fui com ele, assinei uns negócio lá, ele falo outros negócios lá também e depois que tava tudo pronto ganhei um crachá de acompanhante (que eu preferi deixar no bolso do que usar, não sei porque).

Forbidden fruit. [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora